CIDADANIA LX: !Oléeee....

07-07-2011
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Sempre que há recepção na residência oficial do embaixador de Espanha, os relvados da Praça de Espanha, onde está instalado o magnífico Palácio de Palhavã, ficam inundados de carros de luxo de cores sombrias que galgam sem o menor rebuço lancis e passeios, caminhos e canteiros, para se instalarem naquilo que é uma zona verde pública. Eu assisti ao episódio que José Vítor Malheiros, do jornal o Público, nos conta na edição de hoje. Tirei fotografias aos automóveis e respectivos motoristas alegremente a conversar em cima da relva e do passeio. Falei com diversos agentes da PSP, com um Comissário e por fim com um Director Nacional Adjunto que estava de saída, e que fazendo os cumprimentos da praxe aos agentes no local, se apercebe da situação e me diz:
- é normal nos dias de hoje, haver cidadãos com um maior requinte relativamente a estas questões. Mas não há nada a fazer.
É exemplo do país que temos. O regime de excepção serve para desculpar todo e qualquer disparate e para justificar o facto de não existir qualquer exemplo da parte dos nossos governantes e responsáveis para aquilo que é a vida e a morte nas estradas portuguesas.
Para além disso, fui identificado, colocado na carrinha da PSP, e tratado como um marginal. Por estar a tirar fotografias àquela pouca vergonha, quando na verdade sou apenas ... um cidadão requintado.
PP
PS: um dos agentes da PSP trânsito com quem eu falei disse-me para ir falar com o Ministro da Administração Interna que se encontrava dentro da embaixada, mas não me deixaram entrar porque não tinha convite. No entanto, registei que o pátio interior da Embaixada não tinha um único automóvel estacionado.
PP


Sempre que há recepção na residência oficial do embaixador de Espanha, os relvados da Praça de Espanha, onde está instalado o magnífico Palácio de Palhavã, ficam inundados de carros de luxo de cores sombrias que galgam sem o menor rebuço lancis e passeios, caminhos e canteiros, para se instalarem naquilo que é uma zona verde pública. Eu assisti ao episódio que José Vítor Malheiros, do jornal o Público, nos conta na edição de hoje. Tirei fotografias aos automóveis e respectivos motoristas alegremente a conversar em cima da relva e do passeio. Falei com diversos agentes da PSP, com um Comissário e por fim com um Director Nacional Adjunto que estava de saída, e que fazendo os cumprimentos da praxe aos agentes no local, se apercebe da situação e me diz:
- é normal nos dias de hoje, haver cidadãos com um maior requinte relativamente a estas questões. Mas não há nada a fazer.
É exemplo do país que temos. O regime de excepção serve para desculpar todo e qualquer disparate e para justificar o facto de não existir qualquer exemplo da parte dos nossos governantes e responsáveis para aquilo que é a vida e a morte nas estradas portuguesas.
Para além disso, fui identificado, colocado na carrinha da PSP, e tratado como um marginal. Por estar a tirar fotografias àquela pouca vergonha, quando na verdade sou apenas ... um cidadão requintado.
PP
PS: um dos agentes da PSP trânsito com quem eu falei disse-me para ir falar com o Ministro da Administração Interna que se encontrava dentro da embaixada, mas não me deixaram entrar porque não tinha convite. No entanto, registei que o pátio interior da Embaixada não tinha um único automóvel estacionado.
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