“De um ministro não se esperam banalidades mas acção”

14-02-2012
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António Serrano, antigo ministro da Agricultura, critica a falta de acção de Assunção Cristas em relação à seca que já se faz sentir.

Em declarações publicadas hoje no Facebook, António Serrano diz que o governo já devia ter elaborado "um plano de intervenção para enfrentar uma possível catástrofe".

"Espera que chova? Pois, mas isso é o que esperamos todos. De um Ministro não se esperam ouvir banalidades, espera-se acção! Este assunto já devia ter sido colocado no Conselho de Ministros de Janeiro em Bruxelas", escreve o antigo ministro da Agricultura de José Sócrates, considerando que tratar-se de "uma matéria que já assume contornos de forte gravidade nos campos do Alentejo e de Trás os Montes".

As declarações de Serrano surgem depois de a ministra da Agricultura, Assunção Cristas, dizer hoje que tem esperança que possa chover em breve, assegurando que se a seca continuar vai colocar a questão junto das entidades europeias.

"Tenho a esperança de que entretanto possa chover e os problemas não se adensem. No próximo conselho [europeu] se for caso disso, Portugal sinalizará a questão da seca e acertaremos uma posição conjunta para beneficiarmos de alguns mecanismos comunitários", afirmou a ministra, citada pela TSF.

No Facebook, Serrano diz ainda que "o Grupo de Trabalho deve ter comando político desde já, ao nível de Ministro, porque infelizmente não controlamos a meteorologia mas temos obrigação de ter já elaborado um plano de intervenção para enfrentar uma possível catástrofe".

Já na sexta-feira, Assunção Cristas tinha dito que ainda continuava "à espera que São Pedro dê uma ajuda", mas vincou que o Governo terá "um plano B, com o levantamento e identificação de soluções para, nomeadamente accionar algumas ajudas comunitárias".

Na mesma ocasião, quando confrontada com as preocupações dos agricultores devido à falta de chuva, a governante adiantou que têm chegado ao ministério da Agricultura preocupações idênticas de todo o país, "mas difusas".

A ministra garantiu estar a fazer um levantamento mais pormenorizado destas "sinalizações vagas" e explicou que este pedido de ajuda a Bruxelas poderá ser feito "uma vez verificadas, de facto, as circunstâncias que essas ajudas exigem, que são circunstâncias específicas de seca".

António Serrano, antigo ministro da Agricultura, critica a falta de acção de Assunção Cristas em relação à seca que já se faz sentir.

Em declarações publicadas hoje no Facebook, António Serrano diz que o governo já devia ter elaborado "um plano de intervenção para enfrentar uma possível catástrofe".

"Espera que chova? Pois, mas isso é o que esperamos todos. De um Ministro não se esperam ouvir banalidades, espera-se acção! Este assunto já devia ter sido colocado no Conselho de Ministros de Janeiro em Bruxelas", escreve o antigo ministro da Agricultura de José Sócrates, considerando que tratar-se de "uma matéria que já assume contornos de forte gravidade nos campos do Alentejo e de Trás os Montes".

As declarações de Serrano surgem depois de a ministra da Agricultura, Assunção Cristas, dizer hoje que tem esperança que possa chover em breve, assegurando que se a seca continuar vai colocar a questão junto das entidades europeias.

"Tenho a esperança de que entretanto possa chover e os problemas não se adensem. No próximo conselho [europeu] se for caso disso, Portugal sinalizará a questão da seca e acertaremos uma posição conjunta para beneficiarmos de alguns mecanismos comunitários", afirmou a ministra, citada pela TSF.

No Facebook, Serrano diz ainda que "o Grupo de Trabalho deve ter comando político desde já, ao nível de Ministro, porque infelizmente não controlamos a meteorologia mas temos obrigação de ter já elaborado um plano de intervenção para enfrentar uma possível catástrofe".

Já na sexta-feira, Assunção Cristas tinha dito que ainda continuava "à espera que São Pedro dê uma ajuda", mas vincou que o Governo terá "um plano B, com o levantamento e identificação de soluções para, nomeadamente accionar algumas ajudas comunitárias".

Na mesma ocasião, quando confrontada com as preocupações dos agricultores devido à falta de chuva, a governante adiantou que têm chegado ao ministério da Agricultura preocupações idênticas de todo o país, "mas difusas".

A ministra garantiu estar a fazer um levantamento mais pormenorizado destas "sinalizações vagas" e explicou que este pedido de ajuda a Bruxelas poderá ser feito "uma vez verificadas, de facto, as circunstâncias que essas ajudas exigem, que são circunstâncias específicas de seca".

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