CGTP e UGT reafirmam não haver condições para o diálogo social

09-10-2015
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Os líderes das duas centrais sindicais insistem que o caminho da austeridade é errado, sendo a principal razão para a greve geral na próxima quinta-feira.

A CGTP e a UGT lamentaram hoje os números da execução orçamental alcançados "à custa do sacrifício dos trabalhadores e dos reformados" e reiteraram que a política de austeridade só agravou a situação do país.

"Mais uma vez são os trabalhadores, reformados e pensionistas a pagar a fatura. A receita fiscal só sobe porque aumentou a pressão fiscal sobre quem trabalha", afirmou o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, no final da reunião plenária do Conselho Económico e Social (CES) para preparar o Conselho Europeu.

"Se é por via dos salários, devo dizer que é uma execução que rejeitamos em absoluto. Achamos que os números são importantes, mas não à custa dos trabalhadores e cidadãos", disse por sua vez, Carlos Silva, secretário-geral da UGT.

Segundo os líderes das duas centrais sindicais, na reunião do CES o primeiro-ministro insistiu que o caminho seguido pelo Governo é o correto e que 2015 deverá assinalar a recuperação do país.

"O Governo não reconhece que quando fala de futuro não está a fazer uma política para assegurar o futuro. Que futuro está a pensar construir com o desemprego estrutural e mais falências nas empresas? Isso é um futuro negro, nós não queremos", declarou Arménio Carlos.

Impostos devem baixar

Para o secretário-geral da CTGP, o Governo perdeu a credibilidade, sendo que hoje a maioria dos portugueses já não acredita em nada."Ninguém precisa de ser economista para perceber que Portugal vai ficar numa situação de maior dependência. O país precisa de crescimento e emprego", defendeu.

"Mas o primeiro-ministro diz que não há nada a fazer e que é necessária a austeridade e que se os jovens emigram o problema é deles", acrescentou.

Arménio Carlos frisou ainda que as confederações patronais defendem o aumento dos salários e que as centrais sindicais dizem que é preciso também aumentar salários e reduzir impostos, como o IRS e o IRC. "O aumento do salário mínimo nacional (SMN) também seria um contributo importante para tirar as pessoas da pobreza e dinamizar também o mercado interno."

Apelo à adesão à greve geral

O líder da UGT sublinhou, por sua vez, que as ideias deixadas pelo Governo na reunião do CES são mais um motivo para a adesão à greve geral de quinta-feira.

"Só querem conter a dívida, as preocupações sociais estão nas costas. A UGT tem mais do que razão para continuar a sua luta em relação à greve geral", disse Carlos Silva.

Os líderes das centrais sindicais garantem, por isso, não haver condições para o diálogo social e para a qualquer espécie de concertação.

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, presidiu hoje à reunião do CES, onde estiveram também presentes os ministros Pedro Mota Soares, Álvaro Santos Pereira e Assunção Cristas.

Os líderes das duas centrais sindicais insistem que o caminho da austeridade é errado, sendo a principal razão para a greve geral na próxima quinta-feira.

A CGTP e a UGT lamentaram hoje os números da execução orçamental alcançados "à custa do sacrifício dos trabalhadores e dos reformados" e reiteraram que a política de austeridade só agravou a situação do país.

"Mais uma vez são os trabalhadores, reformados e pensionistas a pagar a fatura. A receita fiscal só sobe porque aumentou a pressão fiscal sobre quem trabalha", afirmou o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, no final da reunião plenária do Conselho Económico e Social (CES) para preparar o Conselho Europeu.

"Se é por via dos salários, devo dizer que é uma execução que rejeitamos em absoluto. Achamos que os números são importantes, mas não à custa dos trabalhadores e cidadãos", disse por sua vez, Carlos Silva, secretário-geral da UGT.

Segundo os líderes das duas centrais sindicais, na reunião do CES o primeiro-ministro insistiu que o caminho seguido pelo Governo é o correto e que 2015 deverá assinalar a recuperação do país.

"O Governo não reconhece que quando fala de futuro não está a fazer uma política para assegurar o futuro. Que futuro está a pensar construir com o desemprego estrutural e mais falências nas empresas? Isso é um futuro negro, nós não queremos", declarou Arménio Carlos.

Impostos devem baixar

Para o secretário-geral da CTGP, o Governo perdeu a credibilidade, sendo que hoje a maioria dos portugueses já não acredita em nada."Ninguém precisa de ser economista para perceber que Portugal vai ficar numa situação de maior dependência. O país precisa de crescimento e emprego", defendeu.

"Mas o primeiro-ministro diz que não há nada a fazer e que é necessária a austeridade e que se os jovens emigram o problema é deles", acrescentou.

Arménio Carlos frisou ainda que as confederações patronais defendem o aumento dos salários e que as centrais sindicais dizem que é preciso também aumentar salários e reduzir impostos, como o IRS e o IRC. "O aumento do salário mínimo nacional (SMN) também seria um contributo importante para tirar as pessoas da pobreza e dinamizar também o mercado interno."

Apelo à adesão à greve geral

O líder da UGT sublinhou, por sua vez, que as ideias deixadas pelo Governo na reunião do CES são mais um motivo para a adesão à greve geral de quinta-feira.

"Só querem conter a dívida, as preocupações sociais estão nas costas. A UGT tem mais do que razão para continuar a sua luta em relação à greve geral", disse Carlos Silva.

Os líderes das centrais sindicais garantem, por isso, não haver condições para o diálogo social e para a qualquer espécie de concertação.

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, presidiu hoje à reunião do CES, onde estiveram também presentes os ministros Pedro Mota Soares, Álvaro Santos Pereira e Assunção Cristas.

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