A Associação Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego (APESPE) condenou a prática de fuga ao fisco por parte de algumas empresas de trabalho temporário e defendeu a sua erradicação do mercado. "A APESPE defende as empresas estruturadas e a livre e saudável concorrência, que não se compagina com as práticas operacionais destas empresas, por isso defendemos que é muito importante para as empresas que cumprem as suas obrigações que as outras sejam erradicadas do mercado", disse à agência Lusa o presidente da APESPE, Marcelino Pena Costa. O Ministério das Finanças revelou que as autoridades competentes fizeram buscas em diversas empresas de trabalho temporário no âmbito da operação "ET- Evasão Temporária" por suspeita de fraude fiscal no valor de 15 milhões euros, através da falsificação das declarações periódicas de IVA.Para o Presidente da APESPE este tipo de comportamento integra uma prática de concorrência desleal.Pena Costa assegurou que a empresa de que se tem falado, a New Time, não é associada na APESPE e disse que pediu a todas as empresas de trabalho temporário que integram a associação (um total de 50) informação sobre eventuais investigações fiscais, mas todas garantiram que não tinham vistoriadas pelas autoridades.O dirigente da APESPE manifestou ainda surpresa por empresas com contabilidade organizada conseguirem fugir ao fisco, neste caso ao IVA.«JN»
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A Associação Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego (APESPE) condenou a prática de fuga ao fisco por parte de algumas empresas de trabalho temporário e defendeu a sua erradicação do mercado. "A APESPE defende as empresas estruturadas e a livre e saudável concorrência, que não se compagina com as práticas operacionais destas empresas, por isso defendemos que é muito importante para as empresas que cumprem as suas obrigações que as outras sejam erradicadas do mercado", disse à agência Lusa o presidente da APESPE, Marcelino Pena Costa. O Ministério das Finanças revelou que as autoridades competentes fizeram buscas em diversas empresas de trabalho temporário no âmbito da operação "ET- Evasão Temporária" por suspeita de fraude fiscal no valor de 15 milhões euros, através da falsificação das declarações periódicas de IVA.Para o Presidente da APESPE este tipo de comportamento integra uma prática de concorrência desleal.Pena Costa assegurou que a empresa de que se tem falado, a New Time, não é associada na APESPE e disse que pediu a todas as empresas de trabalho temporário que integram a associação (um total de 50) informação sobre eventuais investigações fiscais, mas todas garantiram que não tinham vistoriadas pelas autoridades.O dirigente da APESPE manifestou ainda surpresa por empresas com contabilidade organizada conseguirem fugir ao fisco, neste caso ao IVA.«JN»