Jose Vacondeus: AICEP

26-01-2012
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Era inevitável. Ainda ontem se assistiu ao espectáculo que o ex-ministro da Economia deu no Parlamento e já são inúmeros os mails jocosos que circulam pelos computadores. E as próprias televisões parece que não têm mais assunto para transmitir, pois aquela imagem bem infeliz de Manuel Pinho surge repetidas vezes nos écrans e os temas a propósito repetem-se sucessivamente. Então a TVI, ontem sexta-feira, dia em que Manuela Moura Guedes faz bem o gostinho ao dedo não escondendo o seu desamor pelo Governo de Sócrates – se é que depende apenas dela essa atitude ou se é o facto de ser a mulher do responsável principal pela emissora que lhe dá esse direito – e ontem deleitou-se com o tema que tinha à disposição.Bem sei que, em termos jornalísticos, se trata de um assunto que, na verdade, permite tirar grande partido de informação e, ainda por cima, o facto de o ministro se ter (ou ter sido) demitido – tanto faz -, mas tudo que é demais cheira mal, como diz o povo.É verdade que este acontecimento caiu que nem sopa no mel no interesse das oposições a José Sócrates, sendo mais do que certo que o caso Economia e, por ajuntamento, Manuel Pinho, vai servir de grande apoio às campanhas que aí virão para sustentar as eleições à vista. Além disso, a circunstância da pasta da Economia ficar entregue a outro ministro, o das Finanças, que tem já que lhe chegue para enfrentar os problemas da crise, essa situação não é abonatória para contribuir no que diz respeito a vermo-nos livres dessa grande dor de cabeça.Não vou aproveitar a ocasião para descarregar no meu blogue alguns azeites que todos nós temos quanto à pouco boa governação que tem sido executada, mas sempre sou forçado a deitar as vistas para aquela agência que foi criada por este Executivo: o AICEP. Tendo sido acrescentada a primeira letra ao antigo organismo ICEP, que era, nem mais nem menos, que o Instituto que regulava os escritórios de apoio às exportações no estrangeiro, pertencendo-lhe propagar o turismo que temos para oferecer e que, desta vez, albergou a presidência de Basílio Horta – que foi ministro da Economia quando pertencia ao CDS -, no que se refere a este Instituto sempre faço a pergunta que interessa a todos nós conhecer a resposta: como vai ficar um departamento que, se funcionar bem, tem a enorme responsabilidade de desenvolver as nossas exportações e de fazer com que os turistas de fora cheguem em número apreciável.A pergunta faço-a, mas quanto a resposta não há ninguém que a possa dar. Que nos desenrasquemos!...


Era inevitável. Ainda ontem se assistiu ao espectáculo que o ex-ministro da Economia deu no Parlamento e já são inúmeros os mails jocosos que circulam pelos computadores. E as próprias televisões parece que não têm mais assunto para transmitir, pois aquela imagem bem infeliz de Manuel Pinho surge repetidas vezes nos écrans e os temas a propósito repetem-se sucessivamente. Então a TVI, ontem sexta-feira, dia em que Manuela Moura Guedes faz bem o gostinho ao dedo não escondendo o seu desamor pelo Governo de Sócrates – se é que depende apenas dela essa atitude ou se é o facto de ser a mulher do responsável principal pela emissora que lhe dá esse direito – e ontem deleitou-se com o tema que tinha à disposição.Bem sei que, em termos jornalísticos, se trata de um assunto que, na verdade, permite tirar grande partido de informação e, ainda por cima, o facto de o ministro se ter (ou ter sido) demitido – tanto faz -, mas tudo que é demais cheira mal, como diz o povo.É verdade que este acontecimento caiu que nem sopa no mel no interesse das oposições a José Sócrates, sendo mais do que certo que o caso Economia e, por ajuntamento, Manuel Pinho, vai servir de grande apoio às campanhas que aí virão para sustentar as eleições à vista. Além disso, a circunstância da pasta da Economia ficar entregue a outro ministro, o das Finanças, que tem já que lhe chegue para enfrentar os problemas da crise, essa situação não é abonatória para contribuir no que diz respeito a vermo-nos livres dessa grande dor de cabeça.Não vou aproveitar a ocasião para descarregar no meu blogue alguns azeites que todos nós temos quanto à pouco boa governação que tem sido executada, mas sempre sou forçado a deitar as vistas para aquela agência que foi criada por este Executivo: o AICEP. Tendo sido acrescentada a primeira letra ao antigo organismo ICEP, que era, nem mais nem menos, que o Instituto que regulava os escritórios de apoio às exportações no estrangeiro, pertencendo-lhe propagar o turismo que temos para oferecer e que, desta vez, albergou a presidência de Basílio Horta – que foi ministro da Economia quando pertencia ao CDS -, no que se refere a este Instituto sempre faço a pergunta que interessa a todos nós conhecer a resposta: como vai ficar um departamento que, se funcionar bem, tem a enorme responsabilidade de desenvolver as nossas exportações e de fazer com que os turistas de fora cheguem em número apreciável.A pergunta faço-a, mas quanto a resposta não há ninguém que a possa dar. Que nos desenrasquemos!...

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