UMA REFERÊNCIA NA INFORMAÇÃO ALPIARCENSE: Como cidadão e contribuinte manifesto o meu repúdio pela recente contratação do Sr. Celestino Brasileiro

28-01-2012
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Podem dizer-me que é legal. Podem dizer-me que todos o fazem. Podem ainda dizer-me que é absolutamente necessário. Para mim, que não sou refém de qualquer partido, não existem "boys" bons e "boys" maus. Boys são boys, e todos subvertem na sua admissão os critérios de curriculum, competência, política de transparência. São simplesmente BOYS (ou GIRLS) e o único critério para a sua admissão é porque a sua contratação obedece apenas a critérios partidários. Numa altura em que jovens licenciados, alguns altamente competentes, ganham 500/600 euros por 12, 14 horas de trabalho, não consigo compreender como os próprios apoiantes dos partidos conseguem admitir isto. A maioria do povo português ainda vê o Estado como uma entidade abstracta, que nada em dinheiro e que tem a obrigação de ser o "paizinho e a mãezinha" dos cidadãos. O Estado pode dizer-se que é, ou pelo menos devia ser, uma cooperativa em que os contribuintes depositam os seus rendimentos para serem aplicados no bem comum. Como retorno, os "dirigentes dessa cooperativa" deviam zelar para que as condições dos seus cooperantes fossem as melhores possíveis. E, é aí que começa o problema. Podemos contratar muitos quadros directivos, muitos administrativos, ter uma sede muito bonita. Mas se usarmos o dinheiro nessas contratações, faltará na compra de tractores, em sementes, em adubos, em pivots de rega. Não havendo produção, não haverá hipótese de pagar a água, a luz, o gás, os ordenados dos cooperantes, e desenvolver a cooperativa. Foi ai que chegamos! Como o dinheiro é limitado, usamos o pouco que tínhamos para pagar ordenados em vez de investir na produção. Por isso, o nosso futuro é negro! Se extrapolarmos este exemplo para a C.M.A de Alpiarça, concluiremos que o serviço que essa "cooperativa" devia desenvolver está posto em causa. Gastamos os recursos em gente administrativa e dirigente, em vez de aplicar no desenvolvimento da autarquia. O objectivo de uma autarquia não é a tal cooperativa agrícola que serviu de exemplo ao texto, mas a melhoria das condições de vida dos seus munícipes. É fácil verificar que por cada admissão dispensável, faltará dinheiro para desenvolver a produção (obras, apoios sociais, cultura, desporto, apoio aos jovens e à 3ª idade). Independentemente dos partidos, quando teremos uma C.M.A. com uma estrutura leve e dinâmica que não gaste a maioria dos recursos em vencimentos? Quando isso acontecer, acredito que os beneficiados não serão a CDU, PS, PSD, CDS, mas os munícipes e o concelho. De um comentarista
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Por causa dos “Boys” é que estamos como estamos!

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