O Carmo e a Trindade: Alameda

03-07-2011
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No alto da Alameda Universitária, encontra-se edificado o glorioso símbolo do urbanismo lisboeta, um dos mais importantes marcos do progresso da cidade, o parque de estacionamento (what else?), construído para ajeitar outro importante símbolo civilizacional e da modernidade, o automóvel.Porque para quem anda a pé e quanto a passeios laterais em ambos os sentidos, estamos conversados e o algodão não engana. O estacionamento selvagem ao longo das vias, o pó no Verão e a lama no Inverno são os ex-libris de uma zona de pedonal que compete em grande estilo com uma picada africana. E as associações de estudantes? E essa coisa da cidadania, a mobilidade, e tal? Pois é... Em bom rigor, é o panorama que se verifica nas áreas envolventes de várias faculdades em Lisboa, salvas in extremis pelo melhor amigo do peão, o pilarete. Não sei se as (raras) árvores serão poupadas. O estacionamento em altura pode ser sempre uma boa alternativa.Alguém que deite a mão àquilo, faça passeios decentes, que está uma lástima. Mas que não leve sandálias. (Isabel Goulão)


No alto da Alameda Universitária, encontra-se edificado o glorioso símbolo do urbanismo lisboeta, um dos mais importantes marcos do progresso da cidade, o parque de estacionamento (what else?), construído para ajeitar outro importante símbolo civilizacional e da modernidade, o automóvel.Porque para quem anda a pé e quanto a passeios laterais em ambos os sentidos, estamos conversados e o algodão não engana. O estacionamento selvagem ao longo das vias, o pó no Verão e a lama no Inverno são os ex-libris de uma zona de pedonal que compete em grande estilo com uma picada africana. E as associações de estudantes? E essa coisa da cidadania, a mobilidade, e tal? Pois é... Em bom rigor, é o panorama que se verifica nas áreas envolventes de várias faculdades em Lisboa, salvas in extremis pelo melhor amigo do peão, o pilarete. Não sei se as (raras) árvores serão poupadas. O estacionamento em altura pode ser sempre uma boa alternativa.Alguém que deite a mão àquilo, faça passeios decentes, que está uma lástima. Mas que não leve sandálias. (Isabel Goulão)

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