Fernando Medina pede compromissos políticos que honrem valores da República

06-10-2015
marcar artigo

Autarca de Lisboa diz que os portugueses expressaram este domingo o desejo de continuar na zona euro, rejeitando a austeridade sem “radicalismos”

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, pediu esta segunda-feira que um “novo ciclo de compromisso” seja inaugurado nesta legislatura. Discursando nas comemorações oficiais da Implantação da República, na Praça do Município, em Lisboa, o autarca insistiu repetidamente na necessidade de os partidos chegarem a acordo sobre questões centrais nos próximos anos, apontando a “cultura de compromisso” como uma das razões do sucesso da democracia portuguesa.

No rescaldo das eleições legislativas deste domingo, Fernando Medina optou por assinalar as “três mensagens” que os portugueses quiseram transmitir com a votação feita. Para o autarca, o eleitorado quer ver “um país comprometido com a Europa e a moeda única”, sem os “radicalismos” de outros países europeus, mas também uma mudança na política económica e social, preferindo partidos que têm na rejeição da austeridade “um ponto nuclear dos seus programas”.

Ana Baião

Medina referiu como terceiro ponto que os portugueses querem, acima de tudo, um entendimento dos partidos para “uma solução de governabilidade estável”.

O sucessor de António Costa na Câmara de Lisboa defendeu que a concretização de compromissos que conduzam Portugal a uma situação de estabilidade será a melhor forma de honrar os protagonistas da Implantação da República, mas também os responsáveis pela Revolução dos Cravos.

Numa cerimónia em que fez questão de saudar Jorge Sampaio e Mário Soares, ali presentes, por representarem “os valores da República”, Fernando Medina declarou que “cada eleição é a renovação da esperança” dos portugueses.

Ana Baião

Fernando Medina discursou na cerimónia presidida pela presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, depois de Cavaco Silva ter anunciado na semana anterior que não iria comparecer nas celebrações. O chefe do Estado justificou a sua decisão argumentando que “o Presidente da República não vai à comemoração quando esta calha em tempo eleitoral” e salientou que antecessores seus tomaram a mesma decisão no passado.

Autarca de Lisboa diz que os portugueses expressaram este domingo o desejo de continuar na zona euro, rejeitando a austeridade sem “radicalismos”

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, pediu esta segunda-feira que um “novo ciclo de compromisso” seja inaugurado nesta legislatura. Discursando nas comemorações oficiais da Implantação da República, na Praça do Município, em Lisboa, o autarca insistiu repetidamente na necessidade de os partidos chegarem a acordo sobre questões centrais nos próximos anos, apontando a “cultura de compromisso” como uma das razões do sucesso da democracia portuguesa.

No rescaldo das eleições legislativas deste domingo, Fernando Medina optou por assinalar as “três mensagens” que os portugueses quiseram transmitir com a votação feita. Para o autarca, o eleitorado quer ver “um país comprometido com a Europa e a moeda única”, sem os “radicalismos” de outros países europeus, mas também uma mudança na política económica e social, preferindo partidos que têm na rejeição da austeridade “um ponto nuclear dos seus programas”.

Ana Baião

Medina referiu como terceiro ponto que os portugueses querem, acima de tudo, um entendimento dos partidos para “uma solução de governabilidade estável”.

O sucessor de António Costa na Câmara de Lisboa defendeu que a concretização de compromissos que conduzam Portugal a uma situação de estabilidade será a melhor forma de honrar os protagonistas da Implantação da República, mas também os responsáveis pela Revolução dos Cravos.

Numa cerimónia em que fez questão de saudar Jorge Sampaio e Mário Soares, ali presentes, por representarem “os valores da República”, Fernando Medina declarou que “cada eleição é a renovação da esperança” dos portugueses.

Ana Baião

Fernando Medina discursou na cerimónia presidida pela presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, depois de Cavaco Silva ter anunciado na semana anterior que não iria comparecer nas celebrações. O chefe do Estado justificou a sua decisão argumentando que “o Presidente da República não vai à comemoração quando esta calha em tempo eleitoral” e salientou que antecessores seus tomaram a mesma decisão no passado.

marcar artigo