Dez municípios ao lado dos pescadores contra proibição de captura de sardinha

22-08-2015
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Dez municípios do país exigem o aumento da quota de captura de sardinha tanto para este ano como para o próximo, solidarizando-se com os pescadores de Peniche e da Nazaré. Estes estão desde hoje impedidos de capturar aquela espécie, algo que a ministra da Agricultura Assunção Cristas diz ser resultado das regras europeias.

"Estimamos que em todo o país sejam afectados 2015 trabalhadores e 150 embarcações", afirmou Frederico Pereira, da Federação dos Sindicatos da Pesca, considerando "catastrófica a situação que se vive no país" que gerou "um convergência" entre sindicatos e autarquias para alargar o período de pesca.

"Entendemos que o Governo, para 2016, deve ser muito firme na defesa de um limite nacional de capturas [de sardinha] ", afirmou o presidente da câmara de Peniche, António José Correia, defendendo que a quota do próximo ano possa chegar "às 30 mil toneladas". Mais de 20 embarcações já não podem ir mais este ano ao mar para a captura de sardinha, sendo que nas próximas semanas outras poderão juntar-se.

Este aumento, defendem os presidentes dos 10 municípios, "não põe em causa a gestão do stock" que ainda assim "continuará a crescer em dois por cento".

Em Peniche, onde hoje participaram numa reunião promovida pela Federação dos Sindicatos da Pesca, as dez autarquias defenderam igualmente "um aumento da quota para 2015", fixada nas 13 mil toneladas para todo o país.

Um limite que, no caso da OPcentro, organização que reúne os pescadores de Peniche e da Nazaré, foi já esgotado, estando os barcos impedidos de capturar sardinha desde as 12:00 de hoje.

"Há condições para que possa haver um aumento de quota para que se possa pescar por mais algumas semanas", afirmou António José Correia, em nome de todas as autarquias que se solidarizaram com aqueles dois municípios, uma vez que nos seus territórios, a quota irá também esgotar-se, nalguns casos nas próximas semanas e noutros em poucos meses.

Na posição conjunta os dez municípios exigem ainda ao Governo que sejam rapidamente definidas "as medidas de acompanhamento para responder aos problemas resultantes da interdição e imobilização temporária das embarcações", medidas essas que serão discutidas na terça-feira pela Comissão de Acompanhamento da Pesca da Sardinha.

A posição é subscrita pelas câmaras de Peniche, Nazaré, Figueira da Foz, Matosinhos, Sesimbra, Sines, Loulé, Portimão e Setúbal e Olhão, que se manifestaram ainda disponíveis para apoiar acções que venham a ser definidas pela Federação dos Sindicatos da Pesca.

Peniche e Nazaré são os dois primeiros municípios do país a verem interditada a pesca da sardinha mas, na reunião promovida pela federação, ficou expressa a preocupação de que o mesmo se verifique no resto do país.

Em Peniche reuniram também hoje os 14 armadores locais, que em conjunto com os da Nazaré integram a OpCentro, liderada por Humberto Jorge, que remeteu para depois da reunião com a Comissão de Acompanhamento da Pesca da Sardinha uma posição oficial.

"Nós comprometemo-nos (...) a um plano que tem números para serem cumpridos. Não podemos (...) a meio dizer que queremos mais quota e mais flexibilidade", afirmou a ministra da Agricultura. Essa flexibilidade foi dada e gerida pelas organizações, afirmou Assunção Cristas aos jornalistas, explicando que uma dezena destas organizações continuam a ter quota para pescar.

Dez municípios do país exigem o aumento da quota de captura de sardinha tanto para este ano como para o próximo, solidarizando-se com os pescadores de Peniche e da Nazaré. Estes estão desde hoje impedidos de capturar aquela espécie, algo que a ministra da Agricultura Assunção Cristas diz ser resultado das regras europeias.

"Estimamos que em todo o país sejam afectados 2015 trabalhadores e 150 embarcações", afirmou Frederico Pereira, da Federação dos Sindicatos da Pesca, considerando "catastrófica a situação que se vive no país" que gerou "um convergência" entre sindicatos e autarquias para alargar o período de pesca.

"Entendemos que o Governo, para 2016, deve ser muito firme na defesa de um limite nacional de capturas [de sardinha] ", afirmou o presidente da câmara de Peniche, António José Correia, defendendo que a quota do próximo ano possa chegar "às 30 mil toneladas". Mais de 20 embarcações já não podem ir mais este ano ao mar para a captura de sardinha, sendo que nas próximas semanas outras poderão juntar-se.

Este aumento, defendem os presidentes dos 10 municípios, "não põe em causa a gestão do stock" que ainda assim "continuará a crescer em dois por cento".

Em Peniche, onde hoje participaram numa reunião promovida pela Federação dos Sindicatos da Pesca, as dez autarquias defenderam igualmente "um aumento da quota para 2015", fixada nas 13 mil toneladas para todo o país.

Um limite que, no caso da OPcentro, organização que reúne os pescadores de Peniche e da Nazaré, foi já esgotado, estando os barcos impedidos de capturar sardinha desde as 12:00 de hoje.

"Há condições para que possa haver um aumento de quota para que se possa pescar por mais algumas semanas", afirmou António José Correia, em nome de todas as autarquias que se solidarizaram com aqueles dois municípios, uma vez que nos seus territórios, a quota irá também esgotar-se, nalguns casos nas próximas semanas e noutros em poucos meses.

Na posição conjunta os dez municípios exigem ainda ao Governo que sejam rapidamente definidas "as medidas de acompanhamento para responder aos problemas resultantes da interdição e imobilização temporária das embarcações", medidas essas que serão discutidas na terça-feira pela Comissão de Acompanhamento da Pesca da Sardinha.

A posição é subscrita pelas câmaras de Peniche, Nazaré, Figueira da Foz, Matosinhos, Sesimbra, Sines, Loulé, Portimão e Setúbal e Olhão, que se manifestaram ainda disponíveis para apoiar acções que venham a ser definidas pela Federação dos Sindicatos da Pesca.

Peniche e Nazaré são os dois primeiros municípios do país a verem interditada a pesca da sardinha mas, na reunião promovida pela federação, ficou expressa a preocupação de que o mesmo se verifique no resto do país.

Em Peniche reuniram também hoje os 14 armadores locais, que em conjunto com os da Nazaré integram a OpCentro, liderada por Humberto Jorge, que remeteu para depois da reunião com a Comissão de Acompanhamento da Pesca da Sardinha uma posição oficial.

"Nós comprometemo-nos (...) a um plano que tem números para serem cumpridos. Não podemos (...) a meio dizer que queremos mais quota e mais flexibilidade", afirmou a ministra da Agricultura. Essa flexibilidade foi dada e gerida pelas organizações, afirmou Assunção Cristas aos jornalistas, explicando que uma dezena destas organizações continuam a ter quota para pescar.

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