(foto: bendito anónimo)Fonte fidedigna (e-mail com pelo menos 5 fwd:'s e 7 re:'s) informou-me que a população de Várzea de Meruge (Concelho de Seia, na Serra da Estrela) cansou-se de pedir ao Sr. Presidente da Junta de Freguesia que reparasse o piso de uma rua.Para compensar o pouco dinamismo da autarquia, ou quiçá para ensaiar um novo modelo de parceria (certamente por isso, que outra razão poderia haver?), decidiram os várzeademerugenses (?) plantar couves nos buracos da estrada, dando um excelente exemplo de reflorestação participativa (i.e., como o orçamento, mas em verde).E tomem lá, lisboetas. Eis que as boas práticas de gestão urbana podem aparecer de onde menos esperam!Ocorreu-me, relendo o referido e-mail (que nesta altura já levava 27 fwd:s e 327 re:s), que estava aqui uma excelente ideia para a nossa Lisboa, e que havia que partilhá-la sem mais delongas com os meus ilustres co-bloguistas, sempre tão afoitos na crítica aos diversos aspectos pitorescos e picarestos (do latim picareta) da nossa cidade.Plantar couves nas ruas de Lisboa? Porque não? Afinal, se o Plano Verde tem corredores verdes, porque não há de ter ruas também? E se ao longo dos anos as vias rápidas (CRIL, CREL, prolongamento da Av. dos EUA, eixo Norte-Sul, etc.) acabaram com tantas hortas urbanas, porque não compensar quem as perdeu?Fica a sugestão. A quem podemos confiar tão alto desígnio? Bem... quem diz corvinas diz amêijoas. Quem diz amêijoas diz azeitonas. Quem diz azeitonas diz... Enfim, estão a ver onde quero chegar.(Espero que o Sr. Vereador não se ofenda. Afinal, um bocadinho de ironia na rentrée não faz mal a ninguém)
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(foto: bendito anónimo)Fonte fidedigna (e-mail com pelo menos 5 fwd:'s e 7 re:'s) informou-me que a população de Várzea de Meruge (Concelho de Seia, na Serra da Estrela) cansou-se de pedir ao Sr. Presidente da Junta de Freguesia que reparasse o piso de uma rua.Para compensar o pouco dinamismo da autarquia, ou quiçá para ensaiar um novo modelo de parceria (certamente por isso, que outra razão poderia haver?), decidiram os várzeademerugenses (?) plantar couves nos buracos da estrada, dando um excelente exemplo de reflorestação participativa (i.e., como o orçamento, mas em verde).E tomem lá, lisboetas. Eis que as boas práticas de gestão urbana podem aparecer de onde menos esperam!Ocorreu-me, relendo o referido e-mail (que nesta altura já levava 27 fwd:s e 327 re:s), que estava aqui uma excelente ideia para a nossa Lisboa, e que havia que partilhá-la sem mais delongas com os meus ilustres co-bloguistas, sempre tão afoitos na crítica aos diversos aspectos pitorescos e picarestos (do latim picareta) da nossa cidade.Plantar couves nas ruas de Lisboa? Porque não? Afinal, se o Plano Verde tem corredores verdes, porque não há de ter ruas também? E se ao longo dos anos as vias rápidas (CRIL, CREL, prolongamento da Av. dos EUA, eixo Norte-Sul, etc.) acabaram com tantas hortas urbanas, porque não compensar quem as perdeu?Fica a sugestão. A quem podemos confiar tão alto desígnio? Bem... quem diz corvinas diz amêijoas. Quem diz amêijoas diz azeitonas. Quem diz azeitonas diz... Enfim, estão a ver onde quero chegar.(Espero que o Sr. Vereador não se ofenda. Afinal, um bocadinho de ironia na rentrée não faz mal a ninguém)