Governo escolhe Ernst & Young para auditar as PPP

29-02-2012
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Análise tem de estar concluída até ao final de Maio

O PÚBLICO apurou que a Ernst & Young ganhou o concurso lançado em Dezembro pelo Governo para realizar uma auditoria a 36 parcerias público-privadas (PPP) e a 24 concessões, na sequência de um compromisso assumido no Memorando de Entendimento assinado com a troika.

Em segundo lugar ficou a Universidade Católica e, em terceiro, a PricewaterhouseCoopers em conjunto com a Sérvulo & Associados. Também tinham concorrido a PKF e a BDO Portugal. Ao que o PÚBLICO sabe, poderá ainda haver contestação aos resultados.

Inicialmente, o Governo tinha-se comprometido a efectuar esta escolha até ao final do ano passado, mas conseguiu renegociar o prazo com as autoridades externas por mais um mês. O auditor terá agora três meses para finalizar a análise, ou seja, até ao final de Maio.

A auditoria terá como função analisar todos os compromissos assumidos pelo Estado em relação a 36 PPP e 24 concessões, incluindo passivos e responsabilidades contingentes respeitantes aos contratos em questão. A escolha da Ernst & Young respeita uma das imposições da troika, que exigia que o auditor tivesse competências internacionais.

O último relatório divulgado pela Direcção-Geral do Tesouro e Finanças mostra que, em 2011, houve uma derrapagem de 18% nos encargos do Estado com as PPP, cujos custos alcançaram 1822,6 milhões de euros.

Foi o sector rodoviário, responsável por 83,4% da despesa total, que protagonizou o maior desvio, fruto do pagamento de investimentos e de compensações aos concessionários e ainda da injecção de 200 milhões nas obras do Túnel do Marão, que está nas mãos de um consórcio liderado pela Somague.

Análise tem de estar concluída até ao final de Maio

O PÚBLICO apurou que a Ernst & Young ganhou o concurso lançado em Dezembro pelo Governo para realizar uma auditoria a 36 parcerias público-privadas (PPP) e a 24 concessões, na sequência de um compromisso assumido no Memorando de Entendimento assinado com a troika.

Em segundo lugar ficou a Universidade Católica e, em terceiro, a PricewaterhouseCoopers em conjunto com a Sérvulo & Associados. Também tinham concorrido a PKF e a BDO Portugal. Ao que o PÚBLICO sabe, poderá ainda haver contestação aos resultados.

Inicialmente, o Governo tinha-se comprometido a efectuar esta escolha até ao final do ano passado, mas conseguiu renegociar o prazo com as autoridades externas por mais um mês. O auditor terá agora três meses para finalizar a análise, ou seja, até ao final de Maio.

A auditoria terá como função analisar todos os compromissos assumidos pelo Estado em relação a 36 PPP e 24 concessões, incluindo passivos e responsabilidades contingentes respeitantes aos contratos em questão. A escolha da Ernst & Young respeita uma das imposições da troika, que exigia que o auditor tivesse competências internacionais.

O último relatório divulgado pela Direcção-Geral do Tesouro e Finanças mostra que, em 2011, houve uma derrapagem de 18% nos encargos do Estado com as PPP, cujos custos alcançaram 1822,6 milhões de euros.

Foi o sector rodoviário, responsável por 83,4% da despesa total, que protagonizou o maior desvio, fruto do pagamento de investimentos e de compensações aos concessionários e ainda da injecção de 200 milhões nas obras do Túnel do Marão, que está nas mãos de um consórcio liderado pela Somague.

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