In Diário de Notícias (12/1/2010)«A Câmara Municipal de Lisboa (CML), presidida por António Costa, já entregou o plano anticorrupção no Tribunal de Contas (TC). A CML assumiu ontem, através de uma nota à imprensa, que a informação de que o plano ainda não tinha sido entregue foi fornecida ao DN por "lapso". No entanto, a autarquia reconhece que entregou o documento "fora do prazo limite". Urbanismo, contratação de prestação de serviços e de empreitadas, recursos humanos, gestão financeira, concessão de subsídios e benefícios são as "áreas de riscos de corrupção do município" expostas no plano.O documento foi, afinal, enviado directamente ao presidente do TC, Guilherme d' Oliveira Martins, pela vereadora Maria João Mendes a 5 de Janeiro, cinco dias após o prazo limite (31 de Dezembro).A autarquia informou ainda que o Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas "resulta de um processo de elaboração participado, que envolveu os serviços municipais em causa".O plano anticorrupção ainda não foi tornado público. No entanto, a CML assegura que este "prevê um conjunto muito significativo de medidas, que incidem em especial nas áreas da contratação pública e do urbanismo".Na questão do urbanismo a CML "tem presente as necessidades de correcção apontadas na sindicância aos serviços do urbanismo". No entanto, a autarquia lembra "todo o trabalho que se iniciou" desde que se apercebeu desta situação "com vista a tornar o procedimento urbanístico mais aberto e transparente".O presidente da Câmara Municipal de Gaia, Luís Filipe Menezes, aprovou o plano anticorrupção por despacho no dia 30 de Dezembro, um dia antes do final do prazo. Acontece que dado os trâmites processuais, quer da autarquia quer dos CTT, o documento não chegou dentro do prazo ao Tribunal de Contas. Este, como o DN avançou ontem, só foi aprovado em sessão camarária no dia 6 de Janeiro.O DN teve acesso ao plano de Gaia, constatando que muitas das vulnerabilidades da autarquia no capítulo da corrupção são similares às do Porto. Na identificação das áreas de risco, o facto de não existir "um código de conduta dos trabalhadores",nem "mecanismos internos de controlo que permitam detectar situações indiciadoras de conluio entre concorrentes e de enventual corrupção de funcionários", são alguns dos riscos.»...Acho bem que se recupere o atraso porque os corruptos, esses nunca se atrasam.
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In Diário de Notícias (12/1/2010)«A Câmara Municipal de Lisboa (CML), presidida por António Costa, já entregou o plano anticorrupção no Tribunal de Contas (TC). A CML assumiu ontem, através de uma nota à imprensa, que a informação de que o plano ainda não tinha sido entregue foi fornecida ao DN por "lapso". No entanto, a autarquia reconhece que entregou o documento "fora do prazo limite". Urbanismo, contratação de prestação de serviços e de empreitadas, recursos humanos, gestão financeira, concessão de subsídios e benefícios são as "áreas de riscos de corrupção do município" expostas no plano.O documento foi, afinal, enviado directamente ao presidente do TC, Guilherme d' Oliveira Martins, pela vereadora Maria João Mendes a 5 de Janeiro, cinco dias após o prazo limite (31 de Dezembro).A autarquia informou ainda que o Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas "resulta de um processo de elaboração participado, que envolveu os serviços municipais em causa".O plano anticorrupção ainda não foi tornado público. No entanto, a CML assegura que este "prevê um conjunto muito significativo de medidas, que incidem em especial nas áreas da contratação pública e do urbanismo".Na questão do urbanismo a CML "tem presente as necessidades de correcção apontadas na sindicância aos serviços do urbanismo". No entanto, a autarquia lembra "todo o trabalho que se iniciou" desde que se apercebeu desta situação "com vista a tornar o procedimento urbanístico mais aberto e transparente".O presidente da Câmara Municipal de Gaia, Luís Filipe Menezes, aprovou o plano anticorrupção por despacho no dia 30 de Dezembro, um dia antes do final do prazo. Acontece que dado os trâmites processuais, quer da autarquia quer dos CTT, o documento não chegou dentro do prazo ao Tribunal de Contas. Este, como o DN avançou ontem, só foi aprovado em sessão camarária no dia 6 de Janeiro.O DN teve acesso ao plano de Gaia, constatando que muitas das vulnerabilidades da autarquia no capítulo da corrupção são similares às do Porto. Na identificação das áreas de risco, o facto de não existir "um código de conduta dos trabalhadores",nem "mecanismos internos de controlo que permitam detectar situações indiciadoras de conluio entre concorrentes e de enventual corrupção de funcionários", são alguns dos riscos.»...Acho bem que se recupere o atraso porque os corruptos, esses nunca se atrasam.