DIAP abre inquérito a Artur Baptista da Silva

20-01-2013
marcar artigo

Indícios de falsificação de documentos estão na base da investigação a pretenso consultor da ONU.

O Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa (DIAP) acaba de abrir um inquérito a Artur Baptista da Silva, que se apresentava como consultor da ONU (Organização das Nações Unidas). O Económico sabe que na base da investigação determinada pelo departamento liderado por Maria José Morgado estão indícios de falsificação de uma obra literária e não indícios de burla pois não existem queixas ou a quantificação de prejuízos decorrentes dos factos imputados ao pretenso especialista.

A procuradora-geral-adjunta, coordenadora do DIAP, confirmou ao Económico a abertura do inquérito. "Foi registado e distribuído como inquérito", revelou Maria José Morgado, recusando avançar com mais pormenores.

O Económico sabe, no entanto, que na base da investigação agora desencadeada a Baptista da Silva estão indícios de falsificação de documentos, nomeadamente de uma obra intelectual, tendo sido afastado o indício de burla que depende de queixa de particulares e da quantificação de prejuízos (para ser considerado um crime semi-público ou público), o que não aconteceu.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) tinha adiantado hoje que remeteu para o DIAP de Lisboa a decisão de abrir inquérito a Artur Batista da Silva, que se apresentava como consultor da ONU. Segundo a PGR, "após análise sumária da factualidade veiculada nas diversas notícias conhecidas, foram as mesmas remetidas ao DIAP de Lisboa para apreciação da eventual relevância criminal da mesma".

O DIAP analisou as informações reunidas e decidiu abrir inquérito relativamente aos factos imputados a Artur Baptista da Silva, não dispondo de prazo para o despacho final.

Artur Baptista da Silva apresentava-se como consultor da ONU e coordenador de um suposto Observatório Económico e Social criado no âmbito do PNUD (Programa Das Nações Unidas para o Desenvolvimento), perante várias associações, entre as quais a Academia do Bacalhau e o International Club of Portugal.

O pretenso especialista, que afirmava também ser professor de uma universidade norte-americana que já não existe, enviou um "esclarecimento" à agência Lusa, garantindo que é apenas "colaborador voluntário" da ONU. Baptista da Silva referiu ainda que foi condenado por duas vezes: num dos casos não explica qual o crime cometido, noutro reconhece ter sido culpado de um "trágico atropelamento mortal", pelo qual cumpriu pena de 13 meses de prisão efectiva.

Indícios de falsificação de documentos estão na base da investigação a pretenso consultor da ONU.

O Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa (DIAP) acaba de abrir um inquérito a Artur Baptista da Silva, que se apresentava como consultor da ONU (Organização das Nações Unidas). O Económico sabe que na base da investigação determinada pelo departamento liderado por Maria José Morgado estão indícios de falsificação de uma obra literária e não indícios de burla pois não existem queixas ou a quantificação de prejuízos decorrentes dos factos imputados ao pretenso especialista.

A procuradora-geral-adjunta, coordenadora do DIAP, confirmou ao Económico a abertura do inquérito. "Foi registado e distribuído como inquérito", revelou Maria José Morgado, recusando avançar com mais pormenores.

O Económico sabe, no entanto, que na base da investigação agora desencadeada a Baptista da Silva estão indícios de falsificação de documentos, nomeadamente de uma obra intelectual, tendo sido afastado o indício de burla que depende de queixa de particulares e da quantificação de prejuízos (para ser considerado um crime semi-público ou público), o que não aconteceu.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) tinha adiantado hoje que remeteu para o DIAP de Lisboa a decisão de abrir inquérito a Artur Batista da Silva, que se apresentava como consultor da ONU. Segundo a PGR, "após análise sumária da factualidade veiculada nas diversas notícias conhecidas, foram as mesmas remetidas ao DIAP de Lisboa para apreciação da eventual relevância criminal da mesma".

O DIAP analisou as informações reunidas e decidiu abrir inquérito relativamente aos factos imputados a Artur Baptista da Silva, não dispondo de prazo para o despacho final.

Artur Baptista da Silva apresentava-se como consultor da ONU e coordenador de um suposto Observatório Económico e Social criado no âmbito do PNUD (Programa Das Nações Unidas para o Desenvolvimento), perante várias associações, entre as quais a Academia do Bacalhau e o International Club of Portugal.

O pretenso especialista, que afirmava também ser professor de uma universidade norte-americana que já não existe, enviou um "esclarecimento" à agência Lusa, garantindo que é apenas "colaborador voluntário" da ONU. Baptista da Silva referiu ainda que foi condenado por duas vezes: num dos casos não explica qual o crime cometido, noutro reconhece ter sido culpado de um "trágico atropelamento mortal", pelo qual cumpriu pena de 13 meses de prisão efectiva.

marcar artigo