BLOGUE «PARADA DE AGUIAR»

07-12-2013
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Um monstro de pedra jaz pesado no asfalto da EN2, em Vila Pouca. Olho aquela montanha de pedra e interrogo-me: como pode este monstro cinzento sair do seu sítio sem a força mecânica da máquina?! É que aquilo não é uma pedra, aquilo é um vulto rijo e escuro que assombra, um enorme penedo que alguém “roubou” à montanha.

Olho de um lado, olho do outro. Percebo agora melhor a humana proeza. Um violão de cordas, espessas, grudadas à rija pedra, estendem-se por largos metros ao longo da estrada; vários voluntários, de camisolas distintas, juntam-se em grupos. São as freguesias de Vila Pouca, assim representadas, que se preparam para domar o penedo. Centenas de homens, mulheres, rapazes e raparigas esperam que os chamem à corda.

Por ordem alfabética o speaker vai chamando os grupos um a um. Eis Soutelo prestes a enfileirar junto à corda. “ Vila Pouca de Aguiar, prepara!”. Para a corda a Vreia !

A força dos homens - quando todos puxam para o mesmo lado – é avassaladora.

Um sermão “da montanha” ecoa agora através do extenso aglomerado de espetadores. É o elogio da pedra, e do granito, que ecoa na atmosfera aguiarense.

É dado o sinal de arranque. As cordas esticam. De um gesto só, centenas de braços puxam olhando em frente.

Lá vai o monstro. Soberbo. Pesado. Gigante. Submisso à força do homem. De rastos até à meta.

Um monstro de pedra jaz pesado no asfalto da EN2, em Vila Pouca. Olho aquela montanha de pedra e interrogo-me: como pode este monstro cinzento sair do seu sítio sem a força mecânica da máquina?! É que aquilo não é uma pedra, aquilo é um vulto rijo e escuro que assombra, um enorme penedo que alguém “roubou” à montanha.

Olho de um lado, olho do outro. Percebo agora melhor a humana proeza. Um violão de cordas, espessas, grudadas à rija pedra, estendem-se por largos metros ao longo da estrada; vários voluntários, de camisolas distintas, juntam-se em grupos. São as freguesias de Vila Pouca, assim representadas, que se preparam para domar o penedo. Centenas de homens, mulheres, rapazes e raparigas esperam que os chamem à corda.

Por ordem alfabética o speaker vai chamando os grupos um a um. Eis Soutelo prestes a enfileirar junto à corda. “ Vila Pouca de Aguiar, prepara!”. Para a corda a Vreia !

A força dos homens - quando todos puxam para o mesmo lado – é avassaladora.

Um sermão “da montanha” ecoa agora através do extenso aglomerado de espetadores. É o elogio da pedra, e do granito, que ecoa na atmosfera aguiarense.

É dado o sinal de arranque. As cordas esticam. De um gesto só, centenas de braços puxam olhando em frente.

Lá vai o monstro. Soberbo. Pesado. Gigante. Submisso à força do homem. De rastos até à meta.

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