Fundador do CDS, ex-deputado socialista e atual presidente da Câmara de Sintra, defendeu que “o PS tem de ser o ponto de união de todos, desde democratas-cristãos a socialistas, de todos os que querem um país digno, com contas sérias”. E pede “manifestação de força ao PS como resposta às sondagens”
O presidente da Câmara de Sintra defendeu esta sexta-feira o PS como “ponto de união” entre democratas-cristãos e socialistas em nome de um “país sério” e apelou a uma “grande manifestação de força” como resposta às sondagens.
Basílio Horta, fundador do CDS e ex-deputado do PS, falava num almoço comício em Loures, numa intervenção de crítica cerrada ao Governo PSD/CDS-PP, que entusiasmou os apoiantes socialistas.
“Eles [coligação PSD/CDS] têm as sondagens, mas nós temos a força da verdade. Não se atemorizem com essas sondagens, não percam com elas um minuto. Peço-vos uma grande manifestação de força [do PS] dos próximos dias, uma grande mobilização”, declarou Basílio Horta.
O fundador do CDS acusou o Governo de ser responsável por introduzir com a sua ação “falta de dignidade do Estado” e sustentou que a 4 de outubro “o que está em cima da mesa é uma austeridade sem rigor [com a coligação PSD/CDS-PP], ou o rigor sem austeridade” caso os socialistas vençam as eleições.
“'Boys' por todo o lado”
“Quem fala no perigo do PS no Governo é quem registou um défice de 7,2 por cento em 2014, mas que dizem agora que é meramente aritmético. Onde está o rigor com um Estado ao serviço deste PSD e deste CDS, que enxameou a administração pública de 'boys' por todo o lado. Quem é que paga esses ordenados desnecessários? Somos nós todos”, completou.
Após críticas sobre a “falta de transparência” das privatizações no setor dos transportes em final de mandato do Governo – “se este executivo continua vai acabar o mal que fez e ainda falta a Caixa [Geral de Depósitos]” - Basílio Horta pediu a concentração de votos no PS.
“O PS tem de ser o ponto de união de todos, desde democratas-cristãos a socialistas, de todos os que querem um país digno, com contas sérias. Que se levantem e que não se deixem abater pelas sondagens”, afirmou o presidente da Câmara de Sintra, elevando o seu tom de voz.
Neste contexto, Basílio Horta apelou também aos militantes socialistas que se dirijam nesta campanha eleitoral sobretudo à classe média e aos mais pobres.
“Com os ricos não vale a pena falar, pagam impostas na Holanda, pagam fora daqui, mas a classe média paga tudo, sem incentivos e sem que ninguém lhe ligue nenhuma. A classe média precisa de António Costa. Faça uma reforma do Estado séria, com uma descentralização verdadeira”, sustentou, falando então diretamente para o secretário-geral do PS.
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Fundador do CDS, ex-deputado socialista e atual presidente da Câmara de Sintra, defendeu que “o PS tem de ser o ponto de união de todos, desde democratas-cristãos a socialistas, de todos os que querem um país digno, com contas sérias”. E pede “manifestação de força ao PS como resposta às sondagens”
O presidente da Câmara de Sintra defendeu esta sexta-feira o PS como “ponto de união” entre democratas-cristãos e socialistas em nome de um “país sério” e apelou a uma “grande manifestação de força” como resposta às sondagens.
Basílio Horta, fundador do CDS e ex-deputado do PS, falava num almoço comício em Loures, numa intervenção de crítica cerrada ao Governo PSD/CDS-PP, que entusiasmou os apoiantes socialistas.
“Eles [coligação PSD/CDS] têm as sondagens, mas nós temos a força da verdade. Não se atemorizem com essas sondagens, não percam com elas um minuto. Peço-vos uma grande manifestação de força [do PS] dos próximos dias, uma grande mobilização”, declarou Basílio Horta.
O fundador do CDS acusou o Governo de ser responsável por introduzir com a sua ação “falta de dignidade do Estado” e sustentou que a 4 de outubro “o que está em cima da mesa é uma austeridade sem rigor [com a coligação PSD/CDS-PP], ou o rigor sem austeridade” caso os socialistas vençam as eleições.
“'Boys' por todo o lado”
“Quem fala no perigo do PS no Governo é quem registou um défice de 7,2 por cento em 2014, mas que dizem agora que é meramente aritmético. Onde está o rigor com um Estado ao serviço deste PSD e deste CDS, que enxameou a administração pública de 'boys' por todo o lado. Quem é que paga esses ordenados desnecessários? Somos nós todos”, completou.
Após críticas sobre a “falta de transparência” das privatizações no setor dos transportes em final de mandato do Governo – “se este executivo continua vai acabar o mal que fez e ainda falta a Caixa [Geral de Depósitos]” - Basílio Horta pediu a concentração de votos no PS.
“O PS tem de ser o ponto de união de todos, desde democratas-cristãos a socialistas, de todos os que querem um país digno, com contas sérias. Que se levantem e que não se deixem abater pelas sondagens”, afirmou o presidente da Câmara de Sintra, elevando o seu tom de voz.
Neste contexto, Basílio Horta apelou também aos militantes socialistas que se dirijam nesta campanha eleitoral sobretudo à classe média e aos mais pobres.
“Com os ricos não vale a pena falar, pagam impostas na Holanda, pagam fora daqui, mas a classe média paga tudo, sem incentivos e sem que ninguém lhe ligue nenhuma. A classe média precisa de António Costa. Faça uma reforma do Estado séria, com uma descentralização verdadeira”, sustentou, falando então diretamente para o secretário-geral do PS.