CIDADANIA LX: Cinco minutos entre S. Sebastião e Alameda

03-07-2011
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In Diário de Notícias (31/8/2009)«Com o prolongamento da Linha Vermelha a viagem que durava 21 minutos passa a ser feita sem mudar de comboio. Passageiros consideraram a ligação vantajosa. Alguns ficaram surpreendidos com a novidade."Segue mesmo até ao Oriente sem ser preciso mudar de linha?", perguntava admirado Luís Rosa, de 80 anos, ao segurança do Metropolitano de Lisboa, enquanto esperava que a nova estação, Saldanha II, abrisse ao público. E, na verdade, com o prolongamento da Linha Vermelha, entre S. Sebastião II e Alameda II, é possível, desde as 15.00 de ontem, viajar de S. Sebastião até à estação do Oriente, sem ter de mudar de comboio. Quem ficou satisfeito com a abertura do novo troço foi José da Silva Martins, cauteleiro perto do Bingo do Belenenses. Mora na Avenida Almirante Reis e tinha de mudar três vezes de linha e de comboio para ir vender cautelas. Agora só precisa de mudar uma vez: "Sigo dos Anjos até à Alameda, e dali directamente para o Saldanha", explicou ao DN. Há sobretudo uma economia de tempo. A ligação directa entre as linhas Verde e Azul vai permitir viajar entre Alameda e S. Sebastião em apenas cinco minutos. Antes a viagem não se fazia por menos de 21 minutos e obrigava a uma paragem na estação da Baixa-Chiado para mudança de comboio.Ontem ainda havia pó das obras no chão quando entraram os primeiros passageiros. Eram 15.00. Maria do Rosário Folgado e o marido, Carlos Dias, que estavam curiosos à entrada, ficaram surpreendidos com a estética da estação Saldanha II. A infra-estrutura tem como tema a obra literária de Almada Negreiros, com intervenção plástica do seu filho José Almada Negreiros. Logo ao fundo das escadas de acesso à estação pode ler-se: "A alegria é a coisa mais séria da vida." A de S. Sebastião II inspira-se nos azulejos tradicionais e é um projecto da artista Maria Keil.Comerciantes, com lojas perto das renovadas estações, reconhecem que, apesar dos inconvenientes, "nem tudo foi mau". "O barulho e o pó incomodavam, mas vai trazer gente", comenta João Pereira, do café Princesa, no Saldanha.Passados seis anos desde o início das obras, o novo troço foi ontem inaugurado pelo ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações. Na sessão, que decorreu na estação S. Sebastião II, Mário Lino salientou que o novo troço "vem beneficiar a população, dá melhor mobilidade e atrai mais gente", relembrando que os "benefícios superam os custos". Prevê-se que a extensão vá servir 32 milhões de pessoas por ano, adiantou.A obra iniciada em 2003 e com previsão de conclusão em 2006, inicialmente orçada em 132 milhões de euros, terminou agora com um custo total de 210 milhões de euros. Tags: Portugal, Sul»...Ena, 3 anos de atraso e 68 M€ a mais do que o previsto.


In Diário de Notícias (31/8/2009)«Com o prolongamento da Linha Vermelha a viagem que durava 21 minutos passa a ser feita sem mudar de comboio. Passageiros consideraram a ligação vantajosa. Alguns ficaram surpreendidos com a novidade."Segue mesmo até ao Oriente sem ser preciso mudar de linha?", perguntava admirado Luís Rosa, de 80 anos, ao segurança do Metropolitano de Lisboa, enquanto esperava que a nova estação, Saldanha II, abrisse ao público. E, na verdade, com o prolongamento da Linha Vermelha, entre S. Sebastião II e Alameda II, é possível, desde as 15.00 de ontem, viajar de S. Sebastião até à estação do Oriente, sem ter de mudar de comboio. Quem ficou satisfeito com a abertura do novo troço foi José da Silva Martins, cauteleiro perto do Bingo do Belenenses. Mora na Avenida Almirante Reis e tinha de mudar três vezes de linha e de comboio para ir vender cautelas. Agora só precisa de mudar uma vez: "Sigo dos Anjos até à Alameda, e dali directamente para o Saldanha", explicou ao DN. Há sobretudo uma economia de tempo. A ligação directa entre as linhas Verde e Azul vai permitir viajar entre Alameda e S. Sebastião em apenas cinco minutos. Antes a viagem não se fazia por menos de 21 minutos e obrigava a uma paragem na estação da Baixa-Chiado para mudança de comboio.Ontem ainda havia pó das obras no chão quando entraram os primeiros passageiros. Eram 15.00. Maria do Rosário Folgado e o marido, Carlos Dias, que estavam curiosos à entrada, ficaram surpreendidos com a estética da estação Saldanha II. A infra-estrutura tem como tema a obra literária de Almada Negreiros, com intervenção plástica do seu filho José Almada Negreiros. Logo ao fundo das escadas de acesso à estação pode ler-se: "A alegria é a coisa mais séria da vida." A de S. Sebastião II inspira-se nos azulejos tradicionais e é um projecto da artista Maria Keil.Comerciantes, com lojas perto das renovadas estações, reconhecem que, apesar dos inconvenientes, "nem tudo foi mau". "O barulho e o pó incomodavam, mas vai trazer gente", comenta João Pereira, do café Princesa, no Saldanha.Passados seis anos desde o início das obras, o novo troço foi ontem inaugurado pelo ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações. Na sessão, que decorreu na estação S. Sebastião II, Mário Lino salientou que o novo troço "vem beneficiar a população, dá melhor mobilidade e atrai mais gente", relembrando que os "benefícios superam os custos". Prevê-se que a extensão vá servir 32 milhões de pessoas por ano, adiantou.A obra iniciada em 2003 e com previsão de conclusão em 2006, inicialmente orçada em 132 milhões de euros, terminou agora com um custo total de 210 milhões de euros. Tags: Portugal, Sul»...Ena, 3 anos de atraso e 68 M€ a mais do que o previsto.

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