Quinta da Ribafria, em Sintra, recuperada para receber novo hotel de luxo

13-09-2015
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Autor: Redação

A Quinta da Ribafia, propriedade da Câmara Municipal de Sintra, vai começar a ser restaurada, a partir do próximo mês de setembro. As obras vão estar a cargo da Escola Profissional de Recuperação do Património de Sintra e o objetivo é preparar esta quinta em Sintra para que seja concessionada para um hotel de luxo.

Numa primeira fase, de acordo com a agência Lusa, citada num artigo noticiado no Público, o restauro vai incidir sobre quatro estátuas do jardim, duas fontes ornamentadas com guerreiros e nas escadarias e tecto de uma sala do palácio.

A Quinta de Ribafria, adquirida em 2002 pelo município, foi durante anos propriedade do IPSD-Instituto Progresso Social e Democracia (actual Instituto Francisco Sá Carneiro) e funcionou como "retiro" social-democrata durante os governos de Cavaco Silva.

"A ideia é transformar [a Ribafria] num belíssimo Grande Hotel, aproveitando as antigas instalações do IPSD, que devem dar cerca de 30 quartos, e o próprio palácio", com mais 16 quartos, até um máximo de 50, admitiu o autarca, Basílio HOrta, em julho na Assembleia Municipal de Sintra (AMS).

A histórica quinta no Lourel, cuja casa e torre foram edificadas no século XVI, pertenceu à família Mello e foi vendida em 1988 à Fundação Friedrich Naumann, através do IP- SD, devido a condicionalismos para investimentos germânicos no exterior. A fundação alemã, segundo transcrevia o Público, retirou-se de Portugal na década de 1990 e os dois terrenos em Sintra que compõem a propriedade, no total de 13,3 hectares, acabaram vendidos a uma sociedade imobiliária de João Vale e Azevedo, ex-dirigente do Benfica.

O IPSD conseguiu a anulação judicial da venda, alegando que Vale e Azevedo tinha efectuado "negócio consigo próprio", em vez de transferir a quinta para o seu verdadeiro dono, a fundação alemã. O Instituto Português do Património Arquitetónico (IPPAR) recusou, em 2001, exercer o direito de preferência sobre a Quinta da Ribafria - opção legal nos imóveis classificados -, mas a Câmara Municipal de Sintra aproveitou para comprar a quinta por 2,1 milhões de euros.

Autor: Redação

A Quinta da Ribafia, propriedade da Câmara Municipal de Sintra, vai começar a ser restaurada, a partir do próximo mês de setembro. As obras vão estar a cargo da Escola Profissional de Recuperação do Património de Sintra e o objetivo é preparar esta quinta em Sintra para que seja concessionada para um hotel de luxo.

Numa primeira fase, de acordo com a agência Lusa, citada num artigo noticiado no Público, o restauro vai incidir sobre quatro estátuas do jardim, duas fontes ornamentadas com guerreiros e nas escadarias e tecto de uma sala do palácio.

A Quinta de Ribafria, adquirida em 2002 pelo município, foi durante anos propriedade do IPSD-Instituto Progresso Social e Democracia (actual Instituto Francisco Sá Carneiro) e funcionou como "retiro" social-democrata durante os governos de Cavaco Silva.

"A ideia é transformar [a Ribafria] num belíssimo Grande Hotel, aproveitando as antigas instalações do IPSD, que devem dar cerca de 30 quartos, e o próprio palácio", com mais 16 quartos, até um máximo de 50, admitiu o autarca, Basílio HOrta, em julho na Assembleia Municipal de Sintra (AMS).

A histórica quinta no Lourel, cuja casa e torre foram edificadas no século XVI, pertenceu à família Mello e foi vendida em 1988 à Fundação Friedrich Naumann, através do IP- SD, devido a condicionalismos para investimentos germânicos no exterior. A fundação alemã, segundo transcrevia o Público, retirou-se de Portugal na década de 1990 e os dois terrenos em Sintra que compõem a propriedade, no total de 13,3 hectares, acabaram vendidos a uma sociedade imobiliária de João Vale e Azevedo, ex-dirigente do Benfica.

O IPSD conseguiu a anulação judicial da venda, alegando que Vale e Azevedo tinha efectuado "negócio consigo próprio", em vez de transferir a quinta para o seu verdadeiro dono, a fundação alemã. O Instituto Português do Património Arquitetónico (IPPAR) recusou, em 2001, exercer o direito de preferência sobre a Quinta da Ribafria - opção legal nos imóveis classificados -, mas a Câmara Municipal de Sintra aproveitou para comprar a quinta por 2,1 milhões de euros.

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