Pena e Espada: «La Nouvelle Revue d'Histoire» n.º 33

03-07-2011
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O último número da excelente «La Nouvelle Revue d'Histoire», o 33, apesar de já ter saído há dois meses, merece aqui a habitual referência. O Lawrence da Arábia da capa leva-nos a um dossier de 29 páginas sobre o Próximo Oriente (a que por cá tantas vezes se chama Médio por anglicismo), com vários artigos, uma entrevista com Henry Laurens, breves biografias de figuras-chave e uma cronologia. Para além deste, uma nota obrigatória para a crónica de Péroncel-Hugoz, “Ceuta 1415: começo da expansão europeia ultramarina”, e o destaque para a interessante entrevista com Hervé Coutau-Bégarie, historiador da estratégia, o artigo “O Reich entre Weimar e nacional-socialismo”, de François-Georges Dreyfus, e os comentários de Jean-Claude Valla sobre os comunistas franceses e a Resistência. Para concluir, resta-me referir a entrevista com Dominique Venner sobre a recente reedição de “Les Blancs et les Rouges. Histoire de la Guerre Civile Russe 1917-1921”, uma versão revista e aumentada da obra publicada em 1997, quando passam 90 anos da revolução de 1917. Nestas reflexões em liberdade, o autor não fala apenas da obra e do seu objecto, mas também dos períodos de censura mascarada vivida em França após 1945 e da forma como esta o atingiu.


O último número da excelente «La Nouvelle Revue d'Histoire», o 33, apesar de já ter saído há dois meses, merece aqui a habitual referência. O Lawrence da Arábia da capa leva-nos a um dossier de 29 páginas sobre o Próximo Oriente (a que por cá tantas vezes se chama Médio por anglicismo), com vários artigos, uma entrevista com Henry Laurens, breves biografias de figuras-chave e uma cronologia. Para além deste, uma nota obrigatória para a crónica de Péroncel-Hugoz, “Ceuta 1415: começo da expansão europeia ultramarina”, e o destaque para a interessante entrevista com Hervé Coutau-Bégarie, historiador da estratégia, o artigo “O Reich entre Weimar e nacional-socialismo”, de François-Georges Dreyfus, e os comentários de Jean-Claude Valla sobre os comunistas franceses e a Resistência. Para concluir, resta-me referir a entrevista com Dominique Venner sobre a recente reedição de “Les Blancs et les Rouges. Histoire de la Guerre Civile Russe 1917-1921”, uma versão revista e aumentada da obra publicada em 1997, quando passam 90 anos da revolução de 1917. Nestas reflexões em liberdade, o autor não fala apenas da obra e do seu objecto, mas também dos períodos de censura mascarada vivida em França após 1945 e da forma como esta o atingiu.

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