Reacções às nomeações de Passos Coelho

20-06-2011
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Sobre o Governo

João Semedo, deputado do BE: “O doutor Paulo Portas, o doutor Pedro Passos Coelho tinham prometido um Governo com os melhores da sociedade. Hoje o que nós vemos é um Governo com um peso excessivo dos aparelhos partidários, com os aparelhos do PSD e do CDS”.

Bernardino Soares, líder parlamentar do PCP: “O perfil e a estrutura que nos é apresentada, em relação aos ministros e aos ministérios, confirma um Governo com a intenção de prosseguir esta política que tem vindo a anunciar, profundamente lesiva dos interesses nacionais, de cedência às imposições do FMI e da União Europeia e de continuação do agravamento das desigualdades sociais, da recessão e do desemprego.”

António Saraiva, presidente da CIP: “Mais importante do que os ministros, são as políticas que vão desenvolver.”

Carvalho da Silva, secretário-geral da CGTP: “Do ponto de vista global, a constituição do novo Governo dá indicadores de que estão a preparar um forte aperto de cinto ao povo português”.

José Carlos Pinto Coelho, presidente da Confederação do Turismo Português: “É um quadro com boas possibilidades. A primeira impressão é que é um Governo forte”.

Heloísa Apolónia, deputada de Os Verdes: “Excesso de pessoas ligadas às finanças nalgumas áreas que são fundamentais para garantia dos direitos dos cidadãos e para a promoção do desenvolvimento do país”.

Paulo Macedo, Saúde

João Cordeiro, presidente da Associação Nacional de Farmácias: “É um homem [Paulo Macedo] de rigor, que já enfrentou desafios que muitos consideravam impossíveis de vencer. “Tenho uma expectativa muito positiva”.

José Manuel Silva, bastonário da Ordem dos Médicos: “A Ordem gostaria que fosse um médico a presidir à pasta da saúde. Mas não conhecendo pessoalmente, tenho a imagem de uma pessoa exigente, rigorosa, inovadora e dialogante”.

Maria Augusta Sousa, bastonária da Ordem dos Enfermeiros: “Estou convicta de que assumirá, no quadro dos grandes desafios para a saúde, a garantia de que os cuidados de saúde têm que ser dados com qualidade e que não pode haver cortes cegos, porque na saúde quando há cortes cegos significa que sai mais caro mais tarde”.

Guadalupe Simões, dirigente do Sindicato dos Enfermeiros: “Espero que possa haver uma maior eficácia e eficiência no que diz respeito ao SNS, sendo certo que tudo o que for retirado do SNS para potenciar grupos económicos da área da saúde, nós estaremos contra”.

Pedro Lopes, presidente da Associação dos Administradores Hospitalares: “A minha ideia é que é um homem [Paulo Macedo] com características de rigor e competência, foi o que mostrou na direcção-geral dos impostos, mas é um homem financeiro, não é um homem da área da saúde. Vamos ver o que podemos esperar”.

António Arnault, autor da lei que criou o Serviço Nacional de Saúde: “Porque se escolheu uma pessoa com este perfil? Porque se quer dar à gestão do Ministério um pendor mais económico, o que não é mau em si”.

Assunção Cristas, Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território

João Sequeira, presidente da QUERCUS: “Não conhecendo o seu [Assunção Cristas] trabalho na área do ambiente, depositamos alguma esperança de que consiga desempenhar um bom trabalho na pasta, na certeza de que não será uma tarefa fácil, juntar o ambiente, agricultura e ordenamento do território”.

Francisco Moita Flores, presidente da Câmara Municipal de Santarém: “É bom terem escolhido o CDS para esta pasta, porque [Assunção Cristas] tem tido um discurso muito coerente sobre a agricultura”.

João Machado, presidente da Confederação de Agricultores Portugueses: “O nome da nova ministra [Assunção Cristas] é uma surpresa porque é alguém que não esperávamos ver com esta pasta, mas ela tem trabalhado muitíssimo na Assembleia da República e é uma deputada muito assertiva. Esperamos que faça o mesmo neste Ministério”.

João Dinis, dirigente da Confederação Nacional da Agricultura: “Alguém ficará a perder. Algumas das pastas ficarão a perder a não ser que a ministra [Assunção Cristas] se rodeie de um número muito grande de secretários de Estado e assessores”.Paula Teixeira da Cruz, Justiça

Rui Rangel, presidente da Associação Juízes pela Cidadania: “Muitas das coisas que escreveu [Paula Teixeira da Cruz] deve ir buscá-las”.

António Marinho Pinto, bastonário da Ordem dos Advogados: Paula Teixeira da Cruz é “inteligente, determinada e muito independente”.

Boaventura de Sousa Santos, coordenador do Observatório Permanente da Justiça: “É uma pessoa [Paula Teixeira da Cruz] que conhece bem a área. À partida as expectativas são positivas”.

Nuno Crato, Educação, Ensino Superior e Ciência

Albino Almeida, presidente da CONFAP: “O ministro [Nuno Crato] é pessoa cujo valor reconhecemos, mas como se trata de um super ministério, é vital aguardar pelo programa do Governo e pelos nomes dos secretários de Estado, antes de nos pronunciarmos”.

Mário Nogueira, líder da Fenprof: “Desde logo [Nuno Crato deve] mostrar que é capaz de dialogar e negociar, que foi sempre um problema nos ministérios anteriores”.

Pedro Mota Soares, Solidariedade e Segurança Social

João Proença, secretário-geral da UGT: “Conhecemos bem Pedro Mota Soares e temos boa opinião do trabalho que ele tem feito na Assembleia da República. Consideramos que ele tem grande sensibilidade para as questões sociais mas lamentamos o desaparecimento do trabalho deste ministério, pois as duas matérias estão quase sempre ligadas”.

Sobre a extinção do Ministério da Cultura

João Neto, presidente da Associação Portuguesa de Museus: “É mau não termos um Ministério mas só espero bom senso e que não tropecem em propostas descabidas e mal pensadas como no passado aconteceu”.

Mário Cláudio, escritor: “Eu não vejo com grande preocupação. [Francisco José Viegas, nomeado secretário de Estado] poderá desempenhar um papel brilhante se lhe derem oportunidades para isso”.

António Pinto Ribeiro, programador cultural: “Tenho pena que a cultura não tenha tido um Ministério. Acho que devia ter”.

Fernando Medina, porta-voz do PS: “Nota-se a ausência do Ministério da Cultura, que é negativa”.

Margarida Gil, presidente da Associação Portuguesa de Realizadores: “Ele [Francisco José Viegas] é um escritor, um homem das letras, um divulgador da cultura, e de certeza um homem de palavra por ser transmontano. Espero que consiga fazer impor a importância da cultura a uma elite portuguesa muito analfabeta”.

Notícia actualizada às 21h42

Sobre o Governo

João Semedo, deputado do BE: “O doutor Paulo Portas, o doutor Pedro Passos Coelho tinham prometido um Governo com os melhores da sociedade. Hoje o que nós vemos é um Governo com um peso excessivo dos aparelhos partidários, com os aparelhos do PSD e do CDS”.

Bernardino Soares, líder parlamentar do PCP: “O perfil e a estrutura que nos é apresentada, em relação aos ministros e aos ministérios, confirma um Governo com a intenção de prosseguir esta política que tem vindo a anunciar, profundamente lesiva dos interesses nacionais, de cedência às imposições do FMI e da União Europeia e de continuação do agravamento das desigualdades sociais, da recessão e do desemprego.”

António Saraiva, presidente da CIP: “Mais importante do que os ministros, são as políticas que vão desenvolver.”

Carvalho da Silva, secretário-geral da CGTP: “Do ponto de vista global, a constituição do novo Governo dá indicadores de que estão a preparar um forte aperto de cinto ao povo português”.

José Carlos Pinto Coelho, presidente da Confederação do Turismo Português: “É um quadro com boas possibilidades. A primeira impressão é que é um Governo forte”.

Heloísa Apolónia, deputada de Os Verdes: “Excesso de pessoas ligadas às finanças nalgumas áreas que são fundamentais para garantia dos direitos dos cidadãos e para a promoção do desenvolvimento do país”.

Paulo Macedo, Saúde

João Cordeiro, presidente da Associação Nacional de Farmácias: “É um homem [Paulo Macedo] de rigor, que já enfrentou desafios que muitos consideravam impossíveis de vencer. “Tenho uma expectativa muito positiva”.

José Manuel Silva, bastonário da Ordem dos Médicos: “A Ordem gostaria que fosse um médico a presidir à pasta da saúde. Mas não conhecendo pessoalmente, tenho a imagem de uma pessoa exigente, rigorosa, inovadora e dialogante”.

Maria Augusta Sousa, bastonária da Ordem dos Enfermeiros: “Estou convicta de que assumirá, no quadro dos grandes desafios para a saúde, a garantia de que os cuidados de saúde têm que ser dados com qualidade e que não pode haver cortes cegos, porque na saúde quando há cortes cegos significa que sai mais caro mais tarde”.

Guadalupe Simões, dirigente do Sindicato dos Enfermeiros: “Espero que possa haver uma maior eficácia e eficiência no que diz respeito ao SNS, sendo certo que tudo o que for retirado do SNS para potenciar grupos económicos da área da saúde, nós estaremos contra”.

Pedro Lopes, presidente da Associação dos Administradores Hospitalares: “A minha ideia é que é um homem [Paulo Macedo] com características de rigor e competência, foi o que mostrou na direcção-geral dos impostos, mas é um homem financeiro, não é um homem da área da saúde. Vamos ver o que podemos esperar”.

António Arnault, autor da lei que criou o Serviço Nacional de Saúde: “Porque se escolheu uma pessoa com este perfil? Porque se quer dar à gestão do Ministério um pendor mais económico, o que não é mau em si”.

Assunção Cristas, Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território

João Sequeira, presidente da QUERCUS: “Não conhecendo o seu [Assunção Cristas] trabalho na área do ambiente, depositamos alguma esperança de que consiga desempenhar um bom trabalho na pasta, na certeza de que não será uma tarefa fácil, juntar o ambiente, agricultura e ordenamento do território”.

Francisco Moita Flores, presidente da Câmara Municipal de Santarém: “É bom terem escolhido o CDS para esta pasta, porque [Assunção Cristas] tem tido um discurso muito coerente sobre a agricultura”.

João Machado, presidente da Confederação de Agricultores Portugueses: “O nome da nova ministra [Assunção Cristas] é uma surpresa porque é alguém que não esperávamos ver com esta pasta, mas ela tem trabalhado muitíssimo na Assembleia da República e é uma deputada muito assertiva. Esperamos que faça o mesmo neste Ministério”.

João Dinis, dirigente da Confederação Nacional da Agricultura: “Alguém ficará a perder. Algumas das pastas ficarão a perder a não ser que a ministra [Assunção Cristas] se rodeie de um número muito grande de secretários de Estado e assessores”.Paula Teixeira da Cruz, Justiça

Rui Rangel, presidente da Associação Juízes pela Cidadania: “Muitas das coisas que escreveu [Paula Teixeira da Cruz] deve ir buscá-las”.

António Marinho Pinto, bastonário da Ordem dos Advogados: Paula Teixeira da Cruz é “inteligente, determinada e muito independente”.

Boaventura de Sousa Santos, coordenador do Observatório Permanente da Justiça: “É uma pessoa [Paula Teixeira da Cruz] que conhece bem a área. À partida as expectativas são positivas”.

Nuno Crato, Educação, Ensino Superior e Ciência

Albino Almeida, presidente da CONFAP: “O ministro [Nuno Crato] é pessoa cujo valor reconhecemos, mas como se trata de um super ministério, é vital aguardar pelo programa do Governo e pelos nomes dos secretários de Estado, antes de nos pronunciarmos”.

Mário Nogueira, líder da Fenprof: “Desde logo [Nuno Crato deve] mostrar que é capaz de dialogar e negociar, que foi sempre um problema nos ministérios anteriores”.

Pedro Mota Soares, Solidariedade e Segurança Social

João Proença, secretário-geral da UGT: “Conhecemos bem Pedro Mota Soares e temos boa opinião do trabalho que ele tem feito na Assembleia da República. Consideramos que ele tem grande sensibilidade para as questões sociais mas lamentamos o desaparecimento do trabalho deste ministério, pois as duas matérias estão quase sempre ligadas”.

Sobre a extinção do Ministério da Cultura

João Neto, presidente da Associação Portuguesa de Museus: “É mau não termos um Ministério mas só espero bom senso e que não tropecem em propostas descabidas e mal pensadas como no passado aconteceu”.

Mário Cláudio, escritor: “Eu não vejo com grande preocupação. [Francisco José Viegas, nomeado secretário de Estado] poderá desempenhar um papel brilhante se lhe derem oportunidades para isso”.

António Pinto Ribeiro, programador cultural: “Tenho pena que a cultura não tenha tido um Ministério. Acho que devia ter”.

Fernando Medina, porta-voz do PS: “Nota-se a ausência do Ministério da Cultura, que é negativa”.

Margarida Gil, presidente da Associação Portuguesa de Realizadores: “Ele [Francisco José Viegas] é um escritor, um homem das letras, um divulgador da cultura, e de certeza um homem de palavra por ser transmontano. Espero que consiga fazer impor a importância da cultura a uma elite portuguesa muito analfabeta”.

Notícia actualizada às 21h42

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