Programa do XVIII Governo Constitucional

26-09-2015
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Confesso que, quando iniciou a sua intervenção, me pareceu que estava a substituir a habitual intervenção do Ministro Augusto Santos Silva na legislatura anterior!... Debate do Programa do XVIII Governo Constitucional Sr. Presidente,

Sr. Ministro da Economia, Confesso que, quando iniciou a sua intervenção, me pareceu que estava a substituir a habitual intervenção do Ministro Augusto Santos Silva na legislatura anterior!... E, se calhar, não me enganei! É que a sua intervenção confirma a estratégia de chantagem que o Governo e o PS querem usar no debate político nesta Legislatura, porque a única coisa que vos preocupa é dizer, como disse o Sr. Primeiro-Ministro várias vezes, que, para memória futura, o acordo que propuseram e que era idêntico para a esquerda ou para a direita não foi aceite por nenhum partido da oposição. Mas a verdade, depois, vem ao de cima quando dois elementos da direcção da bancada do Partido Socialista hoje, neste debate, já aqui disseram, em momentos diferentes: acautelem-se, senão haverá eleições e podemos voltar a ter maioria absoluta. Já percebemos tudo! Aquilo que o Primeiro-Ministro e os ministros dizem em meias palavras a bancada do PS diz com as palavras todas. E nós dizemos ao Sr. Ministro que, nesta bancada, estaremos aqui para lutar por aquilo que consideramos que é justo e não estaremos aqui para aceitar a continuação de uma política que a perda de maioria absoluta revela que não é aquela que os portugueses querem que continue. O Sr. Ministro da Economia falou muito em humildade, mas faltou-lhe um pouco de humildade na análise da situação que temos em cima da mesa. De facto, o Sr. Ministro falou dos indicadores de confiança e quase que se vangloriou por ter esse espantoso resultado de 2,9% de recessão no ano de 2009. Isto é, uma recessão maior do que qualquer crescimento nos quatro anos anteriores do governo do PS. E esta é a coroa de glória do Sr. Ministro!... Ouvindo o Sr. Primeiro-Ministro e ouvindo o Sr. Ministro falar sobre a situação da economia, de indicadores, de sinais e de outros palpites e alvitres parece a reencarnação do «Sr. Feliz» e do «Sr. Contente» na economia com o estado em que está a economia e a sociedade portuguesas. Mais: o Sr. Ministro, que nada disse em concreto sobre as PME nacionais, as micro, pequenas e médias empresas nacionais a não ser abordar a questão da internacionalização, não disse como é que vai fazer o aumento da competitividade. Vai bloquear o aumento da electricidade para que as empresas e as famílias não paguem mais dos lucros da EDP? Vai pôr fim ao regabofe do aumento dos combustíveis para que as famílias não paguem os lucros que a Galp tem vindo a ter de forma fraudulenta? Ou vai fazer a competitividade, como se isso fosse possível, à custa, mais uma vez, dos trabalhadores e dos salários, aumentando as desigualdades sociais? Esta é que é a opção que o Governo tem de tomar e, pelos vistos, o Sr. Ministro saiu do Ministério do Trabalho e passou para o Ministro da Economia mas o seu discurso é o mesmo e os trabalhadores sempre a perder direitos e os lucros das grandes empresas sempre a aumentar na balança do Governo.

Confesso que, quando iniciou a sua intervenção, me pareceu que estava a substituir a habitual intervenção do Ministro Augusto Santos Silva na legislatura anterior!... Debate do Programa do XVIII Governo Constitucional Sr. Presidente,

Sr. Ministro da Economia, Confesso que, quando iniciou a sua intervenção, me pareceu que estava a substituir a habitual intervenção do Ministro Augusto Santos Silva na legislatura anterior!... E, se calhar, não me enganei! É que a sua intervenção confirma a estratégia de chantagem que o Governo e o PS querem usar no debate político nesta Legislatura, porque a única coisa que vos preocupa é dizer, como disse o Sr. Primeiro-Ministro várias vezes, que, para memória futura, o acordo que propuseram e que era idêntico para a esquerda ou para a direita não foi aceite por nenhum partido da oposição. Mas a verdade, depois, vem ao de cima quando dois elementos da direcção da bancada do Partido Socialista hoje, neste debate, já aqui disseram, em momentos diferentes: acautelem-se, senão haverá eleições e podemos voltar a ter maioria absoluta. Já percebemos tudo! Aquilo que o Primeiro-Ministro e os ministros dizem em meias palavras a bancada do PS diz com as palavras todas. E nós dizemos ao Sr. Ministro que, nesta bancada, estaremos aqui para lutar por aquilo que consideramos que é justo e não estaremos aqui para aceitar a continuação de uma política que a perda de maioria absoluta revela que não é aquela que os portugueses querem que continue. O Sr. Ministro da Economia falou muito em humildade, mas faltou-lhe um pouco de humildade na análise da situação que temos em cima da mesa. De facto, o Sr. Ministro falou dos indicadores de confiança e quase que se vangloriou por ter esse espantoso resultado de 2,9% de recessão no ano de 2009. Isto é, uma recessão maior do que qualquer crescimento nos quatro anos anteriores do governo do PS. E esta é a coroa de glória do Sr. Ministro!... Ouvindo o Sr. Primeiro-Ministro e ouvindo o Sr. Ministro falar sobre a situação da economia, de indicadores, de sinais e de outros palpites e alvitres parece a reencarnação do «Sr. Feliz» e do «Sr. Contente» na economia com o estado em que está a economia e a sociedade portuguesas. Mais: o Sr. Ministro, que nada disse em concreto sobre as PME nacionais, as micro, pequenas e médias empresas nacionais a não ser abordar a questão da internacionalização, não disse como é que vai fazer o aumento da competitividade. Vai bloquear o aumento da electricidade para que as empresas e as famílias não paguem mais dos lucros da EDP? Vai pôr fim ao regabofe do aumento dos combustíveis para que as famílias não paguem os lucros que a Galp tem vindo a ter de forma fraudulenta? Ou vai fazer a competitividade, como se isso fosse possível, à custa, mais uma vez, dos trabalhadores e dos salários, aumentando as desigualdades sociais? Esta é que é a opção que o Governo tem de tomar e, pelos vistos, o Sr. Ministro saiu do Ministério do Trabalho e passou para o Ministro da Economia mas o seu discurso é o mesmo e os trabalhadores sempre a perder direitos e os lucros das grandes empresas sempre a aumentar na balança do Governo.

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