Alto Hama: Diário Económico descobriu Angolaenquanto outros só enxergam Lisboa

03-07-2011
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O semanário económico Expansão, do grupo Score Media e com parceria ao Diário Económico português, vai ser lançado nas bancas de Angola na sexta-feira com o objectivo de se tornar “uma referência” no mercado angolano.O semanário, cujo projecto está a ser erguido através de uma parceria com o português Diário Económico (DE), vai sair para as bancas com 48 páginas, de cor salmão, e tem como referência na imprensa da especialidade, o seu parceiro DE e o inglês Financial Times.Há uns tempos, três anos, disse a quem de direito que talvez fosse viável (potenciando as novas tecnologias) fazer uma edição em Angola. Para além da facilidade informativa (ao noticiário local juntar-se-ia a restante informação feita em Portugal) seria com certeza uma forma de angariar substanciais apoios publicitários, nomeadamente das muitas empresas que trabalham com Angola.A minha sugestão mereceu um clique na tecla delete, tal era o pragmático e exclusivo dom da verdade que esses “quem de direito” tinham adquirido. A isso juntaram o argumento objectivo de “persona non grata” para, conjuntamente com outros jornalistas que ainda não pensam só com a barriga, me despedirem.Vejo agora que o Diário Económico avançou para algo semelhante e que haverá outros jornais (dos que restam e que ainda são jornais) a pensar fazer o mesmo.Nem sempre, como se vê, é bom ter razão antes do tempo. Por norma, quando se vive numa sociedade de néscios cunhados, o resultado é sempre a decapitação.


O semanário económico Expansão, do grupo Score Media e com parceria ao Diário Económico português, vai ser lançado nas bancas de Angola na sexta-feira com o objectivo de se tornar “uma referência” no mercado angolano.O semanário, cujo projecto está a ser erguido através de uma parceria com o português Diário Económico (DE), vai sair para as bancas com 48 páginas, de cor salmão, e tem como referência na imprensa da especialidade, o seu parceiro DE e o inglês Financial Times.Há uns tempos, três anos, disse a quem de direito que talvez fosse viável (potenciando as novas tecnologias) fazer uma edição em Angola. Para além da facilidade informativa (ao noticiário local juntar-se-ia a restante informação feita em Portugal) seria com certeza uma forma de angariar substanciais apoios publicitários, nomeadamente das muitas empresas que trabalham com Angola.A minha sugestão mereceu um clique na tecla delete, tal era o pragmático e exclusivo dom da verdade que esses “quem de direito” tinham adquirido. A isso juntaram o argumento objectivo de “persona non grata” para, conjuntamente com outros jornalistas que ainda não pensam só com a barriga, me despedirem.Vejo agora que o Diário Económico avançou para algo semelhante e que haverá outros jornais (dos que restam e que ainda são jornais) a pensar fazer o mesmo.Nem sempre, como se vê, é bom ter razão antes do tempo. Por norma, quando se vive numa sociedade de néscios cunhados, o resultado é sempre a decapitação.

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