Sucesso escolar não depende da dimensão das turmas, o segredo está no professor

07-10-2015
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O número de alunos por turma não está relacionado com o desempenho dos alunos. Esta é uma das conclusões de um estudo encomendado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS) a uma investigadora norte-americana.

A investigadora da Universidade de Standford, Margaret Raymond, fez um exame à educação pública em Portugal e concluiu que o país ainda tem problemas de retenção e abandono escolar.

Em declarações à Renascença, o coordenador da área do conhecimento da FFMS, Carlos Fiolhais, diz que o estudo conclui que o segredo está no professor. "Um bom professor que domine os assuntos e que consiga interagir com os seus alunos pode ter uma turma com 20 ou 30 alunos, pode fazer o seu trabalho", afirma.

O trabalho, que vai ser apresentado quinta-feira, aponta também as desigualdades económicas que afectam o desempenho dos alunos e defende uma aposta forte nos professores.

Carlos Fiolhais explica que nos próximos 15 anos a maioria dos docentes vai reformar-se e essa deve ser uma oportunidade para investir na qualidade destes profissionais e garantir uma carreira. “É preciso fixar os professores numa escola, as melhoras escolas são aquelas que têm um corpo docente estável”, defende.

Este é apenas um dos estudos que vai ser revelado durante este mês pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, que promove, a partir desta quarta-feira, uma série de debates sobre educação.

O número de alunos por turma não está relacionado com o desempenho dos alunos. Esta é uma das conclusões de um estudo encomendado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS) a uma investigadora norte-americana.

A investigadora da Universidade de Standford, Margaret Raymond, fez um exame à educação pública em Portugal e concluiu que o país ainda tem problemas de retenção e abandono escolar.

Em declarações à Renascença, o coordenador da área do conhecimento da FFMS, Carlos Fiolhais, diz que o estudo conclui que o segredo está no professor. "Um bom professor que domine os assuntos e que consiga interagir com os seus alunos pode ter uma turma com 20 ou 30 alunos, pode fazer o seu trabalho", afirma.

O trabalho, que vai ser apresentado quinta-feira, aponta também as desigualdades económicas que afectam o desempenho dos alunos e defende uma aposta forte nos professores.

Carlos Fiolhais explica que nos próximos 15 anos a maioria dos docentes vai reformar-se e essa deve ser uma oportunidade para investir na qualidade destes profissionais e garantir uma carreira. “É preciso fixar os professores numa escola, as melhoras escolas são aquelas que têm um corpo docente estável”, defende.

Este é apenas um dos estudos que vai ser revelado durante este mês pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, que promove, a partir desta quarta-feira, uma série de debates sobre educação.

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