Basílio Horta e ministro da Economia travam discussão tensa no debate do OE

13-11-2011
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O deputado independente da bancada do PS Basílio Horta e o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, travaram nesta quinta-feira a discussão mais tensa do primeiro dia de discussão do Orçamento do Estado para 2012 na generalidade.

Durante uma acesa troca de palavras, interrompida por protestos e aplausos das bancadas do PS e da maioria parlamentar, Álvaro Santos Pereira considerou que os socialistas “deviam ter vergonha pela obra que deixaram” e Basílio Horta acusou-o de não ter “estatuto político”.

O ministro da Economia retorquiu: “Não é o senhor que vai falar sobre estatutos políticos “. E, respondendo à ideia de que tem andado “desaparecido”, acrescentou: “Nós trabalhamos, senhor deputado, não andamos pelo país fora a fazer propaganda e a fazer promessas que nunca são cumpridas”.

Na sua primeira intervenção no debate, Basílio Horta sustentou que “a economia não é a prioridade deste Orçamento” e que a recessão e o desemprego vão ser superiores às previsões do Governo.

Por outro lado, o fundador do CDS citou um relatório do Conselho Económico e Social (CES) para afirmar que o ministro da Economia “consegue este feito importante que é pôr de acordo contra a sua política económica os sindicatos, as confederações e o patronato, o que não é tarefa fácil”.

Na resposta, Álvaro Santos Pereira arrancou sucessivas salvas de palmas da maioria PSD/CDS-PP com críticas ao anterior executivo do PS chefiado por José Sócrates.

O ministro alegou que “a política do anterior Governo” era “prometia-se, prometia-se e nada se fazia” e lembrou que “em 2005 a taxa de desemprego era de seis por cento” e de “12,4 por cento” quando os socialistas deixaram o poder.

“O tsunami do desemprego foi criado pelos senhores, não foi criado por este Governo. Os senhores prometeram 150 mil novos empregos e deram-nos 700 mil desempregados, esse é que é o problema”, concluiu.

Álvaro Santos Pereira leu depois “um parecer do CES sobre o Orçamento do Estado para 2011” que falava em “consciencialização tardia das reais dificuldades da situação financeira portuguesa” para sustentar que os socialistas “nunca acordaram para a situação portuguesa”.

“Os senhores andaram alheados durante anos da realidade e foi exactamente por isso que chegámos à situação actual. Eu acho que os senhores, em vez de fazerem ataques sem sentido, deviam ter vergonha pela obra que deixaram ao nosso país”, rematou o ministro.

Em seguida, Basílio Horta pediu a defesa da honra da bancada do PS, que lhe foi concedida, e declarou: “O senhor ministro andou desaparecido e depois da sua intervenção mais valia que continuasse desaparecido. O senhor ministro não tem estatuto político”.

“Nem o senhor ministro, e creio que nem muitos ministros terão estatuto político para olhar para esta bancada e dizer que deviam ter vergonha. Esta bancada foi eleita pelo povo português”, reagiu o antigo ministro do Comércio e Turismo, acrescentando: “Para além de ser uma profunda ignorância política, eu acho que é uma grosseria a forma como o senhor ministro se dirigiu a esta bancada”.

O ex-presidente da AICEP disse ainda que Álvaro Santos Pereira “não é ministro da economia do presente, é o contabilista do passado”.

Antes, Basílio Horta considerou que falta “equidade” ao Orçamento para 2011 “como deviam pensar os sociais-democratas” e “os democratas cristãos”, observando: “Penso que ainda haverá alguns na bancada do CDS”.

Face a alguns apartes, o antigo dirigente do CDS afirmou estar “com muita honra” na bancada do PS: “Não me sentia bem era numa bancada que apoia um orçamento com o qual um reformado de 650 euros perde um mês de pensão e um beneficiário de milhões de euros de investimento de capital não tem nenhum sacrifício”.

O deputado independente da bancada do PS Basílio Horta e o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, travaram nesta quinta-feira a discussão mais tensa do primeiro dia de discussão do Orçamento do Estado para 2012 na generalidade.

Durante uma acesa troca de palavras, interrompida por protestos e aplausos das bancadas do PS e da maioria parlamentar, Álvaro Santos Pereira considerou que os socialistas “deviam ter vergonha pela obra que deixaram” e Basílio Horta acusou-o de não ter “estatuto político”.

O ministro da Economia retorquiu: “Não é o senhor que vai falar sobre estatutos políticos “. E, respondendo à ideia de que tem andado “desaparecido”, acrescentou: “Nós trabalhamos, senhor deputado, não andamos pelo país fora a fazer propaganda e a fazer promessas que nunca são cumpridas”.

Na sua primeira intervenção no debate, Basílio Horta sustentou que “a economia não é a prioridade deste Orçamento” e que a recessão e o desemprego vão ser superiores às previsões do Governo.

Por outro lado, o fundador do CDS citou um relatório do Conselho Económico e Social (CES) para afirmar que o ministro da Economia “consegue este feito importante que é pôr de acordo contra a sua política económica os sindicatos, as confederações e o patronato, o que não é tarefa fácil”.

Na resposta, Álvaro Santos Pereira arrancou sucessivas salvas de palmas da maioria PSD/CDS-PP com críticas ao anterior executivo do PS chefiado por José Sócrates.

O ministro alegou que “a política do anterior Governo” era “prometia-se, prometia-se e nada se fazia” e lembrou que “em 2005 a taxa de desemprego era de seis por cento” e de “12,4 por cento” quando os socialistas deixaram o poder.

“O tsunami do desemprego foi criado pelos senhores, não foi criado por este Governo. Os senhores prometeram 150 mil novos empregos e deram-nos 700 mil desempregados, esse é que é o problema”, concluiu.

Álvaro Santos Pereira leu depois “um parecer do CES sobre o Orçamento do Estado para 2011” que falava em “consciencialização tardia das reais dificuldades da situação financeira portuguesa” para sustentar que os socialistas “nunca acordaram para a situação portuguesa”.

“Os senhores andaram alheados durante anos da realidade e foi exactamente por isso que chegámos à situação actual. Eu acho que os senhores, em vez de fazerem ataques sem sentido, deviam ter vergonha pela obra que deixaram ao nosso país”, rematou o ministro.

Em seguida, Basílio Horta pediu a defesa da honra da bancada do PS, que lhe foi concedida, e declarou: “O senhor ministro andou desaparecido e depois da sua intervenção mais valia que continuasse desaparecido. O senhor ministro não tem estatuto político”.

“Nem o senhor ministro, e creio que nem muitos ministros terão estatuto político para olhar para esta bancada e dizer que deviam ter vergonha. Esta bancada foi eleita pelo povo português”, reagiu o antigo ministro do Comércio e Turismo, acrescentando: “Para além de ser uma profunda ignorância política, eu acho que é uma grosseria a forma como o senhor ministro se dirigiu a esta bancada”.

O ex-presidente da AICEP disse ainda que Álvaro Santos Pereira “não é ministro da economia do presente, é o contabilista do passado”.

Antes, Basílio Horta considerou que falta “equidade” ao Orçamento para 2011 “como deviam pensar os sociais-democratas” e “os democratas cristãos”, observando: “Penso que ainda haverá alguns na bancada do CDS”.

Face a alguns apartes, o antigo dirigente do CDS afirmou estar “com muita honra” na bancada do PS: “Não me sentia bem era numa bancada que apoia um orçamento com o qual um reformado de 650 euros perde um mês de pensão e um beneficiário de milhões de euros de investimento de capital não tem nenhum sacrifício”.

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