PS acusa maioria de paragem injustificada nas negociações sobre crédito à habitação

20-08-2012
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Leitão Amaro garante que sociais democratas querem legislação pronta ainda em Setembro.

A suspensão das actividades do grupo de trabalho parlamentar dedicado às questões do crédito à habitação serviu ontem de combustível para acender uma polémica de Verão. "O que o PS fez foi, em tempo de Verão, usar falsidades para lançar um fogo", diz ao Económico António Leitão Amaro em resposta ás declarações de João Ribeiro, secretário nacional do PS. "O PSD e o CDS suspenderam o grupo de trabalho que procurava aprovar as medidas de apoio às famílias e desde essa decisão unilateral do PSD e do CDS mais de 1200 famílias ficaram sem condições de paga a sua prestação e arriscam-se a ficar sem casa", havia acusado o socialista, horas antes, na sede do PS, em Lisboa.

Os dados do Banco de Portugal fizeram soar o alarme. Tal como o Económico noticiou, são já mais de 700 mil as famílias portuguesas incapazes de pagar as suas dívidas aos bancos. O crédito à habitação, com 2 123 milhões, é responsável por cerca de metade do total em dívida, e só nos primeiros seis meses do anos o número de famílias em incumprimento (37.917) já supera o total dos casos registados em 2011 (34.633). Agora, o PS veio alertar para as consequências da suspensão dos trabalhos grupo parlamentar que preparava legislação de apoio a quem não consegue pagar o crédito à habitação. "Até ao retomar das reuniões do grupo de trabalho, mais de quatro mil famílias podem ficar em dificuldades de pagar as prestações, correndo o risco de perder as suas casas", disse ontem João Ribeiro.

Leitão Amaro garante que sociais democratas querem legislação pronta ainda em Setembro.

A suspensão das actividades do grupo de trabalho parlamentar dedicado às questões do crédito à habitação serviu ontem de combustível para acender uma polémica de Verão. "O que o PS fez foi, em tempo de Verão, usar falsidades para lançar um fogo", diz ao Económico António Leitão Amaro em resposta ás declarações de João Ribeiro, secretário nacional do PS. "O PSD e o CDS suspenderam o grupo de trabalho que procurava aprovar as medidas de apoio às famílias e desde essa decisão unilateral do PSD e do CDS mais de 1200 famílias ficaram sem condições de paga a sua prestação e arriscam-se a ficar sem casa", havia acusado o socialista, horas antes, na sede do PS, em Lisboa.

Os dados do Banco de Portugal fizeram soar o alarme. Tal como o Económico noticiou, são já mais de 700 mil as famílias portuguesas incapazes de pagar as suas dívidas aos bancos. O crédito à habitação, com 2 123 milhões, é responsável por cerca de metade do total em dívida, e só nos primeiros seis meses do anos o número de famílias em incumprimento (37.917) já supera o total dos casos registados em 2011 (34.633). Agora, o PS veio alertar para as consequências da suspensão dos trabalhos grupo parlamentar que preparava legislação de apoio a quem não consegue pagar o crédito à habitação. "Até ao retomar das reuniões do grupo de trabalho, mais de quatro mil famílias podem ficar em dificuldades de pagar as prestações, correndo o risco de perder as suas casas", disse ontem João Ribeiro.

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