CIDADANIA LX: Casa da América Latina e UCCLA vão partilhar uma nova sede em Lisboa

05-07-2014
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In Público (26/10/2010)Por Marisa Soares «Recuperação de armazém camarário custa 4,5 milhões. União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa comemorou ontem 25 anosExportar know-how A Casa da América Latina e a União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA) vão partilhar, dentro de dois a três anos, uma nova sede em Lisboa, num espaço cedido pela Câmara Municipal. A autarquia vai reabilitar um antigo armazém da Divisão Municipal de Desporto, num investimento de cerca de 4,5 milhões de euros financiados pelo Programa de Investimento Prioritário em Acções de Reabilitação Urbana. O objectivo das duas instituições é "criar sinergias" e abrir o novo espaço ao público.A primeira pedra para o novo espaço foi lançada ontem numa cerimónia destinada a comemorar os 25 anos da UCCLA, que também ganhou quatro novos membros. Às 29 cidades que até aqui integravam a instituição juntaram-se Oeiras, Sintra, Odivelas e Almada. "Para fechar a lista de cidades portuguesas falta apenas Angra do Heroísmo", disse Miguel Anacoreta Correia, secretário-geral da UCCLA. Até ontem, apenas Lisboa, Guimarães e Coimbra representavam Portugal nesta instituição. O objectivo é aumentar a lista até 40 a 45 cidades, reforçando a presença brasileira e africana, referiu o mesmo responsável.Actualmente, a missão da UCCLA passa pela cooperação técnica entre cidades dos países de língua portuguesa. Lisboa, Bissau (Guiné) e Cabo Verde estão neste momento envolvidas num projecto de mais de 1,5 milhões de euros, para melhorar a rede de abastecimento de água na Praia (Cabo Verde) e desenvolver o sistema de recolha de resíduos em Bissau. "Para nós, cooperar não é assinar protocolos, é fazer acções no terreno", sublinhou Anacoreta Correia.A actividade da UCCLA, apesar de pouco conhecida e alterada com a criação da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, cresceu "20 a 25 por cento no último ano", explica o secretário-geral. Nos próximos três anos, a instituição pretende manter esta taxa de crescimento "apesar de a crise afectar alguns canais de financiamento, como o Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento".Fundada em Junho de 1985 por Nuno Krus Abecasis, então presidente da Câmara de Lisboa, a UCCLA tem agora uma missão diferente. "No início fomos fazer obra, agora vamos ensinar a pescar", ironizou Anacoreta Correia, referindo-se à troca de know-how que a instituição tem permitido.»...Muito gostam os portugueses das casas e das confrarias que, objectivamente, nunca serviram para nada.


In Público (26/10/2010)Por Marisa Soares «Recuperação de armazém camarário custa 4,5 milhões. União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa comemorou ontem 25 anosExportar know-how A Casa da América Latina e a União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA) vão partilhar, dentro de dois a três anos, uma nova sede em Lisboa, num espaço cedido pela Câmara Municipal. A autarquia vai reabilitar um antigo armazém da Divisão Municipal de Desporto, num investimento de cerca de 4,5 milhões de euros financiados pelo Programa de Investimento Prioritário em Acções de Reabilitação Urbana. O objectivo das duas instituições é "criar sinergias" e abrir o novo espaço ao público.A primeira pedra para o novo espaço foi lançada ontem numa cerimónia destinada a comemorar os 25 anos da UCCLA, que também ganhou quatro novos membros. Às 29 cidades que até aqui integravam a instituição juntaram-se Oeiras, Sintra, Odivelas e Almada. "Para fechar a lista de cidades portuguesas falta apenas Angra do Heroísmo", disse Miguel Anacoreta Correia, secretário-geral da UCCLA. Até ontem, apenas Lisboa, Guimarães e Coimbra representavam Portugal nesta instituição. O objectivo é aumentar a lista até 40 a 45 cidades, reforçando a presença brasileira e africana, referiu o mesmo responsável.Actualmente, a missão da UCCLA passa pela cooperação técnica entre cidades dos países de língua portuguesa. Lisboa, Bissau (Guiné) e Cabo Verde estão neste momento envolvidas num projecto de mais de 1,5 milhões de euros, para melhorar a rede de abastecimento de água na Praia (Cabo Verde) e desenvolver o sistema de recolha de resíduos em Bissau. "Para nós, cooperar não é assinar protocolos, é fazer acções no terreno", sublinhou Anacoreta Correia.A actividade da UCCLA, apesar de pouco conhecida e alterada com a criação da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, cresceu "20 a 25 por cento no último ano", explica o secretário-geral. Nos próximos três anos, a instituição pretende manter esta taxa de crescimento "apesar de a crise afectar alguns canais de financiamento, como o Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento".Fundada em Junho de 1985 por Nuno Krus Abecasis, então presidente da Câmara de Lisboa, a UCCLA tem agora uma missão diferente. "No início fomos fazer obra, agora vamos ensinar a pescar", ironizou Anacoreta Correia, referindo-se à troca de know-how que a instituição tem permitido.»...Muito gostam os portugueses das casas e das confrarias que, objectivamente, nunca serviram para nada.

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