ACP diz não fazer política nem servir fins partidários

13-10-2015
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O Automóvel Club de Portugal reage às criticas, reitera suspeitas sobre as concessões rodoviárias e afirma que fez queixa judicial em nome do interesse dos sócios e dos automobilistas.

O Automóvel Club de Portugal (ACP) rejeita hoje as críticas que acusam a instituição de estar a fazer política, ao entregar no Departamento de Ação Penal de Lisboa (DIAP) uma participação judicial contra três ex-governantes socialistas.

A queixa visa diretamente Mário Lino, Paulo Campos e António Mendonça, e alega gestão danosa nas negociações dos contratos das SCUT.

Hoje, em comunicado assinado pela direção, o ACP recorda que, "enquanto instituição da sociedade civil faz o que lhe compete: defender os interesses dos seus sócios, dos automobilistas e dos consumidores em geral" e sublinha que a acção foi movida pelo facto de "existirem fortes indícios de gestão danosa na negociação e renegociação das concessões rodoviárias".

Politica travestida de queixa judicial

Entre as vozes criticas ao ACP, está o antigo ministro Augusto Santos Silva que, na sua página do Facebook, escreveu: "Não sei se algum sócio mandatou, mas cá em casa ninguém mandatou ou mandata o ACP para fazer política, mesmo que travestida de queixa judicial. Se a direção tem partido, então está a mais no clube. Se o clube tem partido, então por favor avisem- nos, para tirarmos as devidas consequências."

Críticas a que o comunicado responde afirmando: "o ACP não faz política nem serve fins partidários. Os estatutos proibem-no". O documento lembra ainda que "as concessões rodoviárias que era suposto custarem 200 milhões de euros custam 700 milhões e vão aumentar ainda mais".

E acrescenta: "A ação do ACP não é inédita. O mesmo aconteceu com os preços dos combustíveis. Por entender haver indícios de concertação de preços, investigámos, analisamos os combustíveis, participamos e denunciamos às autoridades competentes e à opinião pública.

Quanto aos combustíveis, o ACP está a braços com uma indemnização de mais de um milhão de euros exigida pela Repsol. O clube foi condenado, em Março deste ano, em tribunal por ter rompido, sem razão legal, um contrato de descontos aos sócios nos preços da gasolina, para assinar outro com a BP. O ACP recorreu, entretanto, para o Tribunal da Relação.

O Automóvel Club de Portugal reage às criticas, reitera suspeitas sobre as concessões rodoviárias e afirma que fez queixa judicial em nome do interesse dos sócios e dos automobilistas.

O Automóvel Club de Portugal (ACP) rejeita hoje as críticas que acusam a instituição de estar a fazer política, ao entregar no Departamento de Ação Penal de Lisboa (DIAP) uma participação judicial contra três ex-governantes socialistas.

A queixa visa diretamente Mário Lino, Paulo Campos e António Mendonça, e alega gestão danosa nas negociações dos contratos das SCUT.

Hoje, em comunicado assinado pela direção, o ACP recorda que, "enquanto instituição da sociedade civil faz o que lhe compete: defender os interesses dos seus sócios, dos automobilistas e dos consumidores em geral" e sublinha que a acção foi movida pelo facto de "existirem fortes indícios de gestão danosa na negociação e renegociação das concessões rodoviárias".

Politica travestida de queixa judicial

Entre as vozes criticas ao ACP, está o antigo ministro Augusto Santos Silva que, na sua página do Facebook, escreveu: "Não sei se algum sócio mandatou, mas cá em casa ninguém mandatou ou mandata o ACP para fazer política, mesmo que travestida de queixa judicial. Se a direção tem partido, então está a mais no clube. Se o clube tem partido, então por favor avisem- nos, para tirarmos as devidas consequências."

Críticas a que o comunicado responde afirmando: "o ACP não faz política nem serve fins partidários. Os estatutos proibem-no". O documento lembra ainda que "as concessões rodoviárias que era suposto custarem 200 milhões de euros custam 700 milhões e vão aumentar ainda mais".

E acrescenta: "A ação do ACP não é inédita. O mesmo aconteceu com os preços dos combustíveis. Por entender haver indícios de concertação de preços, investigámos, analisamos os combustíveis, participamos e denunciamos às autoridades competentes e à opinião pública.

Quanto aos combustíveis, o ACP está a braços com uma indemnização de mais de um milhão de euros exigida pela Repsol. O clube foi condenado, em Março deste ano, em tribunal por ter rompido, sem razão legal, um contrato de descontos aos sócios nos preços da gasolina, para assinar outro com a BP. O ACP recorreu, entretanto, para o Tribunal da Relação.

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