PS vai questionar Governo sobre cuidados de saúde e listas de espera

07-01-2012
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O deputado socialista António Serrano afirmou hoje que o PS formalizará em breve uma interpelação ao Governo em matéria de política de saúde, tendo especial incidência no campo do acesso aos cuidados primários e listas de espera.

Em declarações aos jornalistas, o coordenador do Grupo Parlamentar do PS para as questões de saúde disse que a sua bancada «está a recolher diariamente informação sobre as consequências das medidas tomadas pelo Governo».

«Sabemos que o impacto de algumas medidas não é imediato, que é preciso esperar algum tempo, mas, quando tivermos informação fidedigna em todas as áreas, nomeadamente no que respeita a listas de espera nas consultas e nas cirurgias, o PS agendará uma interpelação ao Governo», disse.

Nas mesmas declarações que fez aos jornalistas, a meio de uma reunião da bancada socialista, António Serrano manifestou-se preocupado com notícias que vários centros de saúde estão a reduzir o horário de atendimento.

«Há informações de que, em algumas zonas, serão eliminadas a partir de Fevereiro as consultas abertas aos sábados e domingos e de que serão reduzidos das 22:00 para as 20:00 os horários de atendimento nos dias úteis de semana. Estamos perante uma clara redução do acesso aos cuidados de saúde primários por parte da população», apontou António Serrano.

Confrontado com notícias de que estão a ser cobradas taxas moderadoras de três euros em consultas sem a presença do doente, mas feitas através de correio electrónico ou de contacto telefónico, o coordenador da bancada socialista para as questões de saúde disse que tal «resulta da ausência de clarificação da lei, que resultou num abuso de interpretação».

«O Ministério da Saúde já teve a oportunidade de alterar esse entendimento, mas é importante que faça agora uma circular informativa especificando as situações em que podem ser cobradas taxas moderadoras. Na perspectiva do PS, essas taxas só podem ser cobradas em casos em que haja de facto uma avaliação médica do doente, designadamente numa consulta através de telemedicina, em que há uma visualização do doente», sustentou o ex-ministro socialista.

Lusa/SOL

O deputado socialista António Serrano afirmou hoje que o PS formalizará em breve uma interpelação ao Governo em matéria de política de saúde, tendo especial incidência no campo do acesso aos cuidados primários e listas de espera.

Em declarações aos jornalistas, o coordenador do Grupo Parlamentar do PS para as questões de saúde disse que a sua bancada «está a recolher diariamente informação sobre as consequências das medidas tomadas pelo Governo».

«Sabemos que o impacto de algumas medidas não é imediato, que é preciso esperar algum tempo, mas, quando tivermos informação fidedigna em todas as áreas, nomeadamente no que respeita a listas de espera nas consultas e nas cirurgias, o PS agendará uma interpelação ao Governo», disse.

Nas mesmas declarações que fez aos jornalistas, a meio de uma reunião da bancada socialista, António Serrano manifestou-se preocupado com notícias que vários centros de saúde estão a reduzir o horário de atendimento.

«Há informações de que, em algumas zonas, serão eliminadas a partir de Fevereiro as consultas abertas aos sábados e domingos e de que serão reduzidos das 22:00 para as 20:00 os horários de atendimento nos dias úteis de semana. Estamos perante uma clara redução do acesso aos cuidados de saúde primários por parte da população», apontou António Serrano.

Confrontado com notícias de que estão a ser cobradas taxas moderadoras de três euros em consultas sem a presença do doente, mas feitas através de correio electrónico ou de contacto telefónico, o coordenador da bancada socialista para as questões de saúde disse que tal «resulta da ausência de clarificação da lei, que resultou num abuso de interpretação».

«O Ministério da Saúde já teve a oportunidade de alterar esse entendimento, mas é importante que faça agora uma circular informativa especificando as situações em que podem ser cobradas taxas moderadoras. Na perspectiva do PS, essas taxas só podem ser cobradas em casos em que haja de facto uma avaliação médica do doente, designadamente numa consulta através de telemedicina, em que há uma visualização do doente», sustentou o ex-ministro socialista.

Lusa/SOL

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