Câmara Corporativa: De patranha em patranha

28-01-2012
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Lembram-se da baixa da TSU, o game changer do secretário (de Estado) Moedas, a grande alavanca que ia revolucionar a competitividade da economia portuguesa? Estava estudada e testada já na primeira semana de Maio. Era uma patranha. Não só não estava estudada, como, quando o Banco de Portugal lá fez o favor ao PSD, chegou à conclusão que a montanha tinha parido um rato.Gaspar aprendeu. Para o caso dos estudos não conseguirem martelar suficientemente a realidade para que ela cuspa o que se quer dela, é fácil: não se estuda de todo.Não espanta, por isso, que no parecer técnico da Unidade Técnica de Apoio Orçamental ao Orçamento de Estado de 2012, se leia: "o OE/2012 não apresenta um estudo sobre o impacte no PIB do aumento do horário de trabalho do sector privado em 30 minutos" (pág.8).Nada que impeça o Álvaro - o político fechado na Horta Seca que conhece a economia portuguesa via Pordata indicadores estatísticos - de dizer que a medida é "fulcral", enquanto a CIP - que afinal é suposto conhecer as empresas e os mercados um pouco melhor que os políticos (assim ensina Álvaro, o professor) - é da opinião que ela é "irrelevante".Estamos mortinhos por ler as memórias do Álvaro, quando lhe comprarem a viagem de volta para Vancouver (em classe turística, atenção).Pedro T.


Lembram-se da baixa da TSU, o game changer do secretário (de Estado) Moedas, a grande alavanca que ia revolucionar a competitividade da economia portuguesa? Estava estudada e testada já na primeira semana de Maio. Era uma patranha. Não só não estava estudada, como, quando o Banco de Portugal lá fez o favor ao PSD, chegou à conclusão que a montanha tinha parido um rato.Gaspar aprendeu. Para o caso dos estudos não conseguirem martelar suficientemente a realidade para que ela cuspa o que se quer dela, é fácil: não se estuda de todo.Não espanta, por isso, que no parecer técnico da Unidade Técnica de Apoio Orçamental ao Orçamento de Estado de 2012, se leia: "o OE/2012 não apresenta um estudo sobre o impacte no PIB do aumento do horário de trabalho do sector privado em 30 minutos" (pág.8).Nada que impeça o Álvaro - o político fechado na Horta Seca que conhece a economia portuguesa via Pordata indicadores estatísticos - de dizer que a medida é "fulcral", enquanto a CIP - que afinal é suposto conhecer as empresas e os mercados um pouco melhor que os políticos (assim ensina Álvaro, o professor) - é da opinião que ela é "irrelevante".Estamos mortinhos por ler as memórias do Álvaro, quando lhe comprarem a viagem de volta para Vancouver (em classe turística, atenção).Pedro T.

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