O secretário-geral da CGTP pede ao Presidente da República que tome uma posição sobre as medidas do Governo com um veto político.
Arménio Carlos, que falava no final de um encontro com o líder do PS, António José Seguro, disse ser urgente que o Presidente da República fale sobre as medidas "dramáticas" apresentadas pelo Governo senão a situação do país vai piorar ainda mais.
"Na reunião, para a qual ainda não temos resposta, vamos pedir ao PR um veto político e sugerir que as medidas sejam sujeitas a um parecer imediato do Tribunal Constitucional logo que o Orçamento do Estado seja apresentado", disse.
Sobre o encontro entre a CGTP e o líder socialista, Arménio Carlos adiantou que "houve uma sintonia de posições, nomeadamente em relação ao combate às políticas" do governo.
"Transmitimos ao líder do PS a necessidade de haver um outro olhar para o mercado interno. A esmagadora maioria das empresas trabalha para o mercado e o seu futuro passa pelo aumento dos rendimentos do trabalho, dos rendimentos das famílias nomeadamente dos salários e das pensões pois são elas que vão dinamizar a economia", contou.
O sindicalista disse ainda que transmitiu a António José Seguro que este "Governo instituiu o desemprego, a redução dos direitos, os ordenados dos trabalhadores assim como a exploração da pobreza como a política de Estado".
No entender de Arménio Carlos, é preciso "acabar com esta política do Governo sob pena de este Governo e esta política acabarem com o país".
Por isso, o sindicalista lembrou que para o dia 29 de Setembro está marcada uma Grande Jornada Nacional em Lisboa em resposta às novas medidas de austeridade anunciadas pelo Governo, fixando o objectivo de encher o Terreiro do Paço.
Não colocando de parte uma greve geral, Arménio Carlos adiantou que a CGTP está empenhada em juntar o máximo de pessoas possível no dia 29 onde vai ser discutida ainda uma marcha contra o desemprego em todo o país para dia 1 de Outubro bem como outras formas de luta.
Sobre a possibilidade de a UGT se juntar à greve geral, Arménio Carlos disse que todos aqueles que estejam contra as propostas do Governo são bem-vindos a juntar-se à luta.
Questionado pelos jornalistas sobre as "duras" declarações da ex-ministra das Finanças e ex-presidente do PSD Manuela Ferreira Leite sobre as medidas do Governo, Arménio Carlos disse que as "ideias são tão estúpidas" que é normal as pessoas terem reacções deste tipo.
Manuela Ferreira Leite defendeu na quarta-feira à noite que a redução da contribuição das empresas para a Segurança Social vai "aumentar dramaticamente" o desemprego, apelando ao "bom senso e prudência" do Governo.
Em declarações ao canal televisivo TVI 24, Manuela Ferreira Leite descreveu Portugal como um "país destroçado", onde "o que está a faltar é o bom senso e a prudência".
Categorias
Entidades
O secretário-geral da CGTP pede ao Presidente da República que tome uma posição sobre as medidas do Governo com um veto político.
Arménio Carlos, que falava no final de um encontro com o líder do PS, António José Seguro, disse ser urgente que o Presidente da República fale sobre as medidas "dramáticas" apresentadas pelo Governo senão a situação do país vai piorar ainda mais.
"Na reunião, para a qual ainda não temos resposta, vamos pedir ao PR um veto político e sugerir que as medidas sejam sujeitas a um parecer imediato do Tribunal Constitucional logo que o Orçamento do Estado seja apresentado", disse.
Sobre o encontro entre a CGTP e o líder socialista, Arménio Carlos adiantou que "houve uma sintonia de posições, nomeadamente em relação ao combate às políticas" do governo.
"Transmitimos ao líder do PS a necessidade de haver um outro olhar para o mercado interno. A esmagadora maioria das empresas trabalha para o mercado e o seu futuro passa pelo aumento dos rendimentos do trabalho, dos rendimentos das famílias nomeadamente dos salários e das pensões pois são elas que vão dinamizar a economia", contou.
O sindicalista disse ainda que transmitiu a António José Seguro que este "Governo instituiu o desemprego, a redução dos direitos, os ordenados dos trabalhadores assim como a exploração da pobreza como a política de Estado".
No entender de Arménio Carlos, é preciso "acabar com esta política do Governo sob pena de este Governo e esta política acabarem com o país".
Por isso, o sindicalista lembrou que para o dia 29 de Setembro está marcada uma Grande Jornada Nacional em Lisboa em resposta às novas medidas de austeridade anunciadas pelo Governo, fixando o objectivo de encher o Terreiro do Paço.
Não colocando de parte uma greve geral, Arménio Carlos adiantou que a CGTP está empenhada em juntar o máximo de pessoas possível no dia 29 onde vai ser discutida ainda uma marcha contra o desemprego em todo o país para dia 1 de Outubro bem como outras formas de luta.
Sobre a possibilidade de a UGT se juntar à greve geral, Arménio Carlos disse que todos aqueles que estejam contra as propostas do Governo são bem-vindos a juntar-se à luta.
Questionado pelos jornalistas sobre as "duras" declarações da ex-ministra das Finanças e ex-presidente do PSD Manuela Ferreira Leite sobre as medidas do Governo, Arménio Carlos disse que as "ideias são tão estúpidas" que é normal as pessoas terem reacções deste tipo.
Manuela Ferreira Leite defendeu na quarta-feira à noite que a redução da contribuição das empresas para a Segurança Social vai "aumentar dramaticamente" o desemprego, apelando ao "bom senso e prudência" do Governo.
Em declarações ao canal televisivo TVI 24, Manuela Ferreira Leite descreveu Portugal como um "país destroçado", onde "o que está a faltar é o bom senso e a prudência".