Carlos Sousa “voa” na penúltima etapa e recupera o sétimo lugar da geral

11-01-2013
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Após dois dias repletos de incidências e um atraso acumulado superior a duas horas – que se traduziu numa descida desde o sexto ao oitavo lugar da classificação –, Carlos Sousa regressou hoje à melhor forma no penúltimo dia de competição do Dakar 2012, confirmando o seu melhor registo em etapas nesta edição e recuperando o sétimo lugar perdido na véspera para o holandês Bernhar Ten Brinque.

Quarto mais rápido a cumprir os 275 km da especial, num percurso entre as históricas cidades de Nasca e Pico, maioritariamente disputado junto às margens do Oceano Pacífico, o piloto português ofereceu à Great Wall o melhor resultado de sempre de um construtor chinês em provas automobilísticas internacionais, ficando agora a escassos 29 km de repetir pela quarta vez na sua carreira, depois de 2005, 2006 e 2007, um sétimo lugar no final de um Dakar. Ou, e caso se venha a confirmar a desclassificação de Robby Gordon, o sexto lugar também conquistado na sua última participação, em 2010.

Num dia em que partiu “de faca nos dentes”, decidido a anular rapidamente os cerca de 4 minutos que o separavam do Mitsubishi de Ten Brinke na geral, Carlos Sousa fez uso da sua enorme experiência para colocar o SUV Haval inscrito na Great Wall entre os quatro mais rápidos da tirada, isto apesar “de um valente atascanço no primeiro cordão de dunas e de uma perdidela a sensivelmente meio da especial. Tudo somado, teremos perdido mais de 10m e a possibilidade de um resultado ainda mais positivo no final deste dia”, contou o português à chegada a Pisco.

Em todo o caso, prossegue, “cumprimos aquele que era o grande objetivo à partida desta etapa, que era recuperarmos o sétimo lugar da geral após os problemas que nos condicionaram no dia de ontem. Nesse contexto, uma palavra muito especial para o Jean-Pierre (Garcin), que mesmo limitado fisicamente e ainda com muitas dores no pescoço – partiu hoje com um colar cervical – fez questão de aguentar tudo e incentivar-me até final”, destacou ainda Carlos Sousa.

De resto, e já em jeito de primeiro balanço a esta sua 13ª participação no Dakar, Carlos Sousa explica que, “face a todos os condicionalismos e limitações desta estreia com o Team Great Wall, seria realmente impossível fazer melhor. Saio deste Dakar de consciência tranquila, porque sei que dei o melhor de início a fim. E apesar de dois dias muito maus, este sétimo lugar acaba por ser um justo prémio para toda a equipa”, acrescentou ainda o melhor português da corrida automóvel.

Amanhã, domingo, a última etapa do rali levará a caravana até à cidade de Lima, onde pela primeira vez será celebrada a chegada de um Dakar. O percurso desde Pico até à capital peruana inclui um curto setor cronometrado de 29 km sobretudo para saborear o momento e consagrar os vencedores em cada uma das categorias.

Após dois dias repletos de incidências e um atraso acumulado superior a duas horas – que se traduziu numa descida desde o sexto ao oitavo lugar da classificação –, Carlos Sousa regressou hoje à melhor forma no penúltimo dia de competição do Dakar 2012, confirmando o seu melhor registo em etapas nesta edição e recuperando o sétimo lugar perdido na véspera para o holandês Bernhar Ten Brinque.

Quarto mais rápido a cumprir os 275 km da especial, num percurso entre as históricas cidades de Nasca e Pico, maioritariamente disputado junto às margens do Oceano Pacífico, o piloto português ofereceu à Great Wall o melhor resultado de sempre de um construtor chinês em provas automobilísticas internacionais, ficando agora a escassos 29 km de repetir pela quarta vez na sua carreira, depois de 2005, 2006 e 2007, um sétimo lugar no final de um Dakar. Ou, e caso se venha a confirmar a desclassificação de Robby Gordon, o sexto lugar também conquistado na sua última participação, em 2010.

Num dia em que partiu “de faca nos dentes”, decidido a anular rapidamente os cerca de 4 minutos que o separavam do Mitsubishi de Ten Brinke na geral, Carlos Sousa fez uso da sua enorme experiência para colocar o SUV Haval inscrito na Great Wall entre os quatro mais rápidos da tirada, isto apesar “de um valente atascanço no primeiro cordão de dunas e de uma perdidela a sensivelmente meio da especial. Tudo somado, teremos perdido mais de 10m e a possibilidade de um resultado ainda mais positivo no final deste dia”, contou o português à chegada a Pisco.

Em todo o caso, prossegue, “cumprimos aquele que era o grande objetivo à partida desta etapa, que era recuperarmos o sétimo lugar da geral após os problemas que nos condicionaram no dia de ontem. Nesse contexto, uma palavra muito especial para o Jean-Pierre (Garcin), que mesmo limitado fisicamente e ainda com muitas dores no pescoço – partiu hoje com um colar cervical – fez questão de aguentar tudo e incentivar-me até final”, destacou ainda Carlos Sousa.

De resto, e já em jeito de primeiro balanço a esta sua 13ª participação no Dakar, Carlos Sousa explica que, “face a todos os condicionalismos e limitações desta estreia com o Team Great Wall, seria realmente impossível fazer melhor. Saio deste Dakar de consciência tranquila, porque sei que dei o melhor de início a fim. E apesar de dois dias muito maus, este sétimo lugar acaba por ser um justo prémio para toda a equipa”, acrescentou ainda o melhor português da corrida automóvel.

Amanhã, domingo, a última etapa do rali levará a caravana até à cidade de Lima, onde pela primeira vez será celebrada a chegada de um Dakar. O percurso desde Pico até à capital peruana inclui um curto setor cronometrado de 29 km sobretudo para saborear o momento e consagrar os vencedores em cada uma das categorias.

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