PONTE EUROPA: A. Cristas em águas pouco cristalinas…

29-01-2012
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…"Este recurso tem de ser devidamente valorizado. As pessoas têm de saber que a água custa dinheiro, a água não é para desperdiçar, a água é para ser usada com todo o cuidado e com toda a parcimónia e associar um preço a água favorece comportamentos mais cuidadosos, mais sustentáveis no que diz respeito ao uso do recurso da água», disse a ministra quando falava da disparidade das tarifas.”…Declarações da Ministra Assunção Cristas na AR a 27.092011 sobre a privatização das Águas de Portugal. linkChama-se a isto “meter água” a granel. A gestão privada da distribuição deste recurso natural “não privatizável” (como reconheceu a própria Ministra) acarretará um aumento de preços no consumidor. A tão eficiente gestão privada não é – como todos sabemos - um acto de filantropia. Tem um preço e deve originar lucros. Esta é a causa remota de futuros aumentos que acompanham os transportes, a electricidade e os combustíveis. Outro motivo (oculto) será saldar a dívida acumulada pelos Municípios à companhia Águas de Portugal no valor de 400 milhões de euros. linkPara completar o cerco aos contribuintes faltava aumentar a água. Então, dentro de um quadro da mais saloia hipocrisia política, fala-se de educação comportamental relativamente ao consumo de água. Educação compulsiva usando a chibata do preço. Um exemplar da pedagogia da “porrada”, pelo método do contínuo "esmifranço".É de supor que dentro deste quadro educativo e preventivo do consumo relativamente a este precioso líquido (indispensável à vida), levado a cabo por esta insuspeitada “grande educadora ambiental”, sempre haverá lugar a um preço especial (reduzido como o IVA) para as regas dos campos de golfe. É que estes são fundamentais para o turismo nacional, um grande vector económico e isso bastará para criar a excepção. A excepção dos negócios em relação às pessoas tornou-se a regra (deste Governo).De resto, é melhor aguardar por uma criativa taxa sobre o consumo de ar visando poupar oxigénio…e os pulmões!Tudo continuará assim até ao dia em que os portugueses decidam fechar a torneira...

…"Este recurso tem de ser devidamente valorizado. As pessoas têm de saber que a água custa dinheiro, a água não é para desperdiçar, a água é para ser usada com todo o cuidado e com toda a parcimónia e associar um preço a água favorece comportamentos mais cuidadosos, mais sustentáveis no que diz respeito ao uso do recurso da água», disse a ministra quando falava da disparidade das tarifas.”…Declarações da Ministra Assunção Cristas na AR a 27.092011 sobre a privatização das Águas de Portugal. linkChama-se a isto “meter água” a granel. A gestão privada da distribuição deste recurso natural “não privatizável” (como reconheceu a própria Ministra) acarretará um aumento de preços no consumidor. A tão eficiente gestão privada não é – como todos sabemos - um acto de filantropia. Tem um preço e deve originar lucros. Esta é a causa remota de futuros aumentos que acompanham os transportes, a electricidade e os combustíveis. Outro motivo (oculto) será saldar a dívida acumulada pelos Municípios à companhia Águas de Portugal no valor de 400 milhões de euros. linkPara completar o cerco aos contribuintes faltava aumentar a água. Então, dentro de um quadro da mais saloia hipocrisia política, fala-se de educação comportamental relativamente ao consumo de água. Educação compulsiva usando a chibata do preço. Um exemplar da pedagogia da “porrada”, pelo método do contínuo "esmifranço".É de supor que dentro deste quadro educativo e preventivo do consumo relativamente a este precioso líquido (indispensável à vida), levado a cabo por esta insuspeitada “grande educadora ambiental”, sempre haverá lugar a um preço especial (reduzido como o IVA) para as regas dos campos de golfe. É que estes são fundamentais para o turismo nacional, um grande vector económico e isso bastará para criar a excepção. A excepção dos negócios em relação às pessoas tornou-se a regra (deste Governo).De resto, é melhor aguardar por uma criativa taxa sobre o consumo de ar visando poupar oxigénio…e os pulmões!Tudo continuará assim até ao dia em que os portugueses decidam fechar a torneira...

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