Ministro da Agricultura entrega nas Caldas da Rainha contratos no valor de oito milhões de euros

08-10-2015
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O bom exemplo da Frutalvor (Casal de Santa Cecília - freguesia de Salir de Matos ) que já efectuou grande parte do investimento para capacitar a central fruteira para a recepção e calibragem de mais fruta, foi reconhecido pelo Ministro da Agricultura, António Serrano, que a escolheu para local de entrega dos contratos do Proder para a região Oeste.

Foram entregues, no dia 9 de Abril, 21 contratos referentes a investimentos superiores a oito milhões de euros, que obtiveram um incentivo estatal de perto de três milhões de euros.

Perante os agricultores, António Serrano registou a sua capacidade de não esperarem pelo Estado e avançarem com os investimentos nas suas explorações. Admitiu o atraso do processo, mas garantiu que agora o ministério está em condições de poder acelerar a execução do programa. "O trabalho não pára aqui, o que precisamos é que haja execução financeira muito rápida", disse o governante, aconselhando os promotores dos projectos a serem céleres pois o Estado pode atribuir-lhes 50% do valor do contrato mediante a entrega de uma garantia bancária.

"Preocupa-nos que o dinheiro chegue rapidamente às vossas mãos para poderem financiar o investimento", disse.

António Serrano aproveitou a ocasião para felicitar o sector de fruticultura, que considera de grande dinâmica na região e em Portugal. "Tem feito um trabalho de profissionalização muito forte e tem vindo a consolidar o seu desenvolvimento, muito orientado para a exportação", referiu, deixando o apoio na abertura de novos canais de internacionalização.

O ministro da Agricultura afirmou ainda que outros desafios que se colocam ao sector são na área do interprofissional e da agência da comercialização, com o objectivo de reduzir a dependência da distribuição portuguesa. Na sua opinião não existe um problema de escoamento da fruta, mas de formação do preço mais justo para os seus associados.

"Fazer valer a competência que temos na produção, organizarmo-nos melhor e depois ter uma capacidade para trabalhar na comercialização para poder negociar bem internamente, mas fundamentalmente termos uma capacidade de venda com solidez", esta a receita do Ministro da Agricultura para o sector.

Frutalvor comercializa 7,5 toneladas de fruta por ano

Fundada em 1993 por um grupo de 15 agricultores, a Frutalvor possui actualmente 22 cooperantes, a sua maioria dos concelhos das Caldas e Óbidos. Emprega actualmente cerca de 50 pessoas no seu armazém.

De acordo com Hélder Silva, presidente da direcção desta central fruteira, têm vindo a melhorar ao longo do tempo, e a prova disso é que em 2001 "tínhamos dificuldade em arranjar duas mil toneladas de fruta para vender. Hoje temos 7,5 mil toneladas e mais sócios a querer entrar".

De acordo com o responsável o mercado nacional continua a ser deficitário em maçã. "Em peras é excedentário, mas também é mais fácil arranjar mercado para exportar pêra do que maçã", explicou.

A central tem neste momento em armazém à volta de 600 toneladas de pêra e 800 toneladas de maçã. Estão a comercializar, no mercado interno, para a grande distribuição e também para exportação, principalmente para Inglaterra (maçã) e também Polónia, França, Brasil, Rússia, no caso da pêra.

Recentemente fizeram um projecto no valor de 2,5 milhões de euros para instalação de frio e equipamento, como um calibrador novo e uma mesa de embalamento. As obras já arrancaram há dois anos e já têm cerca de 1,5 milhões de euros pagos.

"Arriscámos", conta Hélder Silva, adiantando que esta é já a segunda campanha que estão a funcionar com 3,5 mil toneladas de frio novo. O responsável defende que é fundamental haver mais união entre as organizações de produtores e dá o exemplo daquela central fruteira que isoladamente, não possui dimensão nem capacidade para ter técnicos à procura de clientes nos mercados externos.

O bom exemplo da Frutalvor (Casal de Santa Cecília - freguesia de Salir de Matos ) que já efectuou grande parte do investimento para capacitar a central fruteira para a recepção e calibragem de mais fruta, foi reconhecido pelo Ministro da Agricultura, António Serrano, que a escolheu para local de entrega dos contratos do Proder para a região Oeste.

Foram entregues, no dia 9 de Abril, 21 contratos referentes a investimentos superiores a oito milhões de euros, que obtiveram um incentivo estatal de perto de três milhões de euros.

Perante os agricultores, António Serrano registou a sua capacidade de não esperarem pelo Estado e avançarem com os investimentos nas suas explorações. Admitiu o atraso do processo, mas garantiu que agora o ministério está em condições de poder acelerar a execução do programa. "O trabalho não pára aqui, o que precisamos é que haja execução financeira muito rápida", disse o governante, aconselhando os promotores dos projectos a serem céleres pois o Estado pode atribuir-lhes 50% do valor do contrato mediante a entrega de uma garantia bancária.

"Preocupa-nos que o dinheiro chegue rapidamente às vossas mãos para poderem financiar o investimento", disse.

António Serrano aproveitou a ocasião para felicitar o sector de fruticultura, que considera de grande dinâmica na região e em Portugal. "Tem feito um trabalho de profissionalização muito forte e tem vindo a consolidar o seu desenvolvimento, muito orientado para a exportação", referiu, deixando o apoio na abertura de novos canais de internacionalização.

O ministro da Agricultura afirmou ainda que outros desafios que se colocam ao sector são na área do interprofissional e da agência da comercialização, com o objectivo de reduzir a dependência da distribuição portuguesa. Na sua opinião não existe um problema de escoamento da fruta, mas de formação do preço mais justo para os seus associados.

"Fazer valer a competência que temos na produção, organizarmo-nos melhor e depois ter uma capacidade para trabalhar na comercialização para poder negociar bem internamente, mas fundamentalmente termos uma capacidade de venda com solidez", esta a receita do Ministro da Agricultura para o sector.

Frutalvor comercializa 7,5 toneladas de fruta por ano

Fundada em 1993 por um grupo de 15 agricultores, a Frutalvor possui actualmente 22 cooperantes, a sua maioria dos concelhos das Caldas e Óbidos. Emprega actualmente cerca de 50 pessoas no seu armazém.

De acordo com Hélder Silva, presidente da direcção desta central fruteira, têm vindo a melhorar ao longo do tempo, e a prova disso é que em 2001 "tínhamos dificuldade em arranjar duas mil toneladas de fruta para vender. Hoje temos 7,5 mil toneladas e mais sócios a querer entrar".

De acordo com o responsável o mercado nacional continua a ser deficitário em maçã. "Em peras é excedentário, mas também é mais fácil arranjar mercado para exportar pêra do que maçã", explicou.

A central tem neste momento em armazém à volta de 600 toneladas de pêra e 800 toneladas de maçã. Estão a comercializar, no mercado interno, para a grande distribuição e também para exportação, principalmente para Inglaterra (maçã) e também Polónia, França, Brasil, Rússia, no caso da pêra.

Recentemente fizeram um projecto no valor de 2,5 milhões de euros para instalação de frio e equipamento, como um calibrador novo e uma mesa de embalamento. As obras já arrancaram há dois anos e já têm cerca de 1,5 milhões de euros pagos.

"Arriscámos", conta Hélder Silva, adiantando que esta é já a segunda campanha que estão a funcionar com 3,5 mil toneladas de frio novo. O responsável defende que é fundamental haver mais união entre as organizações de produtores e dá o exemplo daquela central fruteira que isoladamente, não possui dimensão nem capacidade para ter técnicos à procura de clientes nos mercados externos.

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