CIDADANIA LX: Concelhia de Lisboa do PSD marcada por desavenças

03-07-2011
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Concelhia de Lisboa do PSD marcada por desavenças (por Ana henriques in Publico)A Comissão Política Concelhia de Lisboa do PSD ainda não tem dois meses de vida, mas as paredes da casa que a alberga, no Campo Pequeno, já têm muito que contar sobre as desavenças entre os membros da nova estrutura social-democrata. Gritos e ameaças foram o prato forte de uma das recentes reuniões de trabalho. “As divergências poderão ser sanadas ou com um entendimento ou com novas eleições”, admite um dos vice-presidentes da concelhia, o presidente da Junta de Freguesia da Graça, Paulo Quadrado. Em causa estão os militantes que a estrutura de Lisboa indicou à distrital do PSD para figurarem nas listas de candidatos à Assembleia da República. Não foi bem visto o facto de o presidente da concelhia, Sérgio Lipari, ter indicado o seu próprio nome – além do de outros militantes que não haviam manifestado disponibilidade para assumirem o cargo de deputados. Numa reunião em que Lipari não participou, dois terços dos membros da concelhia elaboraram uma nova lista de candidatos na qual já não constava o nome do presidente, tendo-a enviado para a distrital. “Sérgio Lipari apresentou uma lista contrária à decisão da concelhia”, diz Paulo Quadrado. “Eu estava mandatado para sugerir os nomes à distrital”, contrapõe o presidente da concelhia. Lipari não reconhece legitimidade à reunião em que a sua lista de nomes foi “corrigida”: “Podem fazer as reuniões que quiserem à revelia dos estatutos, mas são nulas”. A direcção do partido acabou por não incluir o nome do líder da concelhia, que é também vice-presidente da distrital de Lisboa, na lista dos candidatos. Lipari acha que a polémica tem como objectivo roubar-lhe o cargo: “Se calhar alguém quer ser presidente da concelhia. Mas por enquanto ainda sou eu e o mandato é por dois anos! Acredito que algumas pessoas que gostavam de integrar as listas de deputados tenham ficado insatisfeitas. Mas não há lugares para todos”. O presidente da concelhia foi eleito com o apoio da distrital, mas o presidente desta estrutura, Carlos Carreiras, já admitiu a alguns militantes o seu desagrado com a actuação de Lipari.


Concelhia de Lisboa do PSD marcada por desavenças (por Ana henriques in Publico)A Comissão Política Concelhia de Lisboa do PSD ainda não tem dois meses de vida, mas as paredes da casa que a alberga, no Campo Pequeno, já têm muito que contar sobre as desavenças entre os membros da nova estrutura social-democrata. Gritos e ameaças foram o prato forte de uma das recentes reuniões de trabalho. “As divergências poderão ser sanadas ou com um entendimento ou com novas eleições”, admite um dos vice-presidentes da concelhia, o presidente da Junta de Freguesia da Graça, Paulo Quadrado. Em causa estão os militantes que a estrutura de Lisboa indicou à distrital do PSD para figurarem nas listas de candidatos à Assembleia da República. Não foi bem visto o facto de o presidente da concelhia, Sérgio Lipari, ter indicado o seu próprio nome – além do de outros militantes que não haviam manifestado disponibilidade para assumirem o cargo de deputados. Numa reunião em que Lipari não participou, dois terços dos membros da concelhia elaboraram uma nova lista de candidatos na qual já não constava o nome do presidente, tendo-a enviado para a distrital. “Sérgio Lipari apresentou uma lista contrária à decisão da concelhia”, diz Paulo Quadrado. “Eu estava mandatado para sugerir os nomes à distrital”, contrapõe o presidente da concelhia. Lipari não reconhece legitimidade à reunião em que a sua lista de nomes foi “corrigida”: “Podem fazer as reuniões que quiserem à revelia dos estatutos, mas são nulas”. A direcção do partido acabou por não incluir o nome do líder da concelhia, que é também vice-presidente da distrital de Lisboa, na lista dos candidatos. Lipari acha que a polémica tem como objectivo roubar-lhe o cargo: “Se calhar alguém quer ser presidente da concelhia. Mas por enquanto ainda sou eu e o mandato é por dois anos! Acredito que algumas pessoas que gostavam de integrar as listas de deputados tenham ficado insatisfeitas. Mas não há lugares para todos”. O presidente da concelhia foi eleito com o apoio da distrital, mas o presidente desta estrutura, Carlos Carreiras, já admitiu a alguns militantes o seu desagrado com a actuação de Lipari.

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