Eliminar moedas de 1 e 2 cêntimos seria indiferente para o comércio

21-10-2015
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Seguir o exemplo da Irlanda e acabar progressivamente com o uso das moedas de um e dois cêntimos teria pouco impacto em Portugal onde os arredondamentos já são prática habitual, considera o presidente da Confederação do Comércio.

A Irlanda foi o último país da zona euro a decidir abandonar estas moedas devido ao facto de o custo de produção ser superior ao seu valor facial, juntando-se à Bélgica, Suécia, Holanda, Finlândia ou Dinamarca.

Em declarações à Agência Lusa, o presidente da Confederação do Comércio e Serviços (CCP), João Vieira Lopes, afirmou que “a tendência já é para fazer o arredondamento” nas transações comerciais, pelo que a eliminação destas moedas não teria grandes efeitos no quotidiano dos comerciantes e dos consumidores.

“Para o comércio é indiferente, não seria muito relevante, ainda mais porque há um uso crescente do dinheiro de plástico”, sublinhou.

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Questionado sobre se o arredondamento iria beneficiar mais os consumidores ou os comerciantes, o dirigente da CCP admite que a tendência seria para “arredondar por cima”, atendendo ao “esmagamento global das margens” das empresas.

A retirada gradual das moedas na Irlanda segue-se a uma experiência feita em 2013 que mostrou que a maioria dos consumidores e dos vendedores concordava com o arredondamento.

A partir de 28 de outubro, data que o banco central irlandês definiu como “Dia do Arredondamento”, as transações que envolvam moedas de um e dois cêntimos serão arredondadas para os cinco cêntimos mais próximos, com a concordância dos compradores: para baixo se a quantia terminar em 1, 2, 6 e 7 e para cima se terminar em 3,4, 8 e 9.

Na Irlanda, os custos de produção variam entre 1,65 cêntimos para as moedas de um cêntimo e 1,94 cêntimos para as de dois.

Em 2014, a Imprensa Nacional Casa da Moeda emitiu 40 milhões de moedas de um e dois cêntimos, mas a empresa não divulga os custos de produção.

No ano passado, segundo dados do Banco de Portugal, encontravam-se em circulação 511 milhões de moedas de dois cêntimos e 760 milhões de moedas de um cêntimo, correspondentes a um valor total de 10,2 e 7,6 milhões de euros, respetivamente.

Seguir o exemplo da Irlanda e acabar progressivamente com o uso das moedas de um e dois cêntimos teria pouco impacto em Portugal onde os arredondamentos já são prática habitual, considera o presidente da Confederação do Comércio.

A Irlanda foi o último país da zona euro a decidir abandonar estas moedas devido ao facto de o custo de produção ser superior ao seu valor facial, juntando-se à Bélgica, Suécia, Holanda, Finlândia ou Dinamarca.

Em declarações à Agência Lusa, o presidente da Confederação do Comércio e Serviços (CCP), João Vieira Lopes, afirmou que “a tendência já é para fazer o arredondamento” nas transações comerciais, pelo que a eliminação destas moedas não teria grandes efeitos no quotidiano dos comerciantes e dos consumidores.

“Para o comércio é indiferente, não seria muito relevante, ainda mais porque há um uso crescente do dinheiro de plástico”, sublinhou.

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Questionado sobre se o arredondamento iria beneficiar mais os consumidores ou os comerciantes, o dirigente da CCP admite que a tendência seria para “arredondar por cima”, atendendo ao “esmagamento global das margens” das empresas.

A retirada gradual das moedas na Irlanda segue-se a uma experiência feita em 2013 que mostrou que a maioria dos consumidores e dos vendedores concordava com o arredondamento.

A partir de 28 de outubro, data que o banco central irlandês definiu como “Dia do Arredondamento”, as transações que envolvam moedas de um e dois cêntimos serão arredondadas para os cinco cêntimos mais próximos, com a concordância dos compradores: para baixo se a quantia terminar em 1, 2, 6 e 7 e para cima se terminar em 3,4, 8 e 9.

Na Irlanda, os custos de produção variam entre 1,65 cêntimos para as moedas de um cêntimo e 1,94 cêntimos para as de dois.

Em 2014, a Imprensa Nacional Casa da Moeda emitiu 40 milhões de moedas de um e dois cêntimos, mas a empresa não divulga os custos de produção.

No ano passado, segundo dados do Banco de Portugal, encontravam-se em circulação 511 milhões de moedas de dois cêntimos e 760 milhões de moedas de um cêntimo, correspondentes a um valor total de 10,2 e 7,6 milhões de euros, respetivamente.

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