Maioria viabiliza audição a Henrique Neto

03-09-2014
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Maioria viabiliza audição a Henrique Neto

Lusa

00:05

A maioria PSD/CDS-PP viabilizou ontem a audição do empresário e ex-deputado do PS Henrique Neto, após intenção inicial de "chumbo", perante a especificação do socialista José Magalhães sobre a diligência, na comissão parlamentar de inquérito sobre material militar.

Segundo a nova proposta de requerimento, o grupo parlamentar do PS esclareceu junto de Neto que o mesmo pretende "trazer ao conhecimento do parlamento factos e documentos relacionados com o papel da ESCOM (empresa de consultoria do universo Espírito Santo) no processo das contrapartidas, bem como o ‘modus operandi' da Comissão Permanente de Avaliação das Contrapartidas (CPAC)".

"Nestes termos, julgamos estarem preenchidos os requisitos enunciados pelo PSD para a viabilização da convocação da testemunha e renova-se a proposta", lia-se ainda no texto de Magalhães, que mereceu a unanimidade da Comissão Parlamentar de Inquérito aos Programas de Aquisição de Equipamentos Militares (aeronaves EH-101, P-3 Orion, C-295, F-16, torpedos, submarinos U-291 e blindados Pandur II).

O social-democrata António Prôa esclareceu não ter existido da sua parte "ligeireza nem resistência ou o intuito de dificultar os trabalhos, pois, se fosse esse o caso, a maioria não teria viabilizado a comissão de inquérito".

Henrique Neto, ligado a uma empresa que estava incluída no lote que beneficiaria das contrapartidas negociadas com o consórcio alemão que forneceu submarinos ao Estado português, havia inicialmente pedido para ser ouvido para rebater antigos ministros Luís Amado (Defesa) e Álvaro Santos Pereira (Economia).

Maioria viabiliza audição a Henrique Neto

Lusa

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A maioria PSD/CDS-PP viabilizou ontem a audição do empresário e ex-deputado do PS Henrique Neto, após intenção inicial de "chumbo", perante a especificação do socialista José Magalhães sobre a diligência, na comissão parlamentar de inquérito sobre material militar.

Segundo a nova proposta de requerimento, o grupo parlamentar do PS esclareceu junto de Neto que o mesmo pretende "trazer ao conhecimento do parlamento factos e documentos relacionados com o papel da ESCOM (empresa de consultoria do universo Espírito Santo) no processo das contrapartidas, bem como o ‘modus operandi' da Comissão Permanente de Avaliação das Contrapartidas (CPAC)".

"Nestes termos, julgamos estarem preenchidos os requisitos enunciados pelo PSD para a viabilização da convocação da testemunha e renova-se a proposta", lia-se ainda no texto de Magalhães, que mereceu a unanimidade da Comissão Parlamentar de Inquérito aos Programas de Aquisição de Equipamentos Militares (aeronaves EH-101, P-3 Orion, C-295, F-16, torpedos, submarinos U-291 e blindados Pandur II).

O social-democrata António Prôa esclareceu não ter existido da sua parte "ligeireza nem resistência ou o intuito de dificultar os trabalhos, pois, se fosse esse o caso, a maioria não teria viabilizado a comissão de inquérito".

Henrique Neto, ligado a uma empresa que estava incluída no lote que beneficiaria das contrapartidas negociadas com o consórcio alemão que forneceu submarinos ao Estado português, havia inicialmente pedido para ser ouvido para rebater antigos ministros Luís Amado (Defesa) e Álvaro Santos Pereira (Economia).

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