Partido Social Democrata

05-10-2015
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O líder parlamentar do PSD perguntou hoje ao PS se é verdade que António Costa considera a dívida pública portuguesa constrangedora do crescimento, mas sustentável, e o primeiro-ministro concordou que isso deve ser esclarecido.

Luís Montenegro dirigiu esta pergunta aos socialistas no final do debate quinzenal no qual o PS já não tinha direito a intervir, fazendo alusão a uma notícia da edição de hoje do “Diário de Notícias” sobre a reunião da bancada socialista de quinta-feira.

"Hoje é noticiado que, numa reunião do PS realizada ontem [quinta-feira], o doutor António Costa, líder do PS, terá redefinido a mensagem do PS relativamente à dívida pública: afinal, a dívida é constrangedora do crescimento, mas não é insustentável. Ora, é preciso de facto saber se isto é verdade".

Luís Montenegro referiu que o deputado e membro da direção nacional do PS João Galamba dizia em fevereiro de 2014 que "a dívida é insustentável" e "impagável", e questionou qual é a posição dos socialistas nesta matéria, ressalvando saber que não iriam poder responder neste debate.

Segundo o social-democrata, é conhecida a defesa de PSD e CDS-PP da sustentabilidade da dívida portuguesa e é sabido que PCP e BE defendem a sua renegociação. "E depois há um partido que umas vezes é uma coisa e outras vezes é outra", alegou.

Em seguida, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou esperar que "essa citação que apareceu hoje na comunicação social que é atribuída ao líder do PS seja correta".

"Não sei se é ou não, porque não se pode tomar à letra tudo aquilo que aparece pela comunicação social, mas eu admito que seja. Julgo que é muito importante, sobretudo para um partido que tem a pretensão de poder liderar o Governo no futuro, esclarecer essa matéria, saber com o que é que se conta, para que os eleitores não sejam levados ao engano", acrescentou.

O primeiro-ministro reafirmou que para o Governo português a dívida portuguesa é sustentável. "Não sabemos, tem dias, no caso do PS, mas eu espero que essa seja a opinião prevalecente", reforçou.

Passos Coelho argumentou depois que, se o PS considera a dívida pública portuguesa é sustentável, então tem também de apoiar a política orçamental seguida pelo Governo PSD/CDS-PP, em vez de reclamar mais flexibilidade.

A este propósito, Luís Montenegro contestou que a dívida pública em 2010 fosse de 90% do Produto Interno Bruto (PIB) como "o PS gosta muito de dizer", contrapondo que sabe-se hoje que "a dívida real era 125% do PIB".

Na sua intervenção, o líder parlamentar do PSD falou da vitória do Syriza nas eleições gregas, acusando PS, PCP e BE de se "acotovelarem nas televisões" para ver "quem é mais ‘syrizista’".

Por outro lado, destacou os dados da execução orçamental de 2014, recuperando declarações de socialistas que punham em causa as previsões do Governo.

Luís Montenegro mencionou que Pedro Marques previu "nova recessão em 2014", que Augusto Santos Silva pôs em causa o cumprimento da meta do défice, ou que Pedro Silva Pereira antevia um "ano de estagnação, se não mesmo de recessão económica".

O líder parlamentar do PSD perguntou hoje ao PS se é verdade que António Costa considera a dívida pública portuguesa constrangedora do crescimento, mas sustentável, e o primeiro-ministro concordou que isso deve ser esclarecido.

Luís Montenegro dirigiu esta pergunta aos socialistas no final do debate quinzenal no qual o PS já não tinha direito a intervir, fazendo alusão a uma notícia da edição de hoje do “Diário de Notícias” sobre a reunião da bancada socialista de quinta-feira.

"Hoje é noticiado que, numa reunião do PS realizada ontem [quinta-feira], o doutor António Costa, líder do PS, terá redefinido a mensagem do PS relativamente à dívida pública: afinal, a dívida é constrangedora do crescimento, mas não é insustentável. Ora, é preciso de facto saber se isto é verdade".

Luís Montenegro referiu que o deputado e membro da direção nacional do PS João Galamba dizia em fevereiro de 2014 que "a dívida é insustentável" e "impagável", e questionou qual é a posição dos socialistas nesta matéria, ressalvando saber que não iriam poder responder neste debate.

Segundo o social-democrata, é conhecida a defesa de PSD e CDS-PP da sustentabilidade da dívida portuguesa e é sabido que PCP e BE defendem a sua renegociação. "E depois há um partido que umas vezes é uma coisa e outras vezes é outra", alegou.

Em seguida, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou esperar que "essa citação que apareceu hoje na comunicação social que é atribuída ao líder do PS seja correta".

"Não sei se é ou não, porque não se pode tomar à letra tudo aquilo que aparece pela comunicação social, mas eu admito que seja. Julgo que é muito importante, sobretudo para um partido que tem a pretensão de poder liderar o Governo no futuro, esclarecer essa matéria, saber com o que é que se conta, para que os eleitores não sejam levados ao engano", acrescentou.

O primeiro-ministro reafirmou que para o Governo português a dívida portuguesa é sustentável. "Não sabemos, tem dias, no caso do PS, mas eu espero que essa seja a opinião prevalecente", reforçou.

Passos Coelho argumentou depois que, se o PS considera a dívida pública portuguesa é sustentável, então tem também de apoiar a política orçamental seguida pelo Governo PSD/CDS-PP, em vez de reclamar mais flexibilidade.

A este propósito, Luís Montenegro contestou que a dívida pública em 2010 fosse de 90% do Produto Interno Bruto (PIB) como "o PS gosta muito de dizer", contrapondo que sabe-se hoje que "a dívida real era 125% do PIB".

Na sua intervenção, o líder parlamentar do PSD falou da vitória do Syriza nas eleições gregas, acusando PS, PCP e BE de se "acotovelarem nas televisões" para ver "quem é mais ‘syrizista’".

Por outro lado, destacou os dados da execução orçamental de 2014, recuperando declarações de socialistas que punham em causa as previsões do Governo.

Luís Montenegro mencionou que Pedro Marques previu "nova recessão em 2014", que Augusto Santos Silva pôs em causa o cumprimento da meta do défice, ou que Pedro Silva Pereira antevia um "ano de estagnação, se não mesmo de recessão económica".

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