António José Seguro defendeu a aplicação de "princípios de inspiração federal" na Europa. O líder socialista falava num almoço do American Club, em Lisboa.
O secretário-geral do PS nunca escondeu as suas preferências por um modelo federal de Europa e hoje, num almoço promovido pelo American Club, pela Associação de Amizade Portugal-EUA e pela American Chamber of Commerce, voltou a fazê-lo.
"A Europa tem sido construída por pequenos passos, na base da intergovernamentalidade entre estados. Esse tempo acabou, temos de voltar à ousadia europeia", defendeu António José Seguro. Apontando a possibilidade de o Banco Central Europeu poder emprestar dinheiro diretamente aos estados-membros e uma gestão europeia da dívida pública como dois exemplos "que ajudam a compreender que a União Europeia deve sr constituída na base da solidariedade e da igualdade, que são princípios do federalismo".
Seguro descreveu a UE como "uma associação de estados sui generis", onde convivem elementos de natureza confederal e outros de natureza federal, uma "ambiguidade" que, no seu entender, torna a Europa "imperfeita e deficitária no uso dos seus instrumentos".
É tempo, pois, para uma clarificação, acrescentou: "precisamos de aplicar na Europa os princípios de inspiração federal e olhar para a soberania sem preconceitos".
Já em resposta a perguntas da audiência, o líder do PS afirmou que "as próximas europeias são decisivas para que os europeus decidam que Europa querem no futuro". E garantiu ir trabalhar "afincadamente" para isso: "ter um projeto para Portugal significa também ter um projeto para a Europa", concluiu.
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António José Seguro defendeu a aplicação de "princípios de inspiração federal" na Europa. O líder socialista falava num almoço do American Club, em Lisboa.
O secretário-geral do PS nunca escondeu as suas preferências por um modelo federal de Europa e hoje, num almoço promovido pelo American Club, pela Associação de Amizade Portugal-EUA e pela American Chamber of Commerce, voltou a fazê-lo.
"A Europa tem sido construída por pequenos passos, na base da intergovernamentalidade entre estados. Esse tempo acabou, temos de voltar à ousadia europeia", defendeu António José Seguro. Apontando a possibilidade de o Banco Central Europeu poder emprestar dinheiro diretamente aos estados-membros e uma gestão europeia da dívida pública como dois exemplos "que ajudam a compreender que a União Europeia deve sr constituída na base da solidariedade e da igualdade, que são princípios do federalismo".
Seguro descreveu a UE como "uma associação de estados sui generis", onde convivem elementos de natureza confederal e outros de natureza federal, uma "ambiguidade" que, no seu entender, torna a Europa "imperfeita e deficitária no uso dos seus instrumentos".
É tempo, pois, para uma clarificação, acrescentou: "precisamos de aplicar na Europa os princípios de inspiração federal e olhar para a soberania sem preconceitos".
Já em resposta a perguntas da audiência, o líder do PS afirmou que "as próximas europeias são decisivas para que os europeus decidam que Europa querem no futuro". E garantiu ir trabalhar "afincadamente" para isso: "ter um projeto para Portugal significa também ter um projeto para a Europa", concluiu.