Subida do preço das matérias-primas obriga a reforço de gestão de stocks

27-12-2011
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À margem de um encontro de agricultores do Norte do Vale do Tejo, na Golegã, António Serrano comentou o facto de os preços dos alimentos terem voltado a bater recordes em Fevereiro, pelo oitavo mês consecutivo, considerando que este é um “assunto crucial e de preocupação para todas as sociedades”.

O governante disse que a informação da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) “não são novidade”, acrescentando que as mesmas vão ao encontro das projecções que têm vindo a ser feitas.

De acordo com a FAO, todos os preços dos produtos analisados neste índice, que mede as variações de um cabaz composto por cereais, açúcar, óleos, carne e lacticínios, subiram, excepto o do açúcar, e a situação deve agravar-se devido à escalada de preços do petróleo.

“A procura dos produtos alimentares continua elevadíssima, em especial dos cereais, com quebras significativas de stocks no milho, produto que está a sofrer uma concorrência muito grande na sua utilização, quer para a alimentação quer para a sua utilização nos biocombustíveis, sobretudo nos Estados Unidos”, referiu António Serrano.

O ministro acrescentou que a procura aumentou bastante nos EUA, o que originou reflexos de “acentuada redução de stocks e movimentações financeiras nos preços dos cereais”, uma situação que, defendeu, vai obrigar a um aumento de produção em todo o mundo e ao reforço da gestão de stocks em todos os países.

“A maior dificuldade, apesar do desafio do aumento de produção, é que ao aumento dos preços dos alimentos está associado um aumento dos custos de produção, essencialmente os mais ligados aos combustíveis e à electricidade”, observou, reiterando que a matéria em apreço é “crucial” para todo o mundo.

Os preços internacionais dos cereais sofreram um aumento drástico em Fevereiro, com os valores da exportação dos principais grãos mais caros 70 por cento do que no mesmo mês do ano passado.

O índice da FAO atingiu os 236 pontos em Fevereiro, mais 2,2 por cento do que em Janeiro, o valor mais elevado em termos reais e nominais dos últimos 20 anos, altura em que esta organização começou a monitorizar os preços.

À margem de um encontro de agricultores do Norte do Vale do Tejo, na Golegã, António Serrano comentou o facto de os preços dos alimentos terem voltado a bater recordes em Fevereiro, pelo oitavo mês consecutivo, considerando que este é um “assunto crucial e de preocupação para todas as sociedades”.

O governante disse que a informação da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) “não são novidade”, acrescentando que as mesmas vão ao encontro das projecções que têm vindo a ser feitas.

De acordo com a FAO, todos os preços dos produtos analisados neste índice, que mede as variações de um cabaz composto por cereais, açúcar, óleos, carne e lacticínios, subiram, excepto o do açúcar, e a situação deve agravar-se devido à escalada de preços do petróleo.

“A procura dos produtos alimentares continua elevadíssima, em especial dos cereais, com quebras significativas de stocks no milho, produto que está a sofrer uma concorrência muito grande na sua utilização, quer para a alimentação quer para a sua utilização nos biocombustíveis, sobretudo nos Estados Unidos”, referiu António Serrano.

O ministro acrescentou que a procura aumentou bastante nos EUA, o que originou reflexos de “acentuada redução de stocks e movimentações financeiras nos preços dos cereais”, uma situação que, defendeu, vai obrigar a um aumento de produção em todo o mundo e ao reforço da gestão de stocks em todos os países.

“A maior dificuldade, apesar do desafio do aumento de produção, é que ao aumento dos preços dos alimentos está associado um aumento dos custos de produção, essencialmente os mais ligados aos combustíveis e à electricidade”, observou, reiterando que a matéria em apreço é “crucial” para todo o mundo.

Os preços internacionais dos cereais sofreram um aumento drástico em Fevereiro, com os valores da exportação dos principais grãos mais caros 70 por cento do que no mesmo mês do ano passado.

O índice da FAO atingiu os 236 pontos em Fevereiro, mais 2,2 por cento do que em Janeiro, o valor mais elevado em termos reais e nominais dos últimos 20 anos, altura em que esta organização começou a monitorizar os preços.

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