UMA REFERÊNCIA NA INFORMAÇÃO ALPIARCENSE: Presidente da Cáritas apela à criação urgente de rede de protecção social

21-01-2012
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O peditório da Caritas ficou este ano muito aquém dos objectivos, numa altura em que menos podem dar e mais precisam, levando o presidente da instituição a apelar à criação urgente de uma rede de protecção social.

Na opinião do presidente da Caritas, Eugénio Fonseca, este resultado do peditório nacional é um claro sinal da crise que o país atravessa e que leva ao aumento de pedidos de ajuda e simultaneamente à diminuição dos donativos.
Eugénio Fonseca lamenta, embora compreenda, que de um objectivo de 320 mil euros para as diferentes iniciativas sociais desenvolvidas por cada uma das Cáritas Diocesanas, apenas se tenha conseguido recolher 239,5 mil euros.
"Este é um dos anos em que mais pedidos de ajuda estamos a receber. Registámos um aumento de 40 por cento e a previsão é que continuem a aumentar e, por isso mesmo, este foi também um dos anos em que recebemos menos contribuições. Não é que os portugueses não queiram dar, a questão é que deixaram de poder dar", afirmou.
Por isso mesmo defende a criação "urgente" por parte do Governo de uma rede básica de protecção social que faça com que sejam atendidos no imediato problemas das pessoas que são altamente gravosos: alimentação, habitação, encargos com saúde e educação dos filhos.
"Isto é fundamental. Apesar de ter que enfrentar o problema da dívida externa, esta não se pode sobrepor ao atendimento das necessidades mais básicas, sob pena de incumprir os direitos mais elementares das pessoas", afirmou.«JN»


O peditório da Caritas ficou este ano muito aquém dos objectivos, numa altura em que menos podem dar e mais precisam, levando o presidente da instituição a apelar à criação urgente de uma rede de protecção social.

Na opinião do presidente da Caritas, Eugénio Fonseca, este resultado do peditório nacional é um claro sinal da crise que o país atravessa e que leva ao aumento de pedidos de ajuda e simultaneamente à diminuição dos donativos.
Eugénio Fonseca lamenta, embora compreenda, que de um objectivo de 320 mil euros para as diferentes iniciativas sociais desenvolvidas por cada uma das Cáritas Diocesanas, apenas se tenha conseguido recolher 239,5 mil euros.
"Este é um dos anos em que mais pedidos de ajuda estamos a receber. Registámos um aumento de 40 por cento e a previsão é que continuem a aumentar e, por isso mesmo, este foi também um dos anos em que recebemos menos contribuições. Não é que os portugueses não queiram dar, a questão é que deixaram de poder dar", afirmou.
Por isso mesmo defende a criação "urgente" por parte do Governo de uma rede básica de protecção social que faça com que sejam atendidos no imediato problemas das pessoas que são altamente gravosos: alimentação, habitação, encargos com saúde e educação dos filhos.
"Isto é fundamental. Apesar de ter que enfrentar o problema da dívida externa, esta não se pode sobrepor ao atendimento das necessidades mais básicas, sob pena de incumprir os direitos mais elementares das pessoas", afirmou.«JN»

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