António Costa Ganhou. E o Canudo da Tortura Macaca?

10-10-2015
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António Costa ganhou as eleições. Ponto. Estou por enquanto a falar das autárquicas de ontem. Ou não? Se calhar já estamos noutras frentes. Decida-se. Clarifique-se. Fartos de tortura! Continuamos a fazer para que a Democracia não misture as coisas? Como chegamos onde chegamos? Porque é que Sócrates bate com a Sola, e nós deixamos! !!??? E agora aparece, inocente, como comentador e com uma tese sobre tortura? Só se for Tortura Macaca. Eu agora a falar do passado? Não. Olhar para o passado faz sentido se é para "correr" hoje. Então como é?

A ti Seguro: Braga? Por um canudo. A Guarda? Perdeste-a. E também Évora e Beja. O Porto ganhou com dois candidatos da área do Governo. Gaia foi ganha por uma nesga. Basílio Horta é Basílio Horta, em Sintra e em qualquer lado.

O Secretário-Geral do PS proferiu o seu discurso com um ar de vitória. Com ar de quem acredita mesmo no que diz: "há um vencedor, o PS". Mas, meu querido Seguro, quem ganha é o Costa. Do Castelo e da minha cidade.

Costa: o líder da oposição interna limpou Lisboa, ganhando nas 24 freguesias e conquistando muitos dos votos que tornaram o PS o partido mais votado no país. Certo que a abstenção em todo o País é o costume, e que muitos não votaram. Sabemos porquê. Chuva? Até nela se pode cantar e dançar.

E o Governo? Que Governe. Passos Coelho disse ontem que vai continuar a bater-se "pelo caminho que tem vindo a percorrer, indispensável para recuperar desta crise". Não estamos agora para eleições. Ontem votou-se para as autarquias.

A não ser que estas eleições não tenham sido autárquicas. Se estas eleições foram autárquicas, Costa que cuide da minha Cidade. Se estas eleições não foram autárquicas, então a conversa é outra.

O Primeiro Ministro já disse o que vai fazer. E Costa, quanto ao futuro, disse "apenas", e feliz: "não me queiram ver já pelas Costas". Ficou por saber o que quer dizer "já" e quais as Frentes em que ele se vai debater. Seguro, esse, já se vê, há muito, por um Canudo. Nós? Continuamos à espera que a Democracia não misture as coisas, já que foi por isso que chegamos onde chegamos. E é assim que se aprende. É assim que se pode avançar.

Era bom que o dia de reflexão que antecede o dia do voto se pudesse continuar no Day After. A exigência da política - a atividade mais nobre porque pretende realizar o Bem Comum - exige pensamento. Inteligência. Conhecimento. Fartei-me de areia nos olhos. Mas não me fecho em copas e estou na rua. Desistir da política seria ver-me, e ver a vida, por um Canudo. Não obrigado! Estou toda em tudo. Vejo bem é ao pé. Ajuda-me a Sétima Arte, que também conta, e está sempre, numa Rua "perto de si"...

António Costa ganhou as eleições. Ponto. Estou por enquanto a falar das autárquicas de ontem. Ou não? Se calhar já estamos noutras frentes. Decida-se. Clarifique-se. Fartos de tortura! Continuamos a fazer para que a Democracia não misture as coisas? Como chegamos onde chegamos? Porque é que Sócrates bate com a Sola, e nós deixamos! !!??? E agora aparece, inocente, como comentador e com uma tese sobre tortura? Só se for Tortura Macaca. Eu agora a falar do passado? Não. Olhar para o passado faz sentido se é para "correr" hoje. Então como é?

A ti Seguro: Braga? Por um canudo. A Guarda? Perdeste-a. E também Évora e Beja. O Porto ganhou com dois candidatos da área do Governo. Gaia foi ganha por uma nesga. Basílio Horta é Basílio Horta, em Sintra e em qualquer lado.

O Secretário-Geral do PS proferiu o seu discurso com um ar de vitória. Com ar de quem acredita mesmo no que diz: "há um vencedor, o PS". Mas, meu querido Seguro, quem ganha é o Costa. Do Castelo e da minha cidade.

Costa: o líder da oposição interna limpou Lisboa, ganhando nas 24 freguesias e conquistando muitos dos votos que tornaram o PS o partido mais votado no país. Certo que a abstenção em todo o País é o costume, e que muitos não votaram. Sabemos porquê. Chuva? Até nela se pode cantar e dançar.

E o Governo? Que Governe. Passos Coelho disse ontem que vai continuar a bater-se "pelo caminho que tem vindo a percorrer, indispensável para recuperar desta crise". Não estamos agora para eleições. Ontem votou-se para as autarquias.

A não ser que estas eleições não tenham sido autárquicas. Se estas eleições foram autárquicas, Costa que cuide da minha Cidade. Se estas eleições não foram autárquicas, então a conversa é outra.

O Primeiro Ministro já disse o que vai fazer. E Costa, quanto ao futuro, disse "apenas", e feliz: "não me queiram ver já pelas Costas". Ficou por saber o que quer dizer "já" e quais as Frentes em que ele se vai debater. Seguro, esse, já se vê, há muito, por um Canudo. Nós? Continuamos à espera que a Democracia não misture as coisas, já que foi por isso que chegamos onde chegamos. E é assim que se aprende. É assim que se pode avançar.

Era bom que o dia de reflexão que antecede o dia do voto se pudesse continuar no Day After. A exigência da política - a atividade mais nobre porque pretende realizar o Bem Comum - exige pensamento. Inteligência. Conhecimento. Fartei-me de areia nos olhos. Mas não me fecho em copas e estou na rua. Desistir da política seria ver-me, e ver a vida, por um Canudo. Não obrigado! Estou toda em tudo. Vejo bem é ao pé. Ajuda-me a Sétima Arte, que também conta, e está sempre, numa Rua "perto de si"...

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