Eduardo Vítor Rodrigues: Declaração de apoio a Francisco Assis

30-06-2011
marcar artigo



Manifesto o meu apoio convicto a Francisco Assis, por considerar que se trata do melhor militante para liderar o Partido Socialista. Serão os militantes a eleger o Secretário-Geral do PS, mas sempre conscientes de quem melhor representa os anseios dos portugueses.A sucessão a José Sócrates é um momento de olhar em frente; mas é também um momento de honrarmos 6 anos de governo Socialista, que deixou muitas marcas decisivas e estruturais em Portugal. Atraiçoado pela crise internacional e pela instabilidade predatória dos mercados, o governo liderado por José Sócrates combateu arduamente pelo país e pelos portugueses, suportando drásticas pressões externas que não acabaram no acto eleitoral. Como sempre, será a História, não as histórias, a julgar este nosso legado.

O meu apoio a Francisco Assis é um apoio pessoal; não é um apoio institucional de Presidente da Concelhia de Gaia, nem um voto de órgão partidário. Quem afirma a liberdade de debate e de opinião, quem respeita os militantes e quem combate o caciquismo e o aparelhismo, não poderia alinhar na afirmação de “apoios orgânicos”. Por isso, os militantes de Vila Nova de Gaia decidirão livremente, sem imposições ou subalternidades; como, aliás, sempre aconteceu e como é timbre da História do PS.Francisco Assis é um profundo conhecedor dos assuntos de Estado e foi um brilhante líder do Grupo Parlamentar. Tem dimensão nacional, mas também conhece os contextos autárquicos, as suas vicissitudes e as suas dificuldades. Pensa a política, debate ideias e aprofunda a dimensão ideológica deste PS, que se quer programático e credível.Acompanhou o PS e o Governo nos momentos de maior dificuldade política, quando foi feito um combate sem tréguas contra o PS e contra José Sócrates, assumindo com lealdade e rigor as suas responsabilidades. Assumiu muitas disputas, sem calculismos nem receios, tornando-se numa das vozes mais credíveis e conhecidas do PS junto dos portugueses.Defende entendimentos à Esquerda, desde logo para as lutas autárquicas. Assume o legado do PS, um património de valores e de princípios, mas afirma a mudança nas dinâmicas internas e na relação com os portugueses. Não sendo calculista, é um político de rupturas e de mudança; sendo solidário, assume com lealdade as suas raízes e toda a História do PS. Tem qualidades políticas e pessoais para ser líder do PS. E é apoiado por uma das minhas referências políticas, António Costa.Francisco Assis afirma a Regionalização como prioridade, a ser pedagogicamente discutida com os portugueses; defende a necessidade de reorganização do Estado; assume a necessidade de credibilização da política e dos partidos; olha para as causas sociais como projecto de coesão social e modelo de sociedade progressista; assume a juventude como segmento fundamental da acção política; percebe a necessidade de reorganização interna do PS; assume a abertura do PS a independentes e à reflexão criativa; incorpora as novas questões sociais (ambiente, sustentabilidade, novos movimentos sociais, etc.) como desafios à acção política; tem vontade transformadora e olha para o futuro com esperança.Francisco Assis é um homem do Norte e do Distrito do Porto; o país não é uma manta de retalhos e, por isso, este só pode ser um argumento afectivo; mas a política também se faz de afectividades, de solidariedades locais e regionais, de pertenças simbólicas que não podem ser desprezíveis. Pela primeira vez, podemos ter um Secretário-Geral do Porto; e isso não é alheio a quem percebe os desequilíbrios regionais, que prejudicam a coesão nacional. Não chega ser do Porto; mas é relevante ser do Porto, sendo o mais preparado e o melhor.Muitas destas características, e outras mais, transformaram Francisco Assis numa grande referência do PS-Porto, coisa bem evidente no último Congresso Distrital do Porto e na sua escolha para cabeça-de-lista pelo Porto; bastará lembrar os genuínos apoios que teve e as referências elogiosas que lhe foram feitas; bastará lembrar a força do seu nome no Congresso Distrital, a força do seu carácter e a convicção das suas solidariedades, para se perceber que não seria possível uma repentina cambalhota sem atropelarmos os nossos valores.Dirijo uma palavra de respeito e consideração a António José Seguro, certo de que contribuirá para um debate elevado e para um PS mais forte.Dirijo também uma palavra a todos os militantes: o PS não precisa de radicalismos de circunstância. Isso só nos perpetuará na zona de desconfiança dos portugueses. Todos sabem o que fizeram para ajudar o PS nos últimos combates e a postura que assumiram. Uma boa consciência será sempre uma consciência tranquila. E uma eleição interna não é uma guerra, é um momento de debate e de reforço da identidade, nunca de rupturas sectárias, coisa que a curto-prazo nos destruiria enquanto referencial de credibilidade para Portugal.
Eduardo Vítor Rodrigues(Militante n.º 29371 – Secção de Oliveira do Douro; Presidente da Concelhia de Vila Nova de Gaia; Vereador sem pelouro na Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia)



Manifesto o meu apoio convicto a Francisco Assis, por considerar que se trata do melhor militante para liderar o Partido Socialista. Serão os militantes a eleger o Secretário-Geral do PS, mas sempre conscientes de quem melhor representa os anseios dos portugueses.A sucessão a José Sócrates é um momento de olhar em frente; mas é também um momento de honrarmos 6 anos de governo Socialista, que deixou muitas marcas decisivas e estruturais em Portugal. Atraiçoado pela crise internacional e pela instabilidade predatória dos mercados, o governo liderado por José Sócrates combateu arduamente pelo país e pelos portugueses, suportando drásticas pressões externas que não acabaram no acto eleitoral. Como sempre, será a História, não as histórias, a julgar este nosso legado.

O meu apoio a Francisco Assis é um apoio pessoal; não é um apoio institucional de Presidente da Concelhia de Gaia, nem um voto de órgão partidário. Quem afirma a liberdade de debate e de opinião, quem respeita os militantes e quem combate o caciquismo e o aparelhismo, não poderia alinhar na afirmação de “apoios orgânicos”. Por isso, os militantes de Vila Nova de Gaia decidirão livremente, sem imposições ou subalternidades; como, aliás, sempre aconteceu e como é timbre da História do PS.Francisco Assis é um profundo conhecedor dos assuntos de Estado e foi um brilhante líder do Grupo Parlamentar. Tem dimensão nacional, mas também conhece os contextos autárquicos, as suas vicissitudes e as suas dificuldades. Pensa a política, debate ideias e aprofunda a dimensão ideológica deste PS, que se quer programático e credível.Acompanhou o PS e o Governo nos momentos de maior dificuldade política, quando foi feito um combate sem tréguas contra o PS e contra José Sócrates, assumindo com lealdade e rigor as suas responsabilidades. Assumiu muitas disputas, sem calculismos nem receios, tornando-se numa das vozes mais credíveis e conhecidas do PS junto dos portugueses.Defende entendimentos à Esquerda, desde logo para as lutas autárquicas. Assume o legado do PS, um património de valores e de princípios, mas afirma a mudança nas dinâmicas internas e na relação com os portugueses. Não sendo calculista, é um político de rupturas e de mudança; sendo solidário, assume com lealdade as suas raízes e toda a História do PS. Tem qualidades políticas e pessoais para ser líder do PS. E é apoiado por uma das minhas referências políticas, António Costa.Francisco Assis afirma a Regionalização como prioridade, a ser pedagogicamente discutida com os portugueses; defende a necessidade de reorganização do Estado; assume a necessidade de credibilização da política e dos partidos; olha para as causas sociais como projecto de coesão social e modelo de sociedade progressista; assume a juventude como segmento fundamental da acção política; percebe a necessidade de reorganização interna do PS; assume a abertura do PS a independentes e à reflexão criativa; incorpora as novas questões sociais (ambiente, sustentabilidade, novos movimentos sociais, etc.) como desafios à acção política; tem vontade transformadora e olha para o futuro com esperança.Francisco Assis é um homem do Norte e do Distrito do Porto; o país não é uma manta de retalhos e, por isso, este só pode ser um argumento afectivo; mas a política também se faz de afectividades, de solidariedades locais e regionais, de pertenças simbólicas que não podem ser desprezíveis. Pela primeira vez, podemos ter um Secretário-Geral do Porto; e isso não é alheio a quem percebe os desequilíbrios regionais, que prejudicam a coesão nacional. Não chega ser do Porto; mas é relevante ser do Porto, sendo o mais preparado e o melhor.Muitas destas características, e outras mais, transformaram Francisco Assis numa grande referência do PS-Porto, coisa bem evidente no último Congresso Distrital do Porto e na sua escolha para cabeça-de-lista pelo Porto; bastará lembrar os genuínos apoios que teve e as referências elogiosas que lhe foram feitas; bastará lembrar a força do seu nome no Congresso Distrital, a força do seu carácter e a convicção das suas solidariedades, para se perceber que não seria possível uma repentina cambalhota sem atropelarmos os nossos valores.Dirijo uma palavra de respeito e consideração a António José Seguro, certo de que contribuirá para um debate elevado e para um PS mais forte.Dirijo também uma palavra a todos os militantes: o PS não precisa de radicalismos de circunstância. Isso só nos perpetuará na zona de desconfiança dos portugueses. Todos sabem o que fizeram para ajudar o PS nos últimos combates e a postura que assumiram. Uma boa consciência será sempre uma consciência tranquila. E uma eleição interna não é uma guerra, é um momento de debate e de reforço da identidade, nunca de rupturas sectárias, coisa que a curto-prazo nos destruiria enquanto referencial de credibilidade para Portugal.
Eduardo Vítor Rodrigues(Militante n.º 29371 – Secção de Oliveira do Douro; Presidente da Concelhia de Vila Nova de Gaia; Vereador sem pelouro na Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia)

marcar artigo