CIDADANIA LX: Empreitada de abate e substituição de candeeiros: protesto

01-07-2011
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Ex.mo Sr. Presidente,Prof. Carmona Rodrigues Vimos por este meio alertá-lo, a si e aos seus serviços, para a URGÊNCIA de regulamentar a actuação da CML em termos de colocação, manutenção, reposição e substituição do mobiliário urbano; uma vez que a mesma tem vindo a ser feita nas últimas décadas aparentemente sem nexo: bem, aqui; mal, ali; parecendo navegar aos sabor do (des)interesse do momento. O caso mais grave decorre neste preciso momento com a substituição de uma série de candeeiros ( genuínos e de época) em zonas nobres da cidade como as Avenidas Novas, Alvalade, Rodrigo da Fonseca e adjacentes, Rua do Loreto, Largo do Calhariz e Calçada do Combro, por exemplo, mas também Benfica e outras, onde se assiste ao abate e à substituição de variadíssimo material em bom estado de conservação e na plenitude das suas capacidades técnicas, por material moderno, sem qualquer preocupação estética, e de critério estético medíocre.Acresce a esta situação o facto dessa "mega-empreitada" ter sido iniciada e ter decorrido até há poucos dias sem sequer terem sido ouvidas as pessoas que, recorde-se, são quem elege as Vereações. Contudo, e muito recentemente, graças aos protestos de variadíssimos lisboetas, uns anónimos , outros com responsabilidades a nível das Juntas de Freguesia, etc., foi possível garantir a suspensão da empreitada, aguardando-se neste momento pela reposição do material retirado , que, recordamos, se encontra d epositado nos terrenos da sede da Divisão de Iluminação Pública (DIP) nos Olivais (quando já não existe espaço são também depositados nos terrenos municipais da Avenida 24 de Julho, Nº 171 ) . Acresce ainda que, situação vergonhosa, depois do abate, os candeeiros de ferro forjado (ex: consolas de 1953) e de ferro fundido (ex: colunas tipo "caravela" de 1949) são vendidos para a sucata!!! Vimos, por isso, convidá-lo para duas iniciativas: Uma primeira que consiste em connosco fazer um circuito, em dia e hora que se acorde entre todos, de modo a lhe demonstrarmos in loco os nosso pontos de vista. A segunda, que consiste em que V.Exa. agende para discussão em sessão pública da CML estes assuntos: - Explicação dos verdadeiros motivos da delapidação dos candeeiros de Lisboa e explicação dos critérios estéticos e funcionais das peças medíocres que os substituiram;- Planeamento, protecção e manutenção do mobiliário urbano da cidade de Lisboa; Interrupção definitiva da mega-empreitada de substituição dos candeeiros das Avenidas Novas, Alvalade, etc., com reposição imediata dos mesmos;- Mais pedimos que a referida reposição comece a ser feita, com carácter URGENTE ( de modo a que as peças retiradas não se extraviem ) a título exemplar e simbólico, junto ao Fórum Lisboa, que comemora 50 anos, e cujos candeeiros eram, até há pouco tempo, da década de 40, estavam em bom estado e iluminavam a zona sem qualquer tipo de problema. Na expectativa de uma actuação de V. Exa., subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos Paulo Ferrero, Fernando Jorge e Nuno Caiado


Ex.mo Sr. Presidente,Prof. Carmona Rodrigues Vimos por este meio alertá-lo, a si e aos seus serviços, para a URGÊNCIA de regulamentar a actuação da CML em termos de colocação, manutenção, reposição e substituição do mobiliário urbano; uma vez que a mesma tem vindo a ser feita nas últimas décadas aparentemente sem nexo: bem, aqui; mal, ali; parecendo navegar aos sabor do (des)interesse do momento. O caso mais grave decorre neste preciso momento com a substituição de uma série de candeeiros ( genuínos e de época) em zonas nobres da cidade como as Avenidas Novas, Alvalade, Rodrigo da Fonseca e adjacentes, Rua do Loreto, Largo do Calhariz e Calçada do Combro, por exemplo, mas também Benfica e outras, onde se assiste ao abate e à substituição de variadíssimo material em bom estado de conservação e na plenitude das suas capacidades técnicas, por material moderno, sem qualquer preocupação estética, e de critério estético medíocre.Acresce a esta situação o facto dessa "mega-empreitada" ter sido iniciada e ter decorrido até há poucos dias sem sequer terem sido ouvidas as pessoas que, recorde-se, são quem elege as Vereações. Contudo, e muito recentemente, graças aos protestos de variadíssimos lisboetas, uns anónimos , outros com responsabilidades a nível das Juntas de Freguesia, etc., foi possível garantir a suspensão da empreitada, aguardando-se neste momento pela reposição do material retirado , que, recordamos, se encontra d epositado nos terrenos da sede da Divisão de Iluminação Pública (DIP) nos Olivais (quando já não existe espaço são também depositados nos terrenos municipais da Avenida 24 de Julho, Nº 171 ) . Acresce ainda que, situação vergonhosa, depois do abate, os candeeiros de ferro forjado (ex: consolas de 1953) e de ferro fundido (ex: colunas tipo "caravela" de 1949) são vendidos para a sucata!!! Vimos, por isso, convidá-lo para duas iniciativas: Uma primeira que consiste em connosco fazer um circuito, em dia e hora que se acorde entre todos, de modo a lhe demonstrarmos in loco os nosso pontos de vista. A segunda, que consiste em que V.Exa. agende para discussão em sessão pública da CML estes assuntos: - Explicação dos verdadeiros motivos da delapidação dos candeeiros de Lisboa e explicação dos critérios estéticos e funcionais das peças medíocres que os substituiram;- Planeamento, protecção e manutenção do mobiliário urbano da cidade de Lisboa; Interrupção definitiva da mega-empreitada de substituição dos candeeiros das Avenidas Novas, Alvalade, etc., com reposição imediata dos mesmos;- Mais pedimos que a referida reposição comece a ser feita, com carácter URGENTE ( de modo a que as peças retiradas não se extraviem ) a título exemplar e simbólico, junto ao Fórum Lisboa, que comemora 50 anos, e cujos candeeiros eram, até há pouco tempo, da década de 40, estavam em bom estado e iluminavam a zona sem qualquer tipo de problema. Na expectativa de uma actuação de V. Exa., subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos Paulo Ferrero, Fernando Jorge e Nuno Caiado

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