Primeiro-ministro apela a reformas “urgentes”

15-03-2012
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O primeiro-ministro chinês Wen Jiabao alertou ontem que a segunda maior economia do mundo necessita de reformas políticas “urgentes”, caso contrário a nação poderá enfrentar “tragédias semelhantes às que aconteceram durante a Revolução Cultural”, durante a qual cerca de quatro milhões de pessoas perderam a vida.

"Sem uma reforma política estrutural, os novos problemas que apareceram na sociedade chinesa não vão ser solucionados", disse Wen após o último Congresso da Assembleia Nacional Popular antes da tradicional transferência de poder, que tem lugar a cada dez anos, no mês de Outubro.

O ainda chefe do governo explicou que a decisão de Pequim de reduzir o seu objectivo de crescimento para 7,5% em 2012 é "essencial para garantir a sustentabilidade económica". Já sobre a questão cambial do yuan, que os EUA dizem ser artificialmente manipulado por Pequim para estimular as exportações, Wen disse ver "com bons olhos uma maior elasticidade do valor", mas notou que a moeda já pode ter atingido "um nível de equilíbrio" face ao dólar, limitando assim a possibilidade de novas valorizações.n

O primeiro-ministro chinês Wen Jiabao alertou ontem que a segunda maior economia do mundo necessita de reformas políticas “urgentes”, caso contrário a nação poderá enfrentar “tragédias semelhantes às que aconteceram durante a Revolução Cultural”, durante a qual cerca de quatro milhões de pessoas perderam a vida.

"Sem uma reforma política estrutural, os novos problemas que apareceram na sociedade chinesa não vão ser solucionados", disse Wen após o último Congresso da Assembleia Nacional Popular antes da tradicional transferência de poder, que tem lugar a cada dez anos, no mês de Outubro.

O ainda chefe do governo explicou que a decisão de Pequim de reduzir o seu objectivo de crescimento para 7,5% em 2012 é "essencial para garantir a sustentabilidade económica". Já sobre a questão cambial do yuan, que os EUA dizem ser artificialmente manipulado por Pequim para estimular as exportações, Wen disse ver "com bons olhos uma maior elasticidade do valor", mas notou que a moeda já pode ter atingido "um nível de equilíbrio" face ao dólar, limitando assim a possibilidade de novas valorizações.n

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