Pena e Espada: Quinze filmes

03-07-2011
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O Miguel Vaz chamou-me a atenção para o facto de a Turner Classic Movies ter elegido o que considerou os quinze filmes clássicos mais influentes, onde se incluem vários dos meus filmes de culto, nomeadamente The Birth of a Nation. Como comentei, achei a lista, que desconhecia, muito interessante. Precipitei-me, depois, numa pequena (in)correcção, ao dizer que The Birth of a Nation não estava “lado a lado” dos outros filmes, mas acima, e bem. Logo seguido de Battleship Potemkin e Metropolis, também muito bem. Nem reparei que a ordem dos filmes era cronológica, já que esses podiam muito bem ser os três “mais influentes”.O que gostei na lista foi o critério da escolha, que nos permite ver os filmes mais “influentes” coincidem com grandes realizadores e as suas melhores obras. O filme de D. W. Griffith, devido ao tema — apesar de evidentemente datado e localizado —, continua a provocar polémica, pese embora a sua reconhecida qualidade e o seu importante papel na história do cinema. Continua, assim, a ser “influente”, para voltar ao critério da TCM. Sobre este realizador, verdadeiro mestre na sua arte, existe no nosso país um óptimo livro publicado pela Cinemateca em 2004. Lembrei ainda, a propósito, as palavras de Jean-Luc Godard: “I think one should mention Griffith in all articles about the cinema: everyone agrees, but everyone forgets none the less.”


O Miguel Vaz chamou-me a atenção para o facto de a Turner Classic Movies ter elegido o que considerou os quinze filmes clássicos mais influentes, onde se incluem vários dos meus filmes de culto, nomeadamente The Birth of a Nation. Como comentei, achei a lista, que desconhecia, muito interessante. Precipitei-me, depois, numa pequena (in)correcção, ao dizer que The Birth of a Nation não estava “lado a lado” dos outros filmes, mas acima, e bem. Logo seguido de Battleship Potemkin e Metropolis, também muito bem. Nem reparei que a ordem dos filmes era cronológica, já que esses podiam muito bem ser os três “mais influentes”.O que gostei na lista foi o critério da escolha, que nos permite ver os filmes mais “influentes” coincidem com grandes realizadores e as suas melhores obras. O filme de D. W. Griffith, devido ao tema — apesar de evidentemente datado e localizado —, continua a provocar polémica, pese embora a sua reconhecida qualidade e o seu importante papel na história do cinema. Continua, assim, a ser “influente”, para voltar ao critério da TCM. Sobre este realizador, verdadeiro mestre na sua arte, existe no nosso país um óptimo livro publicado pela Cinemateca em 2004. Lembrei ainda, a propósito, as palavras de Jean-Luc Godard: “I think one should mention Griffith in all articles about the cinema: everyone agrees, but everyone forgets none the less.”

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