Amaro da Costa, o CDS e a esquerda

08-11-2013
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Amaro da Costa, o CDS e a esquerda

Posted on Janeiro 5, 2011 by André Azevedo Alves

Amaro da Costa. Por Ricardo Arroja.
Decidi, aqui no Portugal Contemporâneo, começar 2011 da mesma forma que terminei 2010: com crítica literária. Desta feita, sobre um outro livro que li durante estas mini férias de final do ano: “Adelino Amaro da Costa, Histórias de uma Vida Interrompida”, escrito por Maria do Rosário Carneiro (irmã do biografado).
Da infância no Funchal à vida adulta em Lisboa, o livro conta-nos um conjunto de estórias, mais do que a história, de Amaro da Costa. Assim, sendo uma narrativa cativante, terminei o livro com um sabor amargo. Primeiro, porque a obra retrata, preferencialmente, o político, em alternativa ao ideológo como, repetidamente, o tenta posicionar. Segundo, porque, para minha grande decepção, o centrismo, preconizado por Amaro da Costa, está mais próximo da esquerda que da direita. Foi (e é) essa a razão pela qual o CDS nunca se afirmou na política portuguesa. E é, também, por isso, que as suas principais figuras de então (Freitas do Amaral e Basílio Horta) acabaram encostados ao PS, como, estou convicto, teria acontecido com Amaro da Costa tivesse este vivido mais tempo.
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Esta entrada foi publicada em Livros, Política, Portugal por André Azevedo Alves. Ligação permanente.

Amaro da Costa, o CDS e a esquerda

Posted on Janeiro 5, 2011 by André Azevedo Alves

Amaro da Costa. Por Ricardo Arroja.
Decidi, aqui no Portugal Contemporâneo, começar 2011 da mesma forma que terminei 2010: com crítica literária. Desta feita, sobre um outro livro que li durante estas mini férias de final do ano: “Adelino Amaro da Costa, Histórias de uma Vida Interrompida”, escrito por Maria do Rosário Carneiro (irmã do biografado).
Da infância no Funchal à vida adulta em Lisboa, o livro conta-nos um conjunto de estórias, mais do que a história, de Amaro da Costa. Assim, sendo uma narrativa cativante, terminei o livro com um sabor amargo. Primeiro, porque a obra retrata, preferencialmente, o político, em alternativa ao ideológo como, repetidamente, o tenta posicionar. Segundo, porque, para minha grande decepção, o centrismo, preconizado por Amaro da Costa, está mais próximo da esquerda que da direita. Foi (e é) essa a razão pela qual o CDS nunca se afirmou na política portuguesa. E é, também, por isso, que as suas principais figuras de então (Freitas do Amaral e Basílio Horta) acabaram encostados ao PS, como, estou convicto, teria acontecido com Amaro da Costa tivesse este vivido mais tempo.
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