Trabalhadores Sociais Democratas preocupados com possível alienação de equipamento do SAMS

01-07-2011
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O secretário-geral dos Trabalhadores Sociais Democratas (TSD) enviou uma carta aos bancários social democratas a alertá-los para a possível alienação dos equipamentos médicos dos SAMS do Sindicato do Sul e Ilhas sem estudos prévios e privilegiando apenas um parceiro.

"Considero um escândalo pretender-se alienar a parte mais rentável do nosso SAMS - Hospital, Centro clinico Ambulatório e Postos Periféricos - aos Hospitais Privados de Portugal (HPP), ficando o Sindicato em minoria", diz a carta, a que a agência Lusa teve acesso.

"Considero ainda mais grave e uma irresponsabilidade inexplicável pretender-se fazer um negócio desses, sem primeiro se pedir a uma ou mais entidades especializadas e idóneas um estudo que habilite o Sindicato a tomar, de forma sustentada e transparente, as decisões que julge mais adequadas aos interesses dos bancários", acrescenta Arménio Santos na missina envida a cerca de 1.000 militantes dos TSD que são filiados no Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI).

O SBSI tem tido vários contactos, ao longo de vários meses, com a HPP (do grupo Caixa Geral de Depósitos) que manifestou interesse em estabelecer uma parceria com o sindicato relativamente aos equipamentos médicos do Serviço de Assistência Médico-social (SAMS), que passaria pela obtensão da maioria do seu capital social.

O secretário-geral dos TSD, Arménio Santos, que antes de ser deputado do PSD era bancário e dirigente sindical, disse à Lusa que é inaceitável que o SBSI dê o exclusivo da negociação neste processo a um só parceiro.

"Não podemos, assim, dar qualquer tipo de cobertura a uma decisão destas", disse, reafirmando "a necessidade imprescindivel de serem feitos estudos prévios a qualquer opção relativa ao futuro dos SAMS".

Arménio Santos acusou ainda os presidentes do SBSI e do SAMS, ambos da tendência sindical socialista, de terem "preparado sigilosamente" o negócio com a HPP, sem informarem a tendência social democrata, que está na direcção do SBSI em coligação com os socialistas.

"Não tiveram a lealdade e a solidariedade de falar com a tendência social-democrata", acusou.

Os TSD estão a distribuir aos bancários em geral um folheto em que alertam para situação e divulgam a sua posição afirmando que não vão "embarcar em soluções unilaterais e pouco transparentes" em que "os SAMS partem numa situação fragilizada e minoritária".

O documento salienta ainda que os SAMS são "uma rede apetecível para qualquer grupo privado que opere na área da saúde", porque tªêm 120 mil beneficiários utentes fidelizados.

Os SAMS servem os sócios, e familiares, do SBSI, foram criados em 1976 e têm actualmente um hospital, um centro clinico ambulatório, 5 postos periféricos, 12 postos regionais e um lar de idosos.

O SBSI disse sexta-feira à Lusa que ainda não está nada acordado com a HPP pois adirecção do sindicato só aceitou negociar um protocolo que enquadre todo o processo negocial.

O sindicato também disse à Lusa que vai encomendar estudos para avaliar um eventual negócio de parceria com a HPP.

RRA.

Lusa/Fim

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O secretário-geral dos Trabalhadores Sociais Democratas (TSD) enviou uma carta aos bancários social democratas a alertá-los para a possível alienação dos equipamentos médicos dos SAMS do Sindicato do Sul e Ilhas sem estudos prévios e privilegiando apenas um parceiro.

"Considero um escândalo pretender-se alienar a parte mais rentável do nosso SAMS - Hospital, Centro clinico Ambulatório e Postos Periféricos - aos Hospitais Privados de Portugal (HPP), ficando o Sindicato em minoria", diz a carta, a que a agência Lusa teve acesso.

"Considero ainda mais grave e uma irresponsabilidade inexplicável pretender-se fazer um negócio desses, sem primeiro se pedir a uma ou mais entidades especializadas e idóneas um estudo que habilite o Sindicato a tomar, de forma sustentada e transparente, as decisões que julge mais adequadas aos interesses dos bancários", acrescenta Arménio Santos na missina envida a cerca de 1.000 militantes dos TSD que são filiados no Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI).

O SBSI tem tido vários contactos, ao longo de vários meses, com a HPP (do grupo Caixa Geral de Depósitos) que manifestou interesse em estabelecer uma parceria com o sindicato relativamente aos equipamentos médicos do Serviço de Assistência Médico-social (SAMS), que passaria pela obtensão da maioria do seu capital social.

O secretário-geral dos TSD, Arménio Santos, que antes de ser deputado do PSD era bancário e dirigente sindical, disse à Lusa que é inaceitável que o SBSI dê o exclusivo da negociação neste processo a um só parceiro.

"Não podemos, assim, dar qualquer tipo de cobertura a uma decisão destas", disse, reafirmando "a necessidade imprescindivel de serem feitos estudos prévios a qualquer opção relativa ao futuro dos SAMS".

Arménio Santos acusou ainda os presidentes do SBSI e do SAMS, ambos da tendência sindical socialista, de terem "preparado sigilosamente" o negócio com a HPP, sem informarem a tendência social democrata, que está na direcção do SBSI em coligação com os socialistas.

"Não tiveram a lealdade e a solidariedade de falar com a tendência social-democrata", acusou.

Os TSD estão a distribuir aos bancários em geral um folheto em que alertam para situação e divulgam a sua posição afirmando que não vão "embarcar em soluções unilaterais e pouco transparentes" em que "os SAMS partem numa situação fragilizada e minoritária".

O documento salienta ainda que os SAMS são "uma rede apetecível para qualquer grupo privado que opere na área da saúde", porque tªêm 120 mil beneficiários utentes fidelizados.

Os SAMS servem os sócios, e familiares, do SBSI, foram criados em 1976 e têm actualmente um hospital, um centro clinico ambulatório, 5 postos periféricos, 12 postos regionais e um lar de idosos.

O SBSI disse sexta-feira à Lusa que ainda não está nada acordado com a HPP pois adirecção do sindicato só aceitou negociar um protocolo que enquadre todo o processo negocial.

O sindicato também disse à Lusa que vai encomendar estudos para avaliar um eventual negócio de parceria com a HPP.

RRA.

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