O Documento de Coimbra que selou a paz entre António José Seguro e António Costa iniciou o processo de reabilitação de José Sócrates.
A defesa de Sócrates foi o pretexto que António Costa encontrou para desafiar Seguro, que não iria mexer uma palha pelo ex-primeiro-ministro.
Hoje, estão os dois amarrados a um passado desastroso.
A reabilitação do ex-primeiro-ministro socialista ilustra a forma como o PS vive em circuito fechado.
Que dizer das energias que Sócrates gastou ao país num ensaio de reformas que pararam em 2007 e nunca se traduziram em mudanças estruturais?
E a demissão, logo em 2005, do ministro das Finanças Luís Campos e Cunha porque este queria o emagrecimento das despesas do Estado?
E a demissão, em 2008, de Correia de Campos porque tinha em marcha a reforma da saúde, com Sócrates a ceder aos interesses de Manuel Alegre e António Arnaut, ao ponto de estes terem indicado a sua comissária política Ana Jorge para ministra da Saúde?
E as ruinosas PPP?
E o eleitoralismo nas legislativas de 2009?
E o caso Tagus Park?
E a licenciatura na Universidade Independente? E o professor António Morais? E o teste de inglês técnico? (Sócrates nada fica a dever a Relvas)
E o processo Freeport, que um colectivo de juízes do Montijo pediu para ser de novo investigado mas cuja reabertura foi recusada pela PGR, ainda dirigida por Pinto Monteiro?
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O Documento de Coimbra que selou a paz entre António José Seguro e António Costa iniciou o processo de reabilitação de José Sócrates.
A defesa de Sócrates foi o pretexto que António Costa encontrou para desafiar Seguro, que não iria mexer uma palha pelo ex-primeiro-ministro.
Hoje, estão os dois amarrados a um passado desastroso.
A reabilitação do ex-primeiro-ministro socialista ilustra a forma como o PS vive em circuito fechado.
Que dizer das energias que Sócrates gastou ao país num ensaio de reformas que pararam em 2007 e nunca se traduziram em mudanças estruturais?
E a demissão, logo em 2005, do ministro das Finanças Luís Campos e Cunha porque este queria o emagrecimento das despesas do Estado?
E a demissão, em 2008, de Correia de Campos porque tinha em marcha a reforma da saúde, com Sócrates a ceder aos interesses de Manuel Alegre e António Arnaut, ao ponto de estes terem indicado a sua comissária política Ana Jorge para ministra da Saúde?
E as ruinosas PPP?
E o eleitoralismo nas legislativas de 2009?
E o caso Tagus Park?
E a licenciatura na Universidade Independente? E o professor António Morais? E o teste de inglês técnico? (Sócrates nada fica a dever a Relvas)
E o processo Freeport, que um colectivo de juízes do Montijo pediu para ser de novo investigado mas cuja reabertura foi recusada pela PGR, ainda dirigida por Pinto Monteiro?