Cavaco responderá a Passos depois de terminar mandato presidencial

15-10-2015
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Cavaco Silva recusou-se hoje a comentar a passagem da biografia de Passos Coelho, onde este o terá acusado de durante a crise de julho de 2013 "deixar o Governo em banho maria depois de 20 dias de estéril negociação com o Partido Socialista".

"Só começarei a escrever as minhas memórias no dia 9 de março de 2016", afirmou o Presidente da República em declarações aos jornalistas na cidade norueguesa de Bergen. Ou seja, depois de terminar o seu mandato presidencial.

Na biografia autorizada do atual Primeiro-ministro, que é lançada nos próximos dias, diz-se que essa decisão de Cavaco Silva "causou estranheza", considerando que "o desfecho era previsível". Na altura, o Presidente juntou os três partidos do chamado arco governamental com o objetivo de obter um "compromisso de salvação nacional", a troco de eleições que teriam lugar um ano depois, uma vez terminado o programa de ajustamento.

Centeno na conferência internacional?

O Presidente também não quis confirmar a notícia, segundo a qual Mário Centeno, coordenador do cenário macroeconómico do PS, teria sido convidado para intervir na conferência internacional sobre os jovens que integra os chamados Roteiros do futuro promovidos pela presidência da República.

"Estou na Noruega com uma agenda especifica, há duas pessoas em Lisboa que estão a tratar dessa conferencia que terá lugar na próxima semana e a partir daqui não faço comentários sobre aqueles que foram convidados para estar presentes nessa conferência internacional", afirmou Cavaco Silva.

Cavaco Silva recusou-se hoje a comentar a passagem da biografia de Passos Coelho, onde este o terá acusado de durante a crise de julho de 2013 "deixar o Governo em banho maria depois de 20 dias de estéril negociação com o Partido Socialista".

"Só começarei a escrever as minhas memórias no dia 9 de março de 2016", afirmou o Presidente da República em declarações aos jornalistas na cidade norueguesa de Bergen. Ou seja, depois de terminar o seu mandato presidencial.

Na biografia autorizada do atual Primeiro-ministro, que é lançada nos próximos dias, diz-se que essa decisão de Cavaco Silva "causou estranheza", considerando que "o desfecho era previsível". Na altura, o Presidente juntou os três partidos do chamado arco governamental com o objetivo de obter um "compromisso de salvação nacional", a troco de eleições que teriam lugar um ano depois, uma vez terminado o programa de ajustamento.

Centeno na conferência internacional?

O Presidente também não quis confirmar a notícia, segundo a qual Mário Centeno, coordenador do cenário macroeconómico do PS, teria sido convidado para intervir na conferência internacional sobre os jovens que integra os chamados Roteiros do futuro promovidos pela presidência da República.

"Estou na Noruega com uma agenda especifica, há duas pessoas em Lisboa que estão a tratar dessa conferencia que terá lugar na próxima semana e a partir daqui não faço comentários sobre aqueles que foram convidados para estar presentes nessa conferência internacional", afirmou Cavaco Silva.

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