PS: primeiro combate entre Seguro e Assis trava-se na eleição do líder parlamentar

20-06-2011
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Hoje, ao fim da manhã, na sede nacional do PS, o presidente do partido, Almeida Santos, não conseguiu juntar à mesma mesa António José Seguro e Francisco Assis por este último ter participado numa reunião da conferência de líderes ainda na qualidade de líder parlamentar cessante.

À saída da sede nacional do PS, Almeida Santos disse aos jornalistas que falou pessoalmente com Seguro e apenas por telefone com Assis.

“A solução é a única que eu já imaginava que havia acordo: marca-se um dia para se apresentarem candidaturas [ao cargo de líder parlamentar interino], marca-se uma hora para se votar e está o caso arrumado”, declarou o presidente do PS.

Almeida Santos manifestou depois a sua convicção que “haverá várias candidaturas” e referiu aos jornalistas que dos dois sectores em disputa no PS já lhe falaram em nomes para o lugar de líder parlamentar interino, embora se tivesse recusado a identificá-los.

“Como compreendem não vou fazer isso [identificar os nomes]. É o grupo parlamentar do PS que decide e quem vai apresentar as candidaturas ao lugar [de líder parlamentar interino] são os próprios candidatos”, disse.

Interrogado se foi mesmo impossível haver consenso entre Seguro e Assis, o presidente do PS respondeu com uma nota de humor: “Então foi logo impossível juntá-los por que o Assis ficou na conferência de líderes”.

“Chegamos a este acordo, apenas de método, mas é um acordo lógico. As votações vão decidir”, disse.

Nas votações os deputados socialistas vão eleger um líder parlamentar interino, um candidato a vice-presidente da Assembleia da República e um secretário da mesa do Parlamento.

Elementos próximos de António José Seguro manifestaram à agência Lusa estranheza pelo facto de Francisco Assis ter participado hoje numa reunião da conferência de líderes, já que na maioria das vezes o ainda líder parlamentar cessante faz-se substituir por um dirigente da sua bancada.

“Logo hoje que tinha esta reunião, Assis resolveu estar na conferência de líderes”, disse.

Já o presidente do PS, Almeida Santos, procurou dar uma razão para a ausência de Assis na reunião consigo e com Seguro na sede do PS.

“Assis não esperava que a conferência de líderes começasse tão tarde e durasse tanto tempo”, alegou Almeida Santos.

Eleição depois de posse do Governo

O Secretariado Nacional do PS vai tentar adiar a eleição do líder parlamentar interino da bancada socialista para quarta-feira, uma vez que 25 dos 74 deputados eleitos pelo PS nas eleições legislativas ainda serão membros do Governo cessante liderado por José Sócrates, razão pela qual não podem ainda participar na votação do líder parlamentar interino.

Sendo provável que o novo Governo, liderado por Pedro Passos Coelho tome posse na terça-feira, a direcção dos socialistas encarava como melhor solução que a eleição do líder parlamentar interino se fizesse depois desta cerimónia, já com todos os deputados eleitos pelo PS empossados no seu lugar.

Para um membro do Secretariado Nacional do PS, na segunda-feira, os deputados socialistas apenas deverão indicar nomes que vão a votos nesse dia para órgãos da Assembleia da República, caso da figura do vice-presidente do Parlamento.

Notícia actualizada às 14h34

Hoje, ao fim da manhã, na sede nacional do PS, o presidente do partido, Almeida Santos, não conseguiu juntar à mesma mesa António José Seguro e Francisco Assis por este último ter participado numa reunião da conferência de líderes ainda na qualidade de líder parlamentar cessante.

À saída da sede nacional do PS, Almeida Santos disse aos jornalistas que falou pessoalmente com Seguro e apenas por telefone com Assis.

“A solução é a única que eu já imaginava que havia acordo: marca-se um dia para se apresentarem candidaturas [ao cargo de líder parlamentar interino], marca-se uma hora para se votar e está o caso arrumado”, declarou o presidente do PS.

Almeida Santos manifestou depois a sua convicção que “haverá várias candidaturas” e referiu aos jornalistas que dos dois sectores em disputa no PS já lhe falaram em nomes para o lugar de líder parlamentar interino, embora se tivesse recusado a identificá-los.

“Como compreendem não vou fazer isso [identificar os nomes]. É o grupo parlamentar do PS que decide e quem vai apresentar as candidaturas ao lugar [de líder parlamentar interino] são os próprios candidatos”, disse.

Interrogado se foi mesmo impossível haver consenso entre Seguro e Assis, o presidente do PS respondeu com uma nota de humor: “Então foi logo impossível juntá-los por que o Assis ficou na conferência de líderes”.

“Chegamos a este acordo, apenas de método, mas é um acordo lógico. As votações vão decidir”, disse.

Nas votações os deputados socialistas vão eleger um líder parlamentar interino, um candidato a vice-presidente da Assembleia da República e um secretário da mesa do Parlamento.

Elementos próximos de António José Seguro manifestaram à agência Lusa estranheza pelo facto de Francisco Assis ter participado hoje numa reunião da conferência de líderes, já que na maioria das vezes o ainda líder parlamentar cessante faz-se substituir por um dirigente da sua bancada.

“Logo hoje que tinha esta reunião, Assis resolveu estar na conferência de líderes”, disse.

Já o presidente do PS, Almeida Santos, procurou dar uma razão para a ausência de Assis na reunião consigo e com Seguro na sede do PS.

“Assis não esperava que a conferência de líderes começasse tão tarde e durasse tanto tempo”, alegou Almeida Santos.

Eleição depois de posse do Governo

O Secretariado Nacional do PS vai tentar adiar a eleição do líder parlamentar interino da bancada socialista para quarta-feira, uma vez que 25 dos 74 deputados eleitos pelo PS nas eleições legislativas ainda serão membros do Governo cessante liderado por José Sócrates, razão pela qual não podem ainda participar na votação do líder parlamentar interino.

Sendo provável que o novo Governo, liderado por Pedro Passos Coelho tome posse na terça-feira, a direcção dos socialistas encarava como melhor solução que a eleição do líder parlamentar interino se fizesse depois desta cerimónia, já com todos os deputados eleitos pelo PS empossados no seu lugar.

Para um membro do Secretariado Nacional do PS, na segunda-feira, os deputados socialistas apenas deverão indicar nomes que vão a votos nesse dia para órgãos da Assembleia da República, caso da figura do vice-presidente do Parlamento.

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