CIDADANIA LX: Maioria silenciosa*

28-01-2012
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*sem conotações políticasOs telejornais dão destaque, os jornais fazem reportagens, os rádios fóruns de discussão, realizam-se estudos técnicos e contra-estudos, os responsáveis autárquicos fazem reuniões e contra-reuniões, a AML faz-se ouvir, os presidentes da junta põem-se em bicos dos pés, os ânimos exaltam-se, a blogosfera (incluindo este blogue) agita-se, qualquer zé-ninguém tem uma opinião fundamentada, a "sociedade civil" faz petições e marchas lentas, gastam-se milhões de euros e horas a discutir qualquer minudência relacionada com o trânsito (e o estacionamento) do automóvel privado.E não me refiro apenas à presente situação, onde a CML gastou uma bela quantia em publicidade, e tivemos vereadores na rua a distribuir panfletos. Refiro-me a sempre.Mas senhores, estamos a falar duma cidade onde mais de dois terços da população nem carro tem. Desses ninguém fala nem quer saber. Na segunda-feira as televisões entrevistavam os automobilistas... e o resto? Será que a restante maioria nada tem a dizer sobre a alteração de segunda-feira? Consta que algumas carreiras de autocarro andaram mais rápido, que o centro histórico estava mais calmo e agradável para peões, consumidores, trabalhadores e moradores. Mas "consta" apenas, os órgãos de comunicação social nada dizem, e "estudos" nem vê-los.


*sem conotações políticasOs telejornais dão destaque, os jornais fazem reportagens, os rádios fóruns de discussão, realizam-se estudos técnicos e contra-estudos, os responsáveis autárquicos fazem reuniões e contra-reuniões, a AML faz-se ouvir, os presidentes da junta põem-se em bicos dos pés, os ânimos exaltam-se, a blogosfera (incluindo este blogue) agita-se, qualquer zé-ninguém tem uma opinião fundamentada, a "sociedade civil" faz petições e marchas lentas, gastam-se milhões de euros e horas a discutir qualquer minudência relacionada com o trânsito (e o estacionamento) do automóvel privado.E não me refiro apenas à presente situação, onde a CML gastou uma bela quantia em publicidade, e tivemos vereadores na rua a distribuir panfletos. Refiro-me a sempre.Mas senhores, estamos a falar duma cidade onde mais de dois terços da população nem carro tem. Desses ninguém fala nem quer saber. Na segunda-feira as televisões entrevistavam os automobilistas... e o resto? Será que a restante maioria nada tem a dizer sobre a alteração de segunda-feira? Consta que algumas carreiras de autocarro andaram mais rápido, que o centro histórico estava mais calmo e agradável para peões, consumidores, trabalhadores e moradores. Mas "consta" apenas, os órgãos de comunicação social nada dizem, e "estudos" nem vê-los.

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